quarta-feira, 20 de abril de 2011

Prêt-à-Porter

Ontem, dia 19/04 vimos no Sesc Ribeirão Preto (SP), as perfomances "Prêt-à-Porter", desenvolvido pelo diretor Antunes Filho.
 Prêt-à-Porter expõe a síntese do método do ator, por meio de apresentação de cenas naturalistas, além de explanações sobre técnicas interpretativas e a ideologia que fundamentam o trabalho.
 Os atores, são ao mesmo tempo, atores, autores e diretores, pois tem a responsabilidade de encontrar o tema desejado, além de desenvolver através de improvisações e ainda se auto-dirigir. Eles, porém, tem um trabalho muito além de apenas criar e desenvolver, tendo ainda, que ler sobre filosofia e retórica, e ainda, leitura de clássicos da dramaturgia mundial, exercícios corporais e o desenvolvimento das técnicas vocais e de respiração.
 E na performance de hoje, teve 3º movimentos:
1- Adorável Callas - Enfermeira passa mais um dia cuidando da renomada artista.
2- O homem das viagens - Senhorita convida recém-conhecido para o chá da tarde.
3- Cruzamentos - Empresário, traumatizado por conflitos no Oriente, estabelece estranha relação com um de seus funcionários.

 Perfomances feitas sem parafernálhas, luzes, fumaça e etc, sem mega produções, mas somente com uma simples iluminação, bem como cenário, sendo o foco da perfomance e a principal intenção, ver o trabalho do ator, que com coisas externas acentuadas (iluminação e etc), deixavam o ator em 2º plano. Um trabalho que é trabalhado por muito tempo, com atores se desprogramando de tudo o que fez antes, para não influenciar no resultado final da perfomance, onde o ator aprende a representar o natural, e não a ser natural.
 E basicamente foi isso...ótimos atores, fazendo o que realmente tem que ser feitos, serem atores.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Seminário

 Na aula de ontem, dia 18/04, foi o primeiro dia da apresentação dos seminários. E começou muito bem por sinal.
 O primeiro grupo a se apresentar, foi da Stephanie, Fernanda e Bianca, com o tema "Shakespeare". Um produção externa muito boa e bonita por sinal, com um texto já na porta de entrada da sala de aula, falando sobre ele, com velas acessas, luz apagada, e cada um pegando uma frase escrita por ele, assim que entrava em sala.
 Falou-se sobre a trajetória dele, dentre outras coisas mais. Mas infelizmente, talvez a única coisa que pecou, foi a questão da voz, onde estava por muitas vezes muito baixo, não dando para as pessoas que estavam no fundo ouvirem, o que acabava fazendo perder o foco do assunto, bem como no vídeo apresentado, onde tinha partes também, que não se ouvia muito bem. Mas um trabalho muito bem feito e com o êxito talvez esperado pelo Ulisses.
 Depois, tivemos meia hora, formarmos os grupos dos seminários que ainda teriam que se apresentar, para a rotineira discussão do que já foi feito e o que ainda terá que ser feito. E após o intervalo, antes da apresentação do 2º grupo, falou-se rapidamente sobre a questão de termos que ler sobre os seminários que ainda serão apresentados, para podermos tirarmos eventuais dúvidas e também em relação a pesquisa do seminário, onde temos que ir a fundo, para termos um conhecimento e uma bagagem boa, e que se nota com certeza, o grupo que pesquisou o assunto corretamente ou não. E também, rapidamente, falou sobre o espetáculo que veriamos no Sesc (Pret-à-Porter).
 Após, foi a vez do grupo da Gabriela Vansan, Talita Helena e Suriya, com o tema "Existencialismo e Teatro Épico". Fizeram um trabalho mais simples, porém muito objetivo. Foi dividido em três partes, com todas falando em sequência. Mas porém, o grupo talvez ficou um pouco prejudicado, pois, pode-se notar, que uma das integrantes, não estava com o tema proposto bem entendido, o que acabava lendo o que estava no slide, e talvez se atrapalhando um pouco. Mas nada que tenha atrapalhado o seminário, pois as partes anteriores, com certeza, satisfez o que tinha sido pedido. Um tema bem complexo também, mas que com muita pesquisa, podemos entender muito bem o que se tratava o tema.
 E por fim, a única coisa que se pode dizer, é que os dois grupos estão de parabéns, pois o que se viu ontem, foram seminários repletos de pesquisas, um, com uma certa dúvida, se nunca saber realmente, qual fato era verdadeiro ou não, muitas suposições, com muitas dúvidas...e o outro, com um tema bem complexo também, mas que com pessoas hiper comprometidas, conseguiram tornar o difícil, ao menos, um pouco trabalhoso.
 Parabéns...e que venha os próximos seminários.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Prosa de Saberes, com Graça Berman.

 No dia 14/04 (quinta-feira), foi realizado pela Oficina Cândido Portinari e Instituto do Livro, o projeto Prosa de Saberes na biblioteca Padre Euclides, com a atriz, dramaturga e diretora de teatro, Graça Berman. A mediação é do jornalista e publicitário Romilson Madeira. Paulista, Graça Berman é formada em artes cênicas e língua e literatura portuguesas. Fundadora da companhia “Letras Em Cena”, começou o trabalho profissional no teatro em 1982 e posteriormente integrou o Centro de Pesquisa Teatral, coordenado por Antunes Filho. Ganhou o Prêmio Estímulo de Dramaturgia da Secretaria de Estado da Cultura para escrever “A Bola da Vez: Plínio Marcos”, adaptação teatral de contos e crônicas do autor sobre futebol.No cinema, atuou em “Sábado”, de Ugo Giorgetti, e “A Grande Noitada”, de Denoy de Oliveira. Na televisão, fez novelas na TV Globo, SBT e Record, além de ter realizado oficinas teatrais com Val Folly, Antonio Bivar, Alexandre Mate, Gerald Thomas, Renata Soffredini e Marco Antônio Rodrigues.
Graça Berman, em 1996, criou na Cooperativa Paulista de Teatro a "Cia. Letras Em Cena", que realizou os seguintes trabalhos "Memórias Póstumas de Brás Cubas", adaptação de Zaira Barbosa e Linei Hirsch, que também assinou a direção; "Maria Quitéria", de Marici Salomão e direção de Fernando Peixoto; "Vermouth", de Aimar Labaki e direção de Gianni Ratto; "Quero a Lua", de Tatiana Belinky e direção de Kiko Jaess; "Nossa Vida é uma Bola", de vários autores e direção de Imara Reis; "Trecos e Truques", texto e direção de Wilma de Souza; "A Claque", de Paulo Jordão e direção de Fernando Neves e "Nos Campos de Piratininga", de sua autoria e Renata Pallottini , direção de Imara Reis.
 Em 2008, ganhou o Prêmio Estímulo de Dramaturgia da Secretaria de Estado da Cultura para escrever "A Bola da Vez: Plínio Marcos" , adaptação teatral de contos e crônicas do autor sobre futebol . Foi apresentadora da série "História da Educação", na Rede SESC-SENAC de Televisão. No cinema, atuou em "Sábado", de Ugo Giorgetti, e "A Grande Noitada", de Denoy de Oliveira. De 1988 a 1994, representou o SATED-SP na Comissão Estadual de Teatro, no Conselho Municipal de Cultura, e nas discussões sobre legislação cultural no Congresso Nacional, na Assembléia Legislativa e na Câmara Municipal. Além de ter ministrado várias oficinas e cursos sobre práticas teatrais, foi jurada de teatro em várias edições do Mapa Cultural da Secretaria de Estado da Cultura.
 No bate papo, falou um pouco de tudo, respondendo a algumas perguntas propostas pelas pessoas presentes, como por exemplo: "Fazer teatro é uma luta inglória?", dentre outras. Falou sobre fazer teatro, que é trabalhar, trabalhar e trabalhar, acertar e errar, se sujar, se entregar e etc. Da questão de aprender a andar no palco, a não conversar nas coxias, do seu início como "figurante" no teatro.
 Um ponto bem legal, foi em relação a aulas dadas na Febem, onde aprendeu muita coisa, pois os detentos não conheciam livros, teatro, cinema, e então, preparou aulas com músicas, que era uma coisa que ouviam bastante quando estavam reclusos.
 Falou também das Leis de incentivos, e de ter uma rotina diária no teatro, de como faz com que seus atores melhorem, procurando buscar os pontos fracos de cada um e expondo isso para cada um deles, para que cada um também, possa fazer o seu "dever de casa", quando está ensaiando alguma peça, pois é nos ensaios que temos que criar alguma coisa, o que não acontece geralmente, onde atores deixam pra decorar textos enquanto ensaiam.
 E como um dos últimos tópicos, foi em relação a uma pergunta feita "A culpa da falta de platéia no teatro, é do próprio teatro?". E com unânimidade, a resposta foi sim. Pois hoje em dia, é quase raro, exagerando um pouco, ver um teatro bom, de qualidade. E com isso, as pessoas não vêem motivos para irem ao teatro, o que é muito ruim para a nossa classe.
 Básicamente foi isso...ao final, tirou uma foto com todos do grupo....
 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mais um dia de aprendizado...

 Hoje iniciamos a aula, ao inverso do que sempre fazemos. Montamos os grupos primeiro, discutimos o que tinha que ser discutido sobre o seminário que estamos montando.
 Depois, começamos a ver um documentário da TV Cultura, onde Antunes Filho falava sobre a técnica do desequilibrio, que tinha o intuito de descontituir qualquer vício do ator, desestruturar o corpo, mas claro, fazendo-a repetidamente, procurando sempre trabalhar a respiração, a pausa.
 Logo após, falou rapidamente no documentário, sobre o corpo, a voz, a diferença de uma cena, no método de Stanislavski (sentir a cena) e de Bertold Brecht (3º pessoa "narrando" a cena).
 Passou rapidamente também, sobre alguns diretores estrangeiros, como Tadashi Suzuki, Bob Wilson, Eugenio Barba, Richard Foreman, Nicolas Stemann e sobre Pina Bausch, pelo qual, começamos a ver um filme, onde tinha uma grande influência artística dela, que se chama "Fala com Ela", de Pedro Almodóvar.
 E além desse pequeno trecho que vimos desse filme, passamos um pouco também, por uma turnê que apresentou no Brasil, com o espetáculo que se passou na Bahia, e que tinha atrizes-dançarinas brasileiras, e que as mesmas, sentiram a diferença dessa peça, para outras que já fizeram fora do Brasil.
 Básicamente foi isso...até conversamos sobre a possível ida do grupo para São Paulo, assistir uma apresentação dela, mas como está muito em cima, ficará dificil para todos, ou, pra quase todos.
 E vale lembrar, que amanhã a aula será externa, na rua Visconde de Inhaúma, no Edificio Padre Euclides, na Oficina Cultural...valeu pessoalll

terça-feira, 12 de abril de 2011

Valsa nº 6 - Nelson Rodrigues...

 Começamos a nossa aula de hoje com o João Paulo, talvez de uma forma diferente. Pra quem estava acostumado a ficar descalço, cair no chão, andar no espaço, dentre outras coisas mais, fizemos uma coisa talvez "diferente" na aula.
 Formamos um círculo e começamos a fazer uma leitura branca da "Valsa nº 6 de Nelson Rodrigues". A real intenção de mudar um pouco o ritmo da aula, foi talvez, porque a turma está perdendo bastante a concentração nas aulas, tanto de interpretação, quanto a de História de Teatro e também a de expressão corporal.
 E com esse texto, teríamos que ter o máximo de concentração possível, pois era um texto muito "complexo", que parecia, que quanto mais você lia, mais se complicava no entendimento. Opiniões diversas, pontos de vistas diferentes, o que é muito bom.
 Leitura Branca = uma leitura sem intenção. Falando normalmente. Um texto que quando do teatro contemporâneo, contém rubricas (indicações) para a cena ou a fala dita, ao contrário do teatro grego, que já contém a didascália (não contém indicações, mas sim mostramos com os próprios gestos ou falas, o que queremos fazer).
 Formamos cinco grupos, pelos quais deveríamos responder a duas perguntas cada sobre o texto, como segue abaixo:

Grupo 1 - Renan, Júnior, Suriya, Hezrom e Bianca. (Perguntas 4 e 10)
Grupo 2 - Diego, Louis, Renata, Fernanda e Gabriela Vansan (Biba). (Perguntas 3 e 5)
Grupo 3 - Carioca, Andréia, Gabriela, Vilsinho, Lynno e Juli-Gaga. (Perguntas 2 e 7)
Grupo 4 - Giovanna, Gleici, Lê, Douglas e Lica. (Perguntas 6 e 9)
Grupo 5 - Rafael, Nadya, Helena, Stephanie, Gisele, Marina e Pipo. (Perguntas 1 e 8)

Perguntas:

1- Quem matou Sônia?
2- Quem é Paulo?
3- Do que Sônia morreu?
4- Quem é Sônia?
5- Por que um vestido persegue Sônia?
6- Por que Sônia perseguia a mocinha?
7- Sônia ama (odeia) Paulo?
8- O médico era pedófilo?
9- Por que a Valsa nº 6?
10- Sônia era louca?

 E depois de várias opiniões, ficou de lição de casa, que temos que ler o texto e pesquisar sobre, para discutir individualmente em sala de aula, na próxima aula em sala de aula, que será no dia 26/04 (terça-feira). E além disso, temos também, que escolher uma pequena cena desse texto, e levarmos pronta no mesmo dia acima, para possível apresentação. Porém, temos uma direção a seguir, pois podemos pesquisar sobre Sabato Magaldi, um crítico ótimo de Nelson Rodrigues, pelo qual podemos entender muito melhor o texto a ser lido.
 Para fechar, teremos na aula de quinta feira, dia 14/04, às 19 horas, na rua Visconde de Inhaúma n. 490, 1º andar, na Oficina Cultural Cândido Portinari (Edifício Padre Euclides), uma "Prosa de saberes, com Graça Berman", porém uma atividade externa, com presença obrigatória de todos.

E é isso galera...vamos estudar !!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Diretores / encenadores ...

 Começamos a aula de hoje, falando rapidamente sobre os diretores, ou como alguns preferem, encenadores, artistas, designer cênico, enfim. O que se via antes do TBC, era que se privilegiava sempre o ator, e não o diretor. Após essa vinda do TBC para o Brasil, veio junto os diretores internacionais, que procuraram ter uma preocupação maior em relação a técnica do ator.
 Se via, duas visões de encenador:
1- o que era fiel ao texto
2 - o que fazia "loucuras" com o texto, criava em cima dele (não era somente texto)
 Falamos após sobre "Prêt-à-Porter" (Alta costura), que se tem sempre 2 atores em cena. Temos que ter em mente, que "Prêt-à-Porter", não é um exercício cênico, mas sim, um processo de trabalho do ator. Tem sempre um começo, um meio, mas nunca tem um fim (segundo Antunes Filho).
 O que se via, é que antes, existia muita imagem, iluminação, coisas externas, mas que o ator estava sendo esquecido, e com isso, procurou buscar a essência do ator.
 Busca sempre o texto com arte. A arte está sempre recoberta por algum mistério. Não adianta ser apenas um teatro bonitinho.
 Sabe-se que, quem está no palco, não é somente ator, mas também diretor e autor das próprias cenas. Buscam sempre com isso, uma inversão de papéis. O ator é dono de tudo, faz o seu sonho. Ele aprende a representar o natural, e não ser natural, o que é muito diferente.
 Os exercícios corporais, tem como finalidade também, de desprogramar o corpo, para que tudo que seja criado pelo o ator, seja melhor pensado, e que não seja também improvisado.
 Os dois atores são os donos da razão. Tem que haver esse embate entre eles. O que se vê muito, é o estudo retórico e filosófico, pois a cena tem que ter uma profundidade humana, uma poesia.
 Após, passamos rapidamente sobre alguns diretores, como Julian Beck, Hugo Rodas, Peter Brook, Yoshi Oida, Ellen Stewart (diretora do La Mama), Robert Lepage, Victor Garcia, dentre outros.
 E como sempre pra encerrar a aula, formamos os grupos para discutirmos o que já foi feito e o que será feito em relação aos seminários. E o meu grupo hoje, teve uma grande ajuda, do Fabrício Flóro, que é formado em Letras na Unifran, e está fazendo mestrado também. Nos deu grandes dicas, abriu mais a nossa mente...muito obrigado por isso também.
 E enfim, faltando algumas coisas acredito, consegui colocar o blog em dia...agora é manter, para não me xingarem né...valeuuuuuuuuuuuuuuuuuu

Documentário - TV Cultura : "O Teatro vai morrer?"

 Iniciamos a aula do dia 07/04 com um documentário da TV Cultura. Falava sobre várias coisas, dentre elas, a improvisão, a interpretação.
 Começou com várias opiniões sobre o teatro, se ele iria morrer ou não.Opiniões praticamente unânimes...dizendo que o teatro, nunca irá morrer. Passamos por várias diretores, como Ulisses Cruz, Zé Celso, Antunes Filho e alguns atores também.
 Uma peça boa nunca se esquece...isso é a pura verdade. O espetáculo em si, não é a história e sim os atores.
 No teatro, tem que haver um conflito (interno ou externo), ou seja, um embate dos que lutam. E daí a pergunta: " É possivel existir teatro sem conflito?"..pensem nisso. Não precisa ser necessáriamente um conflito, mas talvez um certo desequilibrio.
 Passou uma cena de dois atores no centro de São Paulo, onde faziam duas cenas...uma onde estavam namorando, que para todos era normal; e a outra, em que estavam discutindo, brigando, onde até se formou uma roda entre eles...o que despertou a curiosidade de todos.
 Falou-se um pouco sobre a tragédia (tragoidia) / canto do bode - grego e também do drama, pois não existe drama sem conflito e sem dramaturgo, não tem drama.
 Vimos um pouco sobre Shakespeare, sobre Nelson Rodrigues, que por sinal, tinha medo de que as suas obras, após sua morte, fossem montada por Antunes Filho.
 Passamos um pouco mais sobre outros diretores nacionais e após, fizemos a tradicional rodinha dos grupos, discutindo sobre o seminário.
 E por enquanto, foi só...

"A Bela do Palco"

 Na aula do dia 06/04, como o professor Ulisses não pode comparecer, o João Paulo deu aula no lugar dele.
 Começamos a aula, com a leitura do texto "Espirito de Coletividade - autor: Eugenio Kusnet", que representa bem, os "problemas da aula anterior".
 E vimos um filme maravilhoso por sinal, chamado "A Bela do Palco". Um filme que nos deu uma aula de interpretação, dentre outras coisas. Uma história linda, onde as mulheres, não podiam representar as mulheres no palco, devendo todos os papéis femininos, ser representados por homens.
 Uma história, que ia se desenrolando no decorrer da trama, e com um final muito emocionante por sinal. Então, já está ai uma dica do JP. Assistam esse filme, lição de casa.
 E além desse filme, que já é uma obrigação de se ver, temos que levar para a aula do dia 12/04 o texto "Valsa n.6 - Nelson Rodrigues", para ser discutido em sala de aula.
 E favor, não esquecer de entregar os relatórios em mãos para o JP das aulas anteriores...valeu...!!!

Aula de Interpretação...

"Aula de Interpretação...

por João Paulo Honorato Fernandes

Iniciamos na Quadra com exercícios de ritmo e atenção (Escravos de Jó).

Depois os alunos foram apreciar os manequins que os alunos de moda desenvolveram. Cada um deveria escolher, livremente, o modelo que mais havia gostada. Fiz uma entrevista individual para descobrir os motivos que levaram a escolher aquele modelo. Quando não era convincente o aluno deveria procurar outro modelo. Formamos assim 3 grupos com "gostos" parecidos.

Voltamos para a sala e a partir de 1 imagem, diferente para cada grupo, deveria ser criada uma cena.

Após o processo de criação fomos aprimorando, sugeri algumas alterações e depois experimentamos no intervalo.

Na volta discutimos como havia sido todo o processo. Alguns alunos realtaram a dificuldade em falar e ouvir, outros a questão da presença em cena.

Realmente essas foram as duas questões que mais me tocaram. ESTAR EM CENA. Postura, Objetivo, Relação com o outro e com a platéia!
E trabalhar em grupo... Realmente algo muito complexo. Saber a hora de falar e de ouvir. Encontrar o meu espaço e permitir que o outro também encontre. Teatro é trabalho em equipe e precisamos aprender ainda muito nessa área..."

"Gaivota" ... a continuação.

 Na aula do dia 04/04, continuamos a ver o vídeo "Gaivota". Pegamos várias dicas, como por exemplo, de sabermos o que estamos fazendo em relação ao personagem...pois mtos atores, acabam nem sabendo o que estão fazendo em cena...ficam dando o texto, sem ao menos saber o que está dizendo.
 Mostrou os problemas que eles, atores consagrados de várias gerações, enfrentam para montar um espetáculo. Local de ensaio, figurinos...tudo o que nós enfrentamos, eles tb enfrentam. Se viu também, com a diversidade de gerações, os conflitos que haviam entre eles...coisas boas, opiniões e visões diferentes umas das outras, o que é maravilhoso, estar num grupo, onde todos discutam sobre o assunto, tudo em prol do crescimento do espetáculo.
 Falou também sobre o trabalho do ator, que tem que fazer o seu papel primeiramente sozinho, várias vezes, para depois colocar no grupo o que está pretendendo.
 Se via muito também, a determinação que tinham que ter, a coragem para superar todos os obstáculos, e que não era poucos.
 E basicamente é isso...escrever uma coisa, uma semana depois não é fácil...desculpa ai galera pela demora...prometo deixar sempre em dia para todos o nosso blog.