quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Depois daquela viagem...








  •  Hoje assisti a peça "Depois Daquela Viagem" nos SESC Santana. Um tema tratado com bastante delicadeza, juntando momentos descontraídos, para falar de um fato bem tenso. É uma h
    istória baseada na auto-biografia homônima de Valéria Polizzi, a montagem apresenta a história de uma adolescente que aos 16 anos se descobre soropositiva. A peça relata com bom humor e descontração as vivências com os amigos, os namoros, o despertar da sexualidade, a angústia diante dos exames e muitas outras coisas que atormentam qualquer adolescente. Dramaturgia: Dib Carneiro Neto. Direção geral e musical: Abigail Wimer. Direção de atores: Silen de Castro.Assistente de direção: Alcione Alves.Cenário e figurino: Márcio Medina.Iiluminação: Domingos Quintiliano. Direção de produção: Roseli Tardelli. Produção: Maurício Barreira.Assistente de produção: Gabriela Palumbo. Elenco: Camila Minhoto, Carol Capacle, Charlene Chagas, Daphne Bozaski, Eliot Tosta, Geraldo Rodrigues, Giovani Tozi, Leonardo Stefannini, Maria Bia, Mariana Leme, Naiara de Castro, Osvaldo Antunes, Rafael Sola e Renata Fasanella.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Sessão de Terapia, direção Selton Mello


 
 Ambientada num consultório de psicanálise, a série de ficção acompanha o dia a dia profissional e pessoal do terapeuta Theo, interpretado por Zécarlos Machado. Exibida diariamente, cada episódio da trama será marcado pela história de um de seus pacientes e o último episódio da semana trará sempre uma avaliação do terapeuta Theo feita por sua supervisora Dora, papel de Selma Egrei. Dirigida por Selton Mello, a trama é uma versão brasileira da série israelense "Be Tipul", de Hagai Levi, sucesso de audiência e crítica em 30 países.
Mais um trabalho inigualável dessa nova safra de diretores brasileiros...

Para onde seguir?



Em muitos momentos da vida sofremos o drama da indecisão. Partir para o escuro ou continuar na clareza, sendo que vê que realmente não a quer?
Às vezes o medo da iniciativa prejudica o sucesso do seu futuro. Devemos seguir o que o coração nos manda. Arriscar...sem medo de perder. É com as dificuldades que cresceremos e que aprenderemos os percalços da vida.
Acredito que temos que nos preparar para as coisas boas e ruins. Mas quando se tem ao seu lado, pessoas que o ajudam a enfrentar a vida, tudo fica menos difícil.
Abandonar uma profissão, família e amigos, por conta de um sonho...quer dizer que esse sonho realmente é muito importante para você e que realmente tem que correr atrás dele, pois lá na frente, não terá arrependimentos dessa decisão.
E quem estiver ao seu lado de verdade, apoiará a sua decisão e o fará mais forte para conquistar o tão e quisto sonho.

Que sigo os seus passos na hora em que realmente deva seguir. Tudo no seu momento certo.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Início do Módulo de Maquiagem

 Hoje tivemos o início do módulo de maquiagem dado pela a professora Nathália Fernandes. Foi uma aula bem gostosa e agradável. Começamos com um bate papo rápido, onde podemos tirar as dúvidas que tínhamos quanto ao material e ao grupo que estávamos durante todo esse processo que ainda está por vir.
 Após começamos a ver rapidamente o contexto histórico em relação a maquiagem, os diferentes jeitos que se usavam, o motivo pelo qual usavam e tudo mais. Uma introdução muito importante para sabermos o que estamos fazendo. E nessa introdução falou-se também da maneira que (em tese) devemos usar a maquiagem, mas tudo isso variando de pessoa pra pessoa.
 E já tivemos hoje um exercício prático, tendo como referência o contexto histórico passado anteriormente. Deveríamos escolher um período clássico e tentar reproduzir ou fazer uma maquiagem que se assemelhasse ao período escolhido. Resultado: DESASTRE TOTAL. Particularmente não sei usar nada de maquiagem, nunca usei e muito menos sei pra que serve. Talvez seja isso que esteja sendo gostoso para mim, ou pelo menos foi na primeira aula. Esse desafio de aprender algo que é aterrorizante pessoalmente falando.
 Já temos para a próxima aula, que será amanhã (18/04) que levar fotos ou imagens de velhos com diferentes características no rosto, podendo-nos até levar acessórios que nos ajudem nesse tal caracterização, como por exemplo, lenços ou chapéus ou até levar diferentes idéias de maquiagem, caso não tenhamos o que nos foi pedido, tentar fazer tal item ser substituído por outro, o que irá da nossa imaginação e experiência. E também já sabemos o conteúdo que iremos estudar nos próximos encontros, como segue abaixo:
- Parte teórica
- Anatomia da face
- Espaço físico
- Produtos básicos
- Maquiagem bidimensional.

Ufa...to empolgado...e me sentindo um ceguinho no escuro tentando enxergar algo...vamo que vamo !!!

Dia D...

 Na aula de ontem, ou melhor, no bate papo de ontem, ocorreu o tão temido "Dia D". Foram explanadas para a turma sugestões, críticas, elogios (poucos por sinal) e tudo mais, para que pudéssemos a partir de agora tentar ter uma outra postura enquanto ator e profissional artístico.
 Já iniciamos o bate papo com a seguinte frase "Ser ou não ser (atriz/ator), eis a questão!". Devemos nos fazer essa pergunta, para vermos se é realmente essa vida que queremos seguir, pois nota-se em algumas pessoas que ainda paira essa pequena dúvida.
 Foi um dia talvez um pouco tenso, mas onde vimos algumas coisas já detectadas anteriormente, pelo menos por mim e que agora só nos resta buscar o aprimoramento de tais falhas e seguir adiante. Talvez eu tenha saído com o sentimento de não ter feito nada no ano que se passou, o que não concordo, onde posso até ter caído de rendimento durante o ano, por fatores internos em sala de aula e até fora dela, mas onde a dedicação e empenho não faltou em momento algum.
 Agora é partir para a nossa montagem final, onde faremos o texto "Hamlet - William Shakespeare". Um grande desafio para toda a turma.

Prova do Módulo de Voz

 No dia 12/04/12 (quinta-feira) tivemos enfim o término do módulo de voz, o que no geral nos foi muito produtivo. Chegamos todos eufóricos para a apresentação, já com os devidos figurinos prontos e tudo mais. A partir disso, começamos a ensaiar para ver aonde chegaríamos.
 Partimos para a apresentação, onde fazíamos a parte da aula da Renata (sequência de ações + texto) e quando parássemos deveríamos dar o texto narrativo da aula do João Paulo. Foi uma prova bem legal, mas talvez um pouco cansativa por conta dos textos maus decorados, onde até um determinado momento estava legal, mas de um determinado ponto para frente já perdia a graça.
 Percebeu-se que o texto era o menos importante, mas deveríamos sim dar o texto com uma qualidade, respeitando as pausas e intenções do mesmo. Tivemos os já tradicionais problemas de respiração, onde a partir disso dava uma certa insegurança quanto ao texto dado. Algumas pessoas deram o texto na forma de mono-tom, contrariando o que havia sido pedido, onde não deveríamos atuar em cima dele, mas apenas dá-lo da maneira correta.
 Outra coisa que se viu muito também, foi o fato de algumas pessoas não saberem o texto que estavam dando, falando por falar, ou até em alguns casos, até sabendo do que se tratava o texto, mas não se fazendo entender pelo o público.
 Mas no geral acabou sendo uma experiência diferente e que temos que tirar vários aprendizados de tudo isso.

domingo, 15 de abril de 2012

Aula tensa...

 A aula do dia 11/04 (quarta-feira) começou de uma maneira um pouco tensa. Pois desde o começo do semestre nos foi passado um trabalho onde deveríamos entregar ao final do módulo de voz; módulo esse que se encerraria no dia seguinte (12/04). Mas a pedidos de nós alunos, foi dado um prazo de 15 dias para nós, devendo-nos entregar o trabalho no dia 26/04. Até que tal prazo foi por água abaixo pelo o coordenador, dizendo que, como teremos as nossas menções finais no próximo dia 16/04, com o encerramento das notas e tudo mais, não poderíamos entregar um trabalho posterior a essa data. E foi a partir daí que começou o bate papo caloroso.
 Talvez confiamos em uma coisa que não deveríamos confiar, que é o cronograma. Pois geralmente sempre nos é dado um prazo maior para a entrega de trabalhos, quando necessário. Mas dessa vez não seria possível fazer isso. E fomos cobrados de uma forma talvez não muito agradável. Entendo que temos que fazer sempre o que nos é mandado, mas não ser cobrados de irresponsáveis. Até porque o curso não é de uma matéria somente, são dadas várias coisas durante o curso e temos infelizmente, pouco tempo para fazer tudo.
 Particularmente falando, estou tentando me organizar melhor a cada dia que passa, já ocorrendo progresso do semestre passado para esse. E também temos projetos pessoais fora do curso e juntando tudo isso, fica inviável nos dedicar ou conseguir fazer tudo o que nos é pedido. Talvez seja fácil falar que quando trabalharmos só com isso temos que dar conta, até porque saberemos dos nossos compromissos e agendas, não marcando coisas a mais onde não daremos conta.
 E trabalhar com outro coisa que não tem nada a ver com o teatro e fora o resto que envolve a nossa vida é tudo bem complicado. Entendo o lado dos docentes, mas infelizmente tem que entender o nosso também. E não é justificativa ou dando desculpas, mas sim estou falando a realidade.
 Passado essa conversa, começamos a trabalhar com o texto e a sequência das cenas. Deveríamos fazer andando, a sequência das cenas e com o texto da aula da Renata e quando estivéssemos parados, dar o texto do João Paulo. E a partir daí começamos a fazer o jogo, onde em cada ação (texto narrativo),  uma pessoa ficaria comandando com um apito, apitando quando a pessoa desse o texto errado e até podendo tirá-lo de cena, dando o texto em seu lugar. Quando acaba uma ação (texto narrativo), voltávamos para a sequência de ações e texto da Renata, até que outra pessoa nos parasse com o apito e fizesse tudo o que já havia sido feito anteriormente. E por ai foi até o final do texto.
 Infelizmente algumas pessoas faltaram no ensaio geral e até outras abandonaram o espetáculo no meio, coisa que não se deve fazer. Devemos que ir em frente e estar junto com o grupo sempre, onde um deve ajudar ao outro.
 Enfim, apesar de tudo o que rolou nessa aula, no final das contas foi muito produtiva, devendo-nos dedicar ainda mais para a prova final que ocorreria no dia seguinte.

Aula de voz - texto narrativo (continuação)

 Tivemos na aula do dia 10/04 (terça-feira) a continuação da aula do módulo de voz onde estamos trabalhando com o texto narrativo. Deveríamos ter levado cada um o seu trecho do texto já decorado e com as devidas partituras.
 Fizemos um rápido aquecimento vocal e depois começamos a trabalhar mais diretamente com o texto, onde começamos a caminhar pela sala de diferentes formas (rápido, lento, correndo e etc) com a intenção de tentarmos desprender do texto e quando mandados, deveríamos dar o texto da maneira que tínhamos planejado.
 A partir daí o que se viu foram os mesmos erros já apontados em aulas anteriores. Algumas exceções (3 pessoas) deram o texto da maneira que deveria ser dado, respeitando as devidas pausas e tudo mais. Fora isso, faltou aos demais a devida projeção da voz, onde acabava ficando muito preso ao texto( talvez por não o ter decorado e estudado da maneira que deveria ou até por outro motivo), davam sempre os finais parecidos, onde em um determinado momento ficaria cansativo para o público ouvir e até a má leitura do texto, dando variações de intenções erradas e tudo mais.
 Fator esse que provávelmente se dá pelo o não entendimento do texto, até por ser uma linguagem um pouco difícil, ou não habitual para nós. Temos que ter em mente se quem te ouve (público), está te entendendo e se você também está se fazendo entender. Agora com essas dicas, o que nos resta a fazer é estudar mais e ter essa boa percepção em relação ao texto.
 E mudando um pouco de assunto, ocorrerá durante todas as quintas-feiras (por prazo ainda não determinado) entre às 16.20 e 18.20 horas, uma oficina de maquiagem dada pelo o diretor Dino Bernardi, na faculdade Barão de Mauá da rua Chile (Ribeirão Preto-SP), devendo levar o que tiver de maquiagem.

Filme "A Última Tempestade"



 O filme a "Última Tempestade - baseado na peça "A Tempestade" de William Shakespeare, foi o tema escolhido para a nossa aula externa do dia 09/04/2012 (segunda-feira), fazendo parte do Módulo de História do Teatro.
 Tínhamos o texto em mãos para dar uma lida, pois após o filme haveria um debate onde deveríamos expor as nossas dúvidas e curiosidades quanto ao filme. Não vou negar que é um filme cansativo, ainda mais quando já chego cansado para vê-lo, mas para quem leu a obra ficara mais fácil de assimilar o que passara no filme.
 Pode-se notar que o filme seguiu bem fielmente ao texto original, onde conseguíamos ver e lembrar do que já tínhamos lido da obra. Houve particularmente um trabalho corporal muito forte, onde em todo o filme víamos tal fato, além da parte dos figurinos e da dramaturgia que foi usadas.
 Foi um filme onde era praticamente narrado o tempo todo por apenas um personagem (Próspero) e que em pouquíssimas cenas víamos os atores falando, mexendo muito pouco a boca, ficando praticamente como se fosse uma dublagem.
 Mas foi uma experiência muito boa, porém cansativa.

domingo, 8 de abril de 2012

Espetáculo "Chapéuzinho Vermelhô?

 Nada melhor para terminar um final de tarde de domingo, do que ir assistir uma bela apresentação teatral. Chapéuzinho Vermelhô, conta a história de uma trupe de palhaços que chegam sabe-se lá de onde, para fazer sabe-se lá o que. E que em clima de corre-corre e salve-se quem puder (com um pouco de preguiça), descobrem que estão ali para contar uma linda estória infantil.
 E o engraçado desse espetáculo foi que o enredo que colocaram em cena, é bem parecido com uma idéia que eu e o Grupo Teatral Galdodi tivemos no ano passado, mas que até então não tinha saído do papel. Mesclar vários contos infantis e contá-los de uma maneira diferente do que o habitual. E é o que acontece nesse espetáculo de hoje, onde acaba virando uma verdadeira "bagunça", sendo que a cada momento acabam mudando e imendando uma história na outra.
 A comédia rola solta e o legal de tudo isso, é ver a cumplicidade e o entrosamento que um tem com o outro. E por ser um espetáculo de palhaço, tratam a comédia da maneira que deve ser tratada, apesar de que, em alguns momentos na minha opinião, poderiam ousar e estrapolar mais nas piadas, sendo que o contexto em si já lhes proporciona muito isso. Foi uma peça feita em palco italiano, mas que pode ser apresentada em qualquer espaço, seja rua ou outros mais.
 Legal também foi o fato de ter acontecido nos dois espetáculos que vi desse mesmo grupo, em que um deles (talvez possa chamá-lo de apresentador) que comanda o ritmo do espetáculo, acaba de um lado "se anulando" da parte cômica, para deixar os outros "aparecerem" mais e serem mais risíveis para com o público. O que na minha opinião é normal e é o que deve ser feito, pois não adianta todos dentro de uma cena ou espetáculo quererem ser engraçados, pois o que está em jogo é o coletivo e não o individual e é muito necessário também ter essa quebra, onde um deles possa ser o oposto de um ou dos demais.
 Mas resumindo, um espetáculo ótimo e que me trouxe várias idéias quanto ao meu futuro no mundo do palhaço e da comédia...

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Espetáculo - Lamartine Babo, com coordenação de Antunes Filho (CPT)

 A nossa aula do dia 04/04 (quarta-feira) foi mais uma vez externa, onde deveríamos assistir ao Espetáculo - Lamartine Babo, coordenação de Antunes Filho do CPT. Mas para alguns a aula começou um pouco mais cedo no próprio Senac, onde teve o plantão e foi a oportunidade de algumas pessoas se ajeitarem e testarem o que já tinha feito ou até mesmo de criar naquele instante algo que ainda não tinha.
 Após fomos todos para o teatro Municipal assistir ao espetáculo, e que por sinal foi maravilhoso. Foi um espetáculo musicado, onde eu pude ver algumas semelhanças com o que vemos e fazemos em sala de aula (comparando no aspecto técnico, pois é claro que as nossas vozes não se comparam as deles). Via a questão do aquecimento que faziam antes de se iniciar a música, especialmente no início do espetáculo. A questão dos graves e agudos que se mesclavam e que ao final davam um resultado lindo para a música cantada. Momentos também em que algumas pessoas cantavam e outros apenas faziam sons, para diferenciar do que estava cantando e até mesmo irem repetindo algumas frases enquanto o resto do grupo continuava a cantar a música. As vozes que se casavam mais ficavam próximas umas das outras, como foi feito conosco no processo da Valsa, onde ficávamos juntos das pessoas que tinham as vozes ou o timbre parecido com a nossa.
 Mas um fator a se levantar também foi a questão da atuação dos atores. Particularmente falando, achei demais, com exceção de uma atriz pelo o qual cantava maravilhosamente bem, mas que em relação a atuação não gostei muito não, achei talvez um pouco forçada. E outro fator também foi o fato de perceber dois atores que já havia visto em espetáculo anterior do CPT, onde particularmente o ator masculino, tinha os mesmos trejeitos do outro personagem já visto, ficando claro no momento em que vi, que se tratava da mesma pessoa. Agora não sei se proposital, mas é aquele certo vicio que temos e que talvez não percebemos. Fatores esses que em momento algum abalou o espetáculo que foi esplêndido.
 E vendo um espetáculo como esse, me instiga a crescer sempre mais, pois a voz é um fator que estou tentando aprimorar sempre, ainda mais agora que percebi realmente o que ela traz de benefício para o ator.

Manual de Instruções - Julio Cortázar

 Na aula do dia 03/04 (terça-feira) trabalhamos praticamente a aula toda com o conto Manual de Instruções. Tivemos que formar duplas para que cada um colocasse no texto do outro, o trecho do texto e as partituras que tivera escolhido, para que essa outra pessoa lesse o que foi proposto. E já a partir dessa leitura, conseguíamos ver (pelo menos a minha dupla), que tinha pausas e outras partituras colocadas em excesso e até em locais errados.
 Feito isso, começamos a ler o texto todo, sendo que sempre que chegasse na sua parte, a pessoa deveria ler da maneira que fez as partituras. O que se viu em geral foi pausas em excesso, intenções dadas erroneamente, fatos  esses que descaracterizam o que estamos querendo falar. E a partir dai, foi o texto dividido para quem foi a aula, e agora teremos novas possibilidades de criar as partituras em outros trechos do texto.
 Não podendo esquecer que devemos levar para a aula do dia 10/04 (terça-feira) o trecho pronto e decorado, para melhor leitura e propriedade do texto. E não esquecendo também que na segunda-feira, dia 09/04, a aula será externa, onde iremos assistir ao filme "A Tempestade", devendo para isso ler o mesmo texto do William Shakespeare para vermos a diferença que há do filme para o texto e ainda para termos que ter algo para falar no debate que haverá após o filme.
 Então...até lá....

Aula de voz - João Paulo (Texto Narrativo)

 Na aula do dia 02/04 tivemos o início do João Paulo dando o módulo de voz. Começamos fazendo vários aquecimentos vocais e prestando muita atenção também para os "r" que falamos nos textos, por conta do sotaque. E quem tem um determinado sotaque, devería ir testando outras maneiras de falar, pois temos que ser atores com várias possibilidades.
 Fizemos alguns aquecimentos, tais como: "fa, sa, cha", "Par, tar, car", "Pla, tla, cla", "Pra, tra, cra", dentre outros. Além de duas frases que falamos e que deveríamos ler bem para falar na próxima aula: "Artur, a porta do corsa verde está aberta" e "Xuxa, a Sasha fez xixi no chão da sala".
 Temos que marcar todos os "r" no texto "Manual de Instruções", texto esse que iremos trabalhar de uma maneira narrativa. Tivemos que formar duplas e cada um escolher um trecho do texto que tivesse aproximadamente 160 palavras, podendo ser um pouco mais, ou um pouco menos. Foi feito isso e cada um deveria marcar o tempo que levou para ler todo esse trecho. E esses tempos variaram de várias maneiras, tendo pessoas que falavam mais rápidas, outras mais lentas e algumas do modo normal. Sendo o certo falar entre 150 a 180 palavras por minuto, devendo-nos ficar atento com tal informação, com a intenção de deixar o texto claro para o público.
 Quando trabalhamos com um texto narrativo (Brecht fazia muito isso), podemos trabalhar de várias maneiras. Podemos narrar sob o meu ponto de visto, tomando partido de tal coisa. Ou podemos fazer ao contrário, não tomando partido nenhum, como fazem os jornalistas, dentre outras formas.
 Devemos para a próxima aula ler o texto acima e ver em qual trecho do texto Manual de Instruções, o nosso texto criado na aula da Renata, se encaixa. E também devemos escolher um trecho do texto Manual de Instruções e fazer a partitura vocal. Segue abaixo as partituras vocais:
/ - pausa simples
// - pausa longa
seta para cima - ascendente (finais interrogativos, exclamativos)
seta para baixo - descendente (ponto final, término de frase)
seta para frente - linear (deixa no ar)
..... - lentamente
minhoquinha ou ondulação - rápido

 E a partir de tudo isso, temos que ter em mente que não precisamos respeitar os pontos ortográficos de um texto teatral, desde que dominemos as pausas e saibamos o que estamos fazendo, e tendo cautela para não descaracterizar o que estava querendo ser dito no texto.
 Agora é pensar em tudo isso que nos foi dado que é de suma importância, pois eu particularmente agora estou vendo de uma outra maneira tudo isso...

Aula de voz

 Na aula do dia 29/03 (quinta-feira) da Renata Torraca, tivemos a primeira parte da aula, mais como um bate papo. Nos foi passado o cronograma das próximas aula, como colocarei ao final dessa postagem, além de outras coisas, dentre elas, avisar para algumas pessoas da necessidade de fazer o plantão que ocorrerá no próximo dia 04/04 às 18 hr, para que esses possam voltar a estar na mesma intensidade dos demais da turma, e tal fator se tenha dado tanto pelo a questão de faltas, quanto pelo o fator da pessoa realmente não estar entendendo o que está sendo dado em sala de aula. E essas pessoas são: Alex Targino, Eleonora de Mello, Juliano Borges, Lica Izar, Rafael e Diego Freiria.
 Nos foi explicado o que já ocorreu até então nesse módulo e como ocorrerá daqui para frente. Desde o início do módulo chegamos a trabalhar a voz para a "Valsa nº 6" visando o espetáculo que faríamos, as técnicas para a rua, a descoberta da voz, aquecimento e tudo mais. Estamos trabalhando hoje em dia a ação vocal (texto + sequência de ação) e agora o João Paulo também entrará nesse módulo, mas partindo para uma outra vertente, ou seja, trabalharemos a parte mais técnica da voz (partitura e etc) e o texto narrativo, pois na opinião deles hoje em dia é muito difícil encontrar um ator que simplesmente de um texto como deve ser dado, ficando sempre no vício de querer interpretar tal texto. E no final do módulo juntarão essas duas vertentes, fazendo-nos como tarefa final a junção da cena e texto da renata, com o texto narrativo do João Paulo. E esse texto narrativo já foi até escolhido, sendo o "Manual de Instruções - Julio Cortázar", que está dentro do livro "100 Melhores Contos de Humor da Literatura Universal - Flávio Moreira da Costa".
 Depois tivemos um rápido bate papo em relação a dúvidas e sugestões quanto ao espetáculo "Infausto" que assistimos na última terça-feira. Falamos das linguagens abordadas durante o espetáculo, algumas dúvidas que foram surgindo no decorrer da apresentação e que a mesma Renata Torraca julga que nas próximas montagens, com certeza terão que mudar algo e tudo mais.
 Passado tudo isso, fomos então para a prática. Quem não estava com o texto decorado, deveria decorá-lo naquele instante. A partir do momento que o texto já estivesse decorado, deveria passar para a segunda etapa que era fazer uma sequência de ações, ações essas já propostas anteriormente em sala de aula pela a Renata Torraca. Tendo as duas etapas em mente, deveríamos partir para a terceira etapa, que era juntar as duas anteriores, falar o texto de acordo com as ações, mas deixando as coisas livres, dando o texto de acordo com a ação feita. Poderíamos interagir em um determinado momento com os outros colegas, para deixarmos de olhar para nós mesmos e ver o que os outros estavam fazendo também, abrir os horizontes.
 Saindo desse momento de conhecimento do que estávamos fazendo, cada um ia fazer a sua cena e sequência para todos verem, mas a partir do momento que se iniciava pela segunda vez a mesma cena, e que se via que permanecia a mesma coisa da primeira, a Renata já mandava sair, pois a intenção do exercício, é de sentir e fazer o que achar necessário, não devendo-nos ficar tão preso ao texto e muito menos a sequência, podendo-nos intercalar da maneira que quiséssemos esses dois fatores (texto + sequência).
 Mas foi mais uma aula muito produtiva, onde aprendemos mais um pouco e vimos o quão importante é a voz para um ator...

Apresentação - Sonho de uma noite de verão...

 Enfim chegou o dia da apresentação das cenas tendo como base o teatro de formas animadas e o texto "Sonho de uma noite de verão". No dia 28/03 (quarta-feira) tentamos arrumar os últimos detalhes e partimos para o ensaio geral, já percebendo também a questão de entrada e saída de cada grupo em cena.
 Como cada grupo escolheu um estilo para fazer a cena, podemos ver essa adversidade de idéias postas em prática pela primeira vez juntas. Teatro de sombras, bonecos, objetos e etc, nortearam a nossa noite pelo qual haveriam algum público presente vindo de fora.
 Percebemos que teríamos que deixar sempre a cena pra cima, fazendo-a com energia, fator que o meu grupo especificamente estava deixando de ter, sempre que necessário ser interrompido pelo o outro grupo que estava também dentro da nossa cena. Mas com certeza arrumamos esse detalhe para a apresentação final e deu tudo certo.
 Foi nítido que alguns grupos não conseguiram trabalhar totalmente em equipe, tendo discussões até momentos antes de entrar em cena. É aquele fator, de nem todos quererem comprar a idéia proposta pelo o resto do grupo. E isso é muito importante ressaltar, pois infelizmente nem sempre faremos tudo o que planejamos, sendo que em um determinado momento, teremos que aceitar alguma idéia contrária e fazê-la da melhor forma possível. Cito como exemplo o meu grupo na apresentação do seminário sobre Teatro de Bonecos. A Giseli Faria inicialmente achava uma outra idéia melhor e mais interessante para apresentar o seminário, mas o restante do grupo percebeu e resolver apostar que a idéia de fazer um programa de entrevistas seria mais interessante. Resultado final: Ela (Giseli) se dedicou bastante e após a apresentação realmente viu que tínhamos feito a aposta certa. Mas infelizmente nem todos pensam assim.
 Entretanto, pelo menos tivemos um público educado nesse dia, sendo que o irmão da Lica elogiou bastante o trabalho com um todo e até apontou algumas coisas que gostou mais. O que foi bem legal, pois é uma pessoa que tem um conhecimento e que sabia o que estava falando.
 E com certeza fechamos essa etapa sobre teatro de animação de uma maneira bem legal...agora é partir para outras aventuras...

Infausto - No meio do redemoinho...

  Lembrando que no dia 26/03 (segunda-feira) não teve aula, no dia 27/03 (terça-feira) fomos assistir ao espetáculo "Infausto - no meio do redemoinho", com direção de Dino Bernardi, sendo a assistente de direção a Renata Torraca e tendo em seu elenco o Grupo Teatral Engasga Gato e outros atores por fora. 
  A tensão com o tempo de chuva pairou durante toda a noite, sendo que até em certo momento começou a chover bem pouquinho, mas já passando rapidamente. Infausto foi um espetáculo muito cativante e que começou com a energia no alto desde o seu início, tal fato provocado principalmente, na minha opinião, ao fato de terem usado a música como sendo um dos carros chefe do espetáculo. Foram usadas também as máscaras, mas não propriamente dita em relação às suas técnicas, mas sim, levando para um lado mais alegórico, como por exemplo, quando usado nas galinhas. E até sendo representativa, como no caso do ator que não poderia aparecer na cena seguinte e que colocou uma máscara de meia no rosto. Teve também como recurso durante todo o espetáculo, a música, onde levava para o seu ponto alto de clímax perante o público. O estranhamento também foi visto em alguns momentos, como por exemplo, o beijo entre o Fausto e o Diabo e até mesmo o momento em que a Rosa aparece, sendo interpretada por um homem; e ainda teve a quebra no momento em que as prostitutas iam para frente da cena falar de suas histórias pessoais. A comicidade também apareceu em alguns momentos, como por exemplo, na parte dos alunos da USP, do cachorro interpretado pelo Fausto Vieira, dentre outros momentos. E também essa dualidade Deus X Diabo, nos fazendo perceber claramente no espetáculo o sentido que cada lado iria lhe oferecer e o levar.
  Infelizmente o que acabou prejudicando o espetáculo e talvez até um maior entendimento do público, foi o fato de ter ocorrido algumas brigas no decorrer da peça, algo inédito para mim até então. Mas nada que apagasse o brilho do ocorreu naquela noite. É claro que tem várias coisas que se pode melhorar, mas  isso cabe aos interessados e envolvidos...

Teatro de Animação - Finalizando as idéias

 Na aula dos dias 19 à 22 de março (segunda a quinta-feira) ficamos trabalhando somente com o teatro de animação em relação ao texto "Sonho de uma noite de verão - Willian Shakespeare". O legal foi ver os 6 grupos tendo idéias totalmente diferentes umas das outras. Alguns grupos estavam tendo mais dificuldades em relação aos outros, e isso se deve por vários motivos, como por exemplo, a idéia não ser comprada por todos do grupo e até mesmo por questão de faltas, pois por várias pessoas morarem em outra cidade, ficava difícil às vezes juntar todos do grupo.
 Mas dificuldades a parte, as idéias foram saindo e tínhamos que ir mostrando para o João Paulo o que tínhamos em mente e ele ir corrigindo o que julgasse necessário. Primeiramente tínhamos que adaptar a cena para que ela tivesse no máximo 5 minutos de duração, o que já foi uma tarefa bem complicada. E depois íamos vendo e percebendo outras coisas, como não fazer voz de criança, pois o teatro de animação nem sempre será teatro infantil, e mesmo que seja, não há a necessidade de infantilizarmos a nossa voz por conta disso. A questão também de olharmos sempre para o nosso boneco, tanto na hora que estivermos falando (olhando para frente), quanto na hora que o outro boneco esteja se comunicando, sendo que nesse caso temos que olhar para o outro personagem mas através do nosso boneco e nunca olhar o ator-manipulador para o outro ator-manipulador.
 E a partir de várias dicas e puxões de orelhas durante a semana, o que restou foi os grupos terminaram os últimos detalhes para fazer a apresentação no próximo dia 28/03.

domingo, 18 de março de 2012

Noite agitada...

 Na aula do dia 14/03/12 (quarta-feira) teríamos o término das aulas de máscaras dada pelo o André Cruz. Um professor que nos deixará saudade, que através sempre da sua experiência, sabedoria e sinceridade, sempre nos deixou a vontade para criar e crescer um pouco mais na nossa carreira.
  Foi uma aula onde tínhamos o tempo muito contado e curto, por conta de várias coisas que deveriam serem feitas nesse dia. Corremos para o pátio onde começamos a pular a corda. Não terminamos o nosso "espetáculo-corda" da maneira que deveríamos, mas segue em nós sempre a vontade de crescer e temos que ter em mente que não podemos regredir, mas apenas progredir.
 Depois passamos novamente as cenas já com as máscaras e com as devidas alterações sugeridas na aula anterior. Mesmo assim tivemos várias coisas para corrigir, pois as cenas em questão iríamos apresentar na hora do intervalo para o público, sendo criada uma sequências das cenas que deveriam serem seguidas para não ocorrer nenhum buraco no nosso espetáculo.
 Já na hora da apresentação, o público estava meio tímido e para trazer mais perto de nós e chamar mais a atenção deles, nos reunimos dentro de círculo e começamos a cantar a música cantada na aula de ontem (terça-feira) e que acabou dando bastante resultado. É claro que depois nos reunimos e vimos que temos que melhorar muita coisa ainda, ainda mais se tratando de trabalho com máscaras, onde como já dizia André Cruz, os erros ficam mais evidentes para o público. Falar mais alto, triangular da maneira correta e sempre na hora que estiver falando, olhar para o público e que no caso nos atemos na maioria das cenas, de olharmos somente para o público que estava a nossa frente, sendo que tínhamos público em todos os andares do Senac. Mas tudo isso são coisas que iremos aprendendo com o tempo, com o decorrer das nossas apresentações, caso continuemos a trabalhar com esse método.
 E para encerrar a aula, fizemos a grande final das cenas. Foi um dia muito emocionante e onde nós ficamos bem surpresos com a ganância dos atores em ganhar o prêmio final. Mas foi bom para pensarmos e refletirmos sobre o que queremos para a nossa profissão e até onde iremos e faremos para se conseguir algo que se quer. Cada um tem um perfil, um cabeça e seus princípios...basta seguir o que acha que é correto e válido.

Passeata com os bonecos...

 Na aula do João Paulo dada no dia 13/03/2012 (terça-feira), iniciamos já fazendo uma roda onde aprenderíamos uma breve música com o intuito de chamar a atenção do público no momento da passeata com os bonecos em todo o Senac. Depois disso, formamos duas fileiras uma de frente para a outra, onde em cada estrofe da música, uma fileira cantaria o referido trecho e já fazendo a manipulação do bonecos, sempre que nesse caso, a outra fileira apenas observaria a pessoa que estivesse a sua frente para ver se estava sendo feita a manipulação correta. E assim ia-se invertendo os grupos a partir de cada estrofe da canção.
 E como foi visto, algumas pessoas estavam com dificuldade para fazer a manipulação, ou até mesmo fazendo algumas coisas que não eram corretas. Já a partir disso, íamos sempre em duplas para frente fazer uma "cena" curta, onde tínhamos que trabalhar a triangulação entre os bonecos, e sempre lembrando que temos que estar sempre olhando para o boneco para ver o que ele está fazendo, para não se tornar apenas um objeto em nossas mãos.
 Após começamos a nos aquecer mais, cantando a música inicialmente aprendida na aula e agora com um texto breve de quatro linhas, que deveríamos falar para o público sempre que formássemos um círculo nos locais já combinados em sala de aula, e se atentando que deveríamos ir cantando (como ator) chamando o público para nos acompanhando e assim que formássemos o círculo, tínhamos que dar o texto virado para eles (público) já como boneco, trabalhando assim as técnicas já aprendidas anteriormente.
 E esse trabalho foi muito legal e interessante, pois acredito que para a maioria, a saudade de apresentar para o público já estava imperando. Debates após o que foi legal e o que não deveria ter sido feito, mas no geral foi muito positiva a passeata nos arredores do Senac.
 Já finalizando a aula, os grupos se reuniram para começarem a discutir qual cena do texto do Shakespeare e de qual maneira seria feita tal cena, lembrando que devemos usar o teatro de animação em geral (com exceção das máscaras) para a criação da mesma.
 Agora é botar a imaginação pra fora e ver o que irá sair dessas cabeças pensantes...
 OBS: Segue abaixo a música que cantamos na passeata. Já o texto que demos, não me vem a memória agora, mas assim que lembrar, coloco aqui para caso alguém precise.

"Vinde vinde moços e velhos
  vinde todos apreciar,
  vinde vinde moços e velhos,
  vinde todos apreciar,

  Como isso é bom,
  como isso é belo,
  como isso é bom, é bom demais.
  Como isso é bom,
  como isso é belo,
  como isso é bom, é bom demais

  Olhai, olhai, admirai,
  como isso é bom, é bom demais
  olhai, olhai, admirai,
  como isso é bom, é bom demais"

Apresentação das cenas...

 Na aula do dia 12/03/12 (segunda-feira) ministrada pelo o André Cruz, começamos já com a disputa, devendo a partir daí, sair todos os finalistas para a grande decisão de quarta feira. Após, fomos pular a corda, onde o grupo estava um pouco mais focado e concentrado, conseguindo ainda sim, não chegar ao objetivo final, mas se aproximando dele.
 Após os grupos se reuniram para ensaiar rapidamente as cenas criadas até então, para sua posterior apresentação em sala de aula. E assim que começaram as cenas, sempre ao seu término, eram dados toques e dicas a fim de melhorar a cena e arrumar os erros que não poderiam acontecer na apresentação final. E lembrando que nesse primeiro dia, fizemos as cenas sem as máscaras dos personagens.
 E a partir de tudo o que nos foi falado em sala de aula, deveríamos melhorar o que já foi feito e mudar o que não estava bom, para na quarta-feira seguinte ser feito um trabalho de melhor qualidade.

Percebendo os eixos...

 Na aula do dia 07/03/2012 (quarta-feira) dada pelo o André Cruz, retomamos rapidamente o aprendizado em relação aos eixos dos personagens das máscaras da Commédia Dell'Art. Foi dada uma pincelada rapidamente do que já tinha sido dito na aula anterior, até para não se perder muito tempo nesse assunto. Feito isso, as pessoas que não tinha feito o exercício na última aula, tiveram que experimentar e perceber a diferença quando usamos as máscaras com os seus respectivos eixos e até usando em um determinado momento, alguns sons, sempre relacionados com a máscara que se estava usando.
 O que temos sempre que ficar atento é que independente do tipo da máscara, temos que sempre triangular e fazer o tic-tac. E ficar atento que temos que fazer no mínimo o básico, que é dominar a técnica da triangulação, para a partir daí, tentar alcançar vôos maiores, como criar cenas e etc. Já em relação a fala do personagem, podemos também sempre optar pela a fala tradicional, com palavras ou até mesmo com o Gramelô (assim falado por muitos).
 Foi nos dado algumas referências para pesquisa, para analisarmos a questão corporal principalmente, e até outros fatores: Michel Courtemanche, Umbilical Brothers, Marcel Marceau e também sempre procurar ver muitos palhaços, que tem tudo a ver com máscaras, pois o seu nariz vermelho é também um tipo de máscara.
 E a partir desses referências, tivemos que nos dividir em grupos de 3 pessoas e pensar em fazer uma cena curta, de no máximo 2 minutos, onde o texto em si seria o fator menos relevante, mas apenas um pretexto para ser analisadas as técnicas que devemos usar com as máscaras, como a triangulação, o tic-tac e os eixos de cada máscara.

terça-feira, 6 de março de 2012

Apresentação dos seminários...

 Na aula do dia 06/03/2012 (terça-feira) tivemos a apresentação dos seminários de cada grupo a respeito do tema "Teatro de Bonecos", devendo responder quais eram os tipos de bonecos e quais grupos trabalhavam com esse gênero também.
 Foram trabalhos bem legais, onde infelizmente também era nítido a percepção de quem tinha estudado ou não, tudo isso dentro do mesmo grupo, ficando perdida as pessoas que deixaram para a última hora. Como já era previsto, a maioria dos grupos falaram praticamente a mesma coisa, mudando apenas alguns vídeos ou fotos, ou até acrescentando algumas informações ainda não fornecidas pelos grupos anteriores. O que é normal, pois não era um seminário muito abrangente, mas que mesmo assim, saíram trabalhos bem legais e acima de tudo muito produtivo, sendo-os feitos de várias formas, através de slides, comentários, vídeos e até mesmo gravação de cenas, como foi o caso do meu grupo, que escolheu uma maneira mais descontraída por já imaginar que seria tratado as mesmas coisas por 6 grupos diferentes.
 E a partir dessa base de informações e curiosidades que tivemos na apresentação, agora temos que ampliar mais os nossos horizontes, saindo do teatro de bonecos e abrangendo o teatro de animação como um todo (máscara e objeto também). Através desses estudos mais amplos, é que faremos ainda com os mesmos grupos, uma cena tirada do texto "Sonho de uma noite de verão" trabalhando com uma linha uniforme com o grupo em si, independente do estilo e técnica escolhida, devendo é claro ter uma coerência com o que está sendo feito.
 Lembrando que para a próxima aula, usaremos enfim os nossos bonecos de vara, fazendo uma passeata pelo o Senac e já trabalhando com texto também; texto esse que o João Paulo irá nos levar em sala de aula.
 Agora só nos resta estudar mais e ir atrás do que nos interessa. Devemos saber o máximo possível para abranger o nosso conhecimento e possibilidades para o decorrer desse semestre...e deixando a criatividade aflorar nesse momento, pois devemos antes de tudo, nos divertir!!!

Aprendendo os eixos...

 Na aula de ontem, dia 05/03/2012 (segunda-feira) infelizmente tive que faltar junto com o meu grupo, das duas primeiras aulas por conta da gravação do seminário do Teatro de Bonecos. Mas inicialmente soube que a aula iniciou da maneira já tradicional, com as disputas e pulando corda também. E depois disso foram explicados mais calmamente os eixos e características de cada máscara. E a partir desses ensinamentos, algumas pessoas já trabalharam com as máscaras entendendo e visualizando um pouco melhor o que cada uma representa, sendo claramente necessário ver e ser visto, pois são sensações e olhares diferentes, de posições diferentes (ator x público).
 Segue abaixo as características passadas de cada máscara:
 - Arlecchino = ombro, quadril e joelho para trás.
 Personagem acrobático. Nariz ativo (ligado ao sexo) Salta muito.
 - Trufaldino = a mesma idéia do Arlecchino, porém pesado, lento, mole.
 - Ragonda = mesmo desenho do arlecchino, sendo tudo para trás. Esperta, largada.
 - Pantalone = ombro, quadril e joelho para frente. Lento. Movimento rápido quando se diz respeito ao dinheiro e mulher.
 - Capitano = musculatura presente, peito estufado, quadril para trás. Se movimenta pelo o joelho. Quando temeroso quebra o eixo, voltando quando achar que está seguro.
 - Brighela = ágil, força. Ombro, quadril e joelhos para frente(diferente do Pantalone). Acrobático (menos que o Arlecchino).
 - Dotore = ombro para trás, quadril para frente, movimento com a barriga. Nojento.
 - Mohamed = arlecchino, porém não cheira. É um pouco mais lento.
 Os personagens de máscara tem que ser sempre fotografados, nunca pararem de forma desleixada e não se esquecendo dos seus eixos, tanto quando anda e principalmente quando se está parado. Temos que nos atentar a fazer somente o que nos é pedido, pois ainda tem pessoas que nem sabem a técnica, o que é praticamente todo mundo (inclusive eu), e que quer já partir para a cena, o que fica uma coisa horrível e visível ao público que você não sabe usar ainda a máscara. A máscara feminina não posa bonita para a foto, costuma ser mais porca, largada. E lembrar sempre que o tic-tac tem que ter alguma intenção, não podendo ser feito aleatoriamente, pois fica uma coisa vazia e muito vaga.
 E abaixo segue algumas dicas de filmes que devemos assistir que diz respeito a época que estamos estudando:
 - A viagem do capitão Tornado.
 - O incrível exército de Brancaleone.
 - Marquise.
 - O perfume.

 Ufa...o que virá nos próximos encontros?

Surpreendendo sempre...

 Iniciamos a aula do dia 1º/03/2012 (quinta-feira) levando uma bronca e até surpreendendo a Renata Torraca. Pois acabamos ficando em um clima descontraído e chegamos conversando, brincando, se esquecendo de alongar e aquecer. A questão é que se percebe que na aula dela, tudo tem que ser pensado, pois às vezes podemos tomar alguma atitude e que mesmo assim levaremos "broncas" por não termos sido mandados a fazer tal coisa. Mas brincadeiras a parte, devemos em todas as aulas a partir do momento que entrarmos em sala de aula, nos concentrarmos e tratarmos de nos aquecer, pois temos que estar prontos sempre e evitar de perdermos tempo com bobagens.
 Tido esse pequeno bate papo, pegamos um papel e nele colocamos uma grande pergunta. Depois deveríamos responder a essa grande pergunta, sempre lembrando que é opinião pessoal. Feito isso, começamos a fazer o exercício onde falaríamos quando estivéssemos andando, sempre no mono-tom (ou monotom), ou seja, sem dar intenção ao texto, e a parar quando fosse para respirar. O fizemos durante um bom tempo, até que depois invertemos. Quando estivéssemos parados estaríamos falando o texto, e a partir do momento que andássemos deveríamos respirar.
 Chegou em um determinado momento em que deveríamos começar a decorar ou o texto todo ou ao menos um trecho do mesmo, e ir falando sempre em voz alta quando fosse a hora (seja andando ou parado). Após falávamos o texto com as suas variações, mas fazendo também ações sempre que determinadas pela a Renata, seja pulando ou até mesmo sentando quando necessário. Mas chegou uma hora em que todos ficaram parados e somente uma ou outra pessoa começava a dar o seu texto e fazendo as ações (pulando ou sentando) tudo isso de acordo com as palmas e comandos da Renata. Não deveríamos nos privar de nada, mas apenas nos deixar levar pelas sensações presentes naquele instante, alternando as intenções de acordo com os movimentos e até mesmo o cansaço que pairava sobre aquela pessoa.
 Feito isso com algumas pessoas, fizemos uma roda onde teríamos que ler para todos somente a resposta que demos para a grande pergunta e a partir dessa resposta, já deveríamos criar ou ao menos tentar, um conflito mais elaborado, conflito esse que faltou na maioria das histórias ditas.
 Mais um desafio e é esperar pra ver no que vai dar...

Continuação da aula de máscaras..

 Na aula do dia 29/02/12 (quarta-feira) dada pelo o André Cruz, continuamos a trabalhar com as máscaras. Inicialmente fizemos a já tradicional "disputa" e após já fomos rapidamente pular a corda, onde acabamos não tendo muito êxito, talvez até pelo o excesso de confiança da última aula ou até de determinadas pessoas. Também fizemos o exercícios dos elementos, água, ar, fogo, terra e madeira.
 As pessoas que na última aula não tinham usado a máscara, usaram então nessa aula, lembrando sempre do que já havia sido passado anteriormente, para imaginarmos primeiro como seria o corpo da máscara e assim sucessivamente. Depois nos foi dado algumas características das máscaras presente em sala de aula, como descrevo abaixo:
- Pantalone = velho, ruim, avarento. Rico, mas passa fome. Não tem tônus.
Associação: urubu, corvo.
elemento: água.
- Dotore = fala demais (sem sentido). Só come. É muito gordo. Rico. Advogado. Meia máscara. Tem o eixo lento.
Associação: porco.
elemento: água.
- Capitano = Medroso na máscara, mas vive na contra-máscara, onde é corajoso. Sotaque espanhol. Único que usa músculatura.
Associação: cavalo ou crocodilo.
elemento: fogo.
- 1º Zanni (Brighela) = esperto, malvado, bruto. Tem inteligência e força. Sempre ferra o 2º Zanni sem se expor. É mais rápido. Move a ação da história.
Associação: gorila
elemento: terra.
- Ragonda (1º Zanni) = Parente da Francheschina. Antigamente as mulheres não usavam máscaras.
Associação: gato
elemento: terra.
- Arlecchino (2º Zanni) = burro, ingênuo. É o mais faminto de todos. Esperto, porém não é inteligente. Apenas reage, e não age. Na contra-máscara costume ser perigoso, muito rápido.
Associação: gato, macaco.
elemento: madeira.
 E agora é partir para as próximas aulas...

Continuação da confecção dos bonecos...

 Na aula do João Paulo ocorrida no dia 28/02/2012 (terça-feira), demos continuidade à confecção dos bonecos já iniciados na aula anterior. Infelizmente várias pessoas não chegaram com o boneco da maneira que havia sido solicitado anteriormente, ao menos pintado de branco. Mas a partir daí, continuamos a mexer nos bonecos e já pensando em que maneira iriamos finalizá-lo posteriormente.
 E vendo o que ocorreu já nesta aula e juntando também com o meu pedido para adiar o dia da apresentação do nosso seminário sobre Teatro de Bonecos, acabamos levando uma bronca, pois temos que ter sempre em mente dos prazos e responsabilidade que assumimos. Se nos foi pedido algo, temos que cumprir conforme solicitado e assim levar para o resto das nossas vidas. Em relação ao trabalho, ele (JP) só acabou nos dando mais uma semana de prazo, para não entregarmos trabalho somente para cumprir tabela, mas sim para tentarmos melhorar o que já tínhamos feito e a partir daí fazer um trabalho mais elaborado e produtivo.
 A partir daí também nos foi passado que deveríamos levar na próxima aula os bonecos já prontos, para eventual passeata no Senac. E para isso, foi nos passado alguns itens que deveríamos sempre observar na confecção dos mesmos, como segue abaixo:
- Formato do rosto (relevo)
- Papietagem (camadas e cola)
- Massa corrida + lixa
- Tinta Branca
- Maquiagem
- Verniz naval ou maritimo
- Acabamentos (retalhos)
 Agora é esperar pra ver o que sairá dessas mentes pensantes...

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Usando as máscaras...

 Na aula de hoje (27/02) já iniciamos com a já tradicional "disputa" entre ator x público. Mais uma disputa divertida, onde o "vencedor" já está automaticamente classificado para a super final. Após, já fomos para o pátio pular a corda. E hoje, pela primeira vez o grupo conseguiu ir até o final proposto no primeiro dia de aula. Agora a tendência é evoluir cada dia mais, e com certeza o grau de dificuldade vai aumentando com o tempo. E vale a pena ressaltar, que a concentração que tivemos hoje, foi o fator primordial para a nossa conquista.
 Após já voltamos para a sala de aula, onde formamos um círculo e começamos a trabalhar um pouco mais os eixos que a máscara exige que usemos, ou são eixos que devemos usar se acharmos necessário, que são o eixo da cabeça (sempre guiada pelo o nariz), ombro, quadril, joelho e pé. Conhecendo esses eixos, começamos a ir mais a fundo nos elementos madeira (pés fixos no chão, onde uma mão ia puxando para cima e a outra para baixo),  terra (movimentos partindo dos pés e as outras articulações iam mexendo em consequência), água (cotovelos colados no corpo e somente as mãos iam mexendo, consequentemente as outras partes do corpo também) e ar (bolha de ar que ia crescendo) e fogo (consequência da bolha de ar, e que ao descer, tínhamos que contrair todos os músculos do corpo e ao final, subir com tudo, como em uma explosão).
 Depois começamos a trabalhar um pouco mais com a máscara. Foram 8 pessoas e cada um escolheu uma determinada máscara. Devíamos nos concentrar nela, apenas a olhando livremente, reconhecendo-a somente. Inicialmente como um objeto. Deveríamos imaginar o corpo que ela tinha e como ela fazia os movimentos. Tendo essa percepção, fomos "passear" com o nosso amigo (máscara) invisível, vendo os movimentos que ele fazia, lembrando que a cabeça dele se movia diferente da nossa, sendo sempre guiado pelo o nariz. Ele era muito curioso e deveríamos ir atrás dessa curiosidade que ele tinha. E nunca se esquecendo do já tradicional "tic-tac".
 Fomos a partir dai para frente de um espelho, onde deveríamos primeiro somente olhar a máscara, fazendo alguns movimentos que ela poderia fazer, sendo que em um determinado momento, olhamos pelos olhos da máscara, mas sem colocá-la em nosso rosto. Tendo essa sensação, nos abaixamos e ai sim, colocamos a máscara. E a partir dai, invertia-se os papéis, onde nós eramos levados para passear, o nosso corpo estava sendo usado para tal ação. Tínhamos que fazer tudo com a intuição, imaginar como seria a personalidade, os trejeitos e tudo mais em relação a máscara.
 E quando você faz e depois você vê de fora, são sensações completamente diferentes uma da outra. Quando você está com a máscara, parece que você está em outro mundo, pois não é você quem está ali fazendo tal coisa, mas sim uma personagem. E quando você está de fora, vê o que pode e o que não pode fazer, além de sentir de uma outra maneira, as coisas que fez momentos atrás...
 Simplesmente inexplicável...

Aula de voz...

 No dia 16/02 (quinta-feira) já iniciamos a aula entrando na sala em silêncio e deitando no chão, ouvindo o som que estava tocando, tranquilizando a respiração e após um tempo, entrando no ritmo desse mesmo som que já estávamos ouvindo anteriormente. Íamos batendo com a palma das mãos nas pernas, controlando o ritmo de acordo com o som. Após começamos a nos levantar, e também íamos emitindo um som e até nos movimentávamos de acordo com o que achássemos necessário.
 Após levantarmos, já formamos um círculo onde ficaram separados homens e mulheres (dentro do mesmo círculo, é claro). E a partir disso, tínhamos que entrar no ritmo do som que estava tocando, intercalando vozes femininas e masculinas, bem com até alguns movimentos, deixando o nosso corpo mais solto. E fomos fazendo esse exercício durante a aula toda, mudando de tons, de ritmo e até em certo momento, mudando de música. Até o momento que chegamos nas marchinhas de carnaval, onde mesclávamos sons e dança para transmitir o que estava nos sendo passado.
 E para encerrar, tivemos a já tradicional festinha dos aniversariantes, um pouco mais animada do que o habitual, já entrando em ritmo de carnaval...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Errando que se aprende...

 Na aula de hoje (15/02/12) do André Cruz já começamos com o jogo dos movimentos em roda feitos na aula anterior. Cada movimento tinha uma função e foi criado mais outro movimento também que era o "Loucura", onde a pessoa levantava as mãos e fazia contagem regressiva, e enquanto isso, todos deveriam sair dos seus lugares e ir fazendo algo pelo o espaço, mas assim que chegasse no zero, todos deveriam estar a postos em seus devidos lugares. Fizemos esse jogo por duas vezes, e se percebeu muitos erros. Mas o que foi legal é que várias pessoas se entregavam e desistiam do jogo assumindo o seu erro, sendo que hoje quem tirava a pessoa do jogo era o último eliminado. Tanto é que na primeira rodada quando ficou apenas 3 pessoas (eu, Le e a Fer), estávamos em um certo momento fazendo vários movimentos errados, mas estávamos tão convictos fazendo, mesmo sabendo que não era o certo, que o "juiz" nem percebeu e acabou deixando o jogo rolar, pois acreditávamos que o errado era o certo, e assim devemos fazer sempre.
  Fomos então para o pátio pular a corda, mas não como um espetáculo, mas apenas de uma maneira mais tranquila, como se fosse um ensaio. Íamos pulando em duplas, depois trios e depois duplas novamente. E cada dupla ou trio que ia errando, já ia saindo do jogo até sobrar o "vencedor". Depois voltamos a sala de aula, onde jogamos a brincadeira do ator e o público. Foram escolhidos 4 pessoas para ganhar a platéia. Das 4 pessoas tivemos 2 vencedores que já estão na grande final.
 E já depois do intervalo formamos duplas novamente onde iriamos trabalhar a triangulação mas contando uma história. Ia uma dupla de cada vez e o que foi legal é que acabávamos tendo erros comuns, e outros que me fazia abrir um pouco mais a mente. A minha dupla já tentou fazer um eixo com o corpo, mas não demos um ritmo para eles, pois acabávamos cansando a platéia rapidamente com aqueles movimentos. A triangulação com o público em alguns momentos eram feitos em vão também, sendo feita por fazer. Movimentação um pouco "mecânica", energias diferentes entre parceiros da mesma dupla, desvio do olhar, onde os olhos iam para um lado e o nariz para o outro. Mas tudo isso são técnicas que iremos aprimorando com o tempo. Agora basta estudar e nos dedicarmos um pouco mais...

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Confecção de bonecos...

 Na aula de hoje (14/02/12) do João Paulo, iriamos começar a fazer a confecção de bonecos, tema pelo o qual estamos abordando mais a fundo nesse semestre. Mas antes disso, o JP leu algumas provas de alguns alunos, onde julgou que as mesmas estavam respondidas da maneira que deveria ser, já que a maioria seguiu por um caminho bom, mas que ainda não era o ideal. Leu algumas partes do livro do Constantin Stanislavski, o "Manual do Ator". Trechos esses que com certeza abriu as nossas mentes mais um pouco, ou pelo menos a minha. Vimos que temos que ler sempre mais, estudar, ver filmes, ir a peças, conviver no meio público até para sermos vistos. E foi bem legal esses toques, pois teremos que levar isso para o resto das nossas vidas.
 Mas depois de tudo isso, formaram-se os grupos e começamos a confecção dos nossos bonecos. Foi um processo bem divertido e que passou muito rápido, até porque essa turma é divertida por demais.
 Agora é continuar nos próximos dias a confecção dos bonecos e não esquecendo do Seminário sobre o tema que está marcado para o dia 28/02 (terça-feira) após o carnaval.
 Vamos galera...que atrás vem gente...e gente braba...

Meu Deus...que loucura...

 A aula de ontem, dia 13/02/2012 (segunda-feira) foi uma coisa de louco. Primeiramente o André Cruz conversou um pouco com a turma, falando sobre a Commédia Dell'Art, das máscaras, dentre outras coisas mais. Até levou uma máscara em sala de aula para ir já transmitindo para nós a responsabilidade que ela exige. Após formamos uma roda e tínhamos que fazer um movimento em direção ao colega ao lado e assim sucessivamente. Depois foi criado outro movimento, onde quando o executado teríamos que voltar a fazer o movimento em movimento contrário, mudando o percurso da roda. Após foram criados outros dois movimentos, onde o primeiro teríamos que pular uma pessoa da roda e o segundo movimento pular duas pessoas da roda. E assim ia. E a cada momento que alguém errava ou demorava para executar algum movimento, ia saindo da roda, até ficar apenas um que era o vencedor. Muito legal esse jogo, onde precisamos ter muito concentração do que estávamos fazendo.
 Após fomos para o pátio pular novamente a corda. E foi muito bom por sinal, prova de que estamos melhorando. Quase conseguimos finalizar o que havia sido pedido para nós no primeiro dia de aula. Agora é nos dedicarmos mais e um ajudar o outro para conseguirmos juntos enriquecer a nossa "peça" e ganharmos do público.
 Fizemos também o mesmo exercício da aula passada, que era formar duas fileiras de "público" e duas pessoas uma em frente a cada fileira, tendo que fazer algo para conquistar todo o público. Vieram as duplas, e das duplas vencedoras, foram divididos no final dois trios, um de homens e outro de mulheres. E foi uma coisa muito louca. Todos provaram que estão bem atentos e ligados ao jogo, se entregando de verdade e querendo acima de qualquer coisa ganhar o público, ou ganhar do público.
 E para as próximas aulas teremos que ir pensando em o que fazer para ganhar esse público, já que faremos todas as aulas esse jogo, mas agora somente em disputas individuais. Além de pular corda e ir estudando a respeito de máscaras, treinando bem como a técnica de triangulação já passada para nós anteriormente...que venha agora as próximas aulas...veremos o que vai sair de tudo isso.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Pagou geral....

 A aula do dia 09/02/12 (quinta-feira) dada pela professora Renata Torraca, foi uma aula em que tivemos que nos colocarmos nos nossos devidos lugares. Na segunda-feira, primeiro dia de aula, ela (Renata) já tinha falado pra gente abaixar a nossa bola, mas talvez não tenhamos entendido muito bem o recado dado. Mas o "X" da questão foi de que, estamos sendo elogiados durante todo o tempo, mas no ano passado várias pessoas, ou melhor, a maioria da turma não cumpriu o que havia sido solicitado, que era entregar os relatórios dos módulos ocorridos. E esse fato deixou a Renata muito chateada, o que infelizmente faz parte da vida. Mas agora é bola pra frente e temos que nos dedicar ainda mais esse ano, pra compensar tudo o que não conseguimos fazer no ano passado.
 No início da aula tinha uma pergunta no slide: "O que é metodologia?". Resposta: "É o conjunto de métodos ou caminhos que são percorridos na busca do conhecimento. Andrade, Maria Margarida de." E a partir dessa frase ou definição, vimos o que teremos nesse primeiro semestre no módulo de voz. Foram dados como exemplos vários relatórios e trabalhos feitos por nós (alunos) durante o ano passado. Alguns foram elogiados e outros "criticados", no intuito de vermos o que é ou não correto fazer para os próximos trabalhos.  Sendo assim, tivemos uma "rápida" explicação do que deve conter em um trabalho, como segue abaixo:

Elementos pré-textuais.


- Capa
- Sumário

Elementos textuais.

- Introdução (o quê)
- Objetivo ( o que eu quero)
- Justificativa (pra que)
- Metodologia (como fazer)
- Cronograma (quando fazer)
- Desenvolvimento
- Conclusão
- Referências bibliográficas
- Anexos (texto, foto, e etc de outra pessoa)
- Apêndice (texto, foto e etc autoral).

 E a partir desses pontos colocados acima e dos relatórios das aulas do módulo de voz, teremos que fazer um trabalho onde teremos que mesclar os relatórios com os estudos que teremos que fazer a partir das referências que a seguir serão colocadas. Fazer um link colocando o que ocorreu na aula e também fazendo a parte técnica dando a resposta para o que teve dúvida durante a aula.

1- Como elaborar projetos de pesquisas.
2- Introdução à metodologia do trabalho científico - Maria Margarida de Andrade
3- Voz - Partitura da Ação - Lucia Helena Gayoto
4- Corporeidade da voz - Fernando Aleixo
5- Teatro Laboratório - Jerzy Grotowski

 Portanto, a partir de tudo o que nos foi dado nessa aula, teremos que tirar o tempo perdido e tentar crescer ainda mais nesse ano que se inicia...então vamos nessa...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Teatro de Máscaras...

 Hoje iniciamos a aula com um bate papo a respeito da manifestação que ocorrerá na cidade por conta de algumas coisas que aconteceram em São José dos Campos/SP. Após fomos para o pátio fazer a mesma coisa do início da aula de segunda. Um rápido aquecimento e depois fomos pular corda. Senti que estávamos um pouco mais concentrado do que na segunda feira. Sendo que algumas pessoas melhoraram, provando que quem se esforça para algo, consegue o que quer. Mas mesmo assim, acabamos não concluindo o que nos foi solicitado. Em breve conseguiremos ultrapassar as barreiras postas nas nossas vidas...hehe.
 E através do exercício podemos perceber várias coisas. Vimos que temos que entrar sempre em cena para ganhar, sem ficar com medo ou indo fazer por fazer. Batalhando, acreditando e querendo, vamos muito longe. Temos que ter o auto controle, pois a partir do momento que entramos em cena, o nosso raciocínio já diminui automaticamente, devendo-nos ter uma maior percepção de tudo e de todos ao nosso redor, principalmente falando de teatro de rua e máscaras. Se não estivermos atentos as técnicas que devemos utilizar, o público dispersa e acaba ganhando de nós, desistindo do espetáculo e indo fazer qualquer outra coisa mais interessante.
 Já após o intervalo, voltamos a aprimorar mais a técnica da triangulação. Inicialmente formamos duplas onde apenas triangulávamos uma vez. Depois três vezes e virando o corpo todo quando fosse necessário e após acrescentando também a fala. Contávamos uma história e quando jogávamos a bola para o companheiro, esse tinha que continuar a historia de onde parou, não esquecendo de triangular. Mas nesse caso, temos que tomar muito cuidado sempre, pois por várias vezes esquecíamos do corpo enquanto estávamos falando, o que não pode acontecer. Em teatro de rua não existe corpo morto, sem expressão. Depois formamos trios, onde começavam contando uma história e os próximos trios iam continuando a história de onde tinha parado. E para encerrar, formamos duas fileiras com 3 pessoas, uma fileira de costas para a outra, que eram o público e a frente desse público, tinha uma pessoa que deveria fazer algo para nos deixar olhando para ele. Ganhava quem tivesse a atenção de todo o público. E lembrando que podemos até apelar para algo, mas temos que ganhar, pensar em perder nunca. E o que foi muito legal, pois realmente o público quer ver o que é mais interessante, por isso temos que estar atento sempre ao nosso redor para não deixarmos escapar nada que possa nos ajudar no decorrer do espetáculo.
 Mas agora é aguardar chegar semana que vem, pois as aulas começarão a ter um nível cada vez mais dificil, sendo que em breve já usaremos as máscaras...até lá meu povo !!!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Teatro de Bonecos..

 Hoje tivemos início com o João Paulo as aulas que terão respeito ao teatro de bonecos. Mas iniciamos a aula de hoje deitados, tranquilizando a respiração e mesclando com a voz (nesse caso, nos espreguiçando e emitindo sons ao mesmo tempo), procurando fazer isso nos vários planos, baixo, médio e alto. Após formamos duplas onde um era o manipulador e o outro o manipulado. Faziamos um jogo onde a mão era o ponto de referência para quem estava sendo manipulado, devendo o mesmo seguir para onde a mão do manipulador indicava. Fizemos um jogo também onde uma pessoa ficava atrás da outra, sem que a pessoa manipulada falava, mas os gestos com as mãos (braços) eram feitos pela pessoa que estava atrás. Em sequência continuou o mesmo jogo, só que com a interação de duas duplas ou trios. Após fizemos a brincadeira da escultura, onde uma pessoa formava uma escultura na outra pessoa, sendo invertido os papéis posteriormente. Foram colocadas várias ações na lousa, onde cada dupla teria que moldar a escultura de acordo com as ações propostas aleatoriamente por nós mesmos, procurando ter o raciocínio rápido de uma ação imprevista que teríamos que fazer.
 E tudo isso, com o intuito de falar um pouco mais a respeito sobre a forma de bonecos. A partir disso, uma pessoa ficava ao centro sem o "boneco" e mais cinco pessoas o ficavam manipulando, cada um em uma parte do corpo. O que se sabe, é que geralmente coloca-se as pessoas mais experientes para movimentar a cabeça e os menos experientes para organizar o resto dos membros. E o que se pode ver por inexperiência nossa, foi o fato de termos feitos movimentos aleatórios, sem coerência alguma, sendo que cada parte do corpo estava transmitindo alguma coisa, indo para ambientes diferentes. O que foi legal, pois podemos perceber que os manipuladores tem que ter muita sincronia entre si, e ficarem ligados para não o fazerem perder o seu eixo.
 Foi indicado um texto "Histórias de panos e lendas" para lermos, que fala a respeito desse tema. E também já temos algumas tarefas para desempenhar para os próximos dias:
 Para o dia 14/02/12 (terça-feira)

Levar materiais para começarmos a aprender algumas técnicas do teatro de bonecos.

- Jornal, cola (tenaz ou de farinha), papel pardo, fita crepe, cabo de vassoura (1 por pessoa), retalhos de tecidos e cola quenta.
- Para pintar: tinta latex ou acrílico (branca, vermelho e se tiver, levar também preta e amarela ocre).
- Pincel = grosso, médio e pequeno (lembrando que o grande, tem que ser um pouco maior do que o nosso polegar, tirando como base).
- Copos descartáveis.

Para o dia 28/02/2012 (terça-feira)

Fazer um trabalho a respeito das perguntas abaixo:
1- Quais os tipos de bonecos?
2- Apresente alguns grupos de teatro que trabalham com esse método?

E lembrando que usaremos o texto "Sonho de uma noite de verão" de William Shakespeare como base para o nosso trabalho em cima do teatro de bonecos.

Segue abaixo a divisão dos grupos para a realização das tarefas acima:

1- Pipo, Ste, Fer e Nadya
2- Carioca, Douglas, Gleici e Giseli
3- Renata, Renan, Juliano e Matheus
4- Lica, Biba, Diego e Vilsinho
5- Juninho, Louis, Le e Suriya
6- Gabriela Eleonora, Talita, Giovanna, Rafael e Bia


Foi passado também o que faremos nesse próximo semestre, pois teve algumas mudanças. Concluiremos os estudos sobre máscaras e teatro de bonecos. Ainda teremos 4 aulas de História do Teatro que nos ajudará mais nesses estudos e finalizaremos o módulo de voz. Entraremos também com o módulo de maquiagem e finalizaremos o semestre com a Gestão Empreendedora.
Já para o próximo semestre nos restará a montagem final e a interpretação para TV e Cinema. E lembrando que a partir desse ano, toda a última segunda feira do mês não haverá aula, por ser obrigatório uma reunião pedagógica no Senac. E também lembrando que na semana do Carnaval não teremos aula em nenhum dia.
Portanto, Boa sorte....e é isso ae.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Volta as aulas...

 Nada como um primeiro dia de aula, para se lembrar de tudo o que aprendemos e ver o que nos espera daqui para frente. Já iniciamos com tudo, trabalhando bem a parte corporal. Fomos para o pátio fazer alguns alongamentos, depois demos uma corridinha básica, onde muito gente quase morreu, inclusive eu, e depois para encerrar esse primeiro momento, formamos uma fila única onde teríamos que pular a corda. Começávamos do 0, depois 1, 2 e 3...ou pelo menos era essa a intenção. Mas lembrando sempre que a partir do momento que alguém errava ao pular a corda, voltava sempre do 0. Portanto, não saíamos do 1. O fato disso ter acontecido, foi de não estarmos concentrados completamente, acabando nos atrapalhando em alguns momentos devido ao excesso de confiança que havia em cada um. Era óbvio que algumas pessoas não sabiam pular corda, até que deixaram isso claro antes de iniciarmos o exercício. E sabemos também que irão melhorar com o tempo, assim como todos na sala, sempre um tentando ajudar ao outro. Vimos que trabalhar as articulações é o segredo para não ficarmos morrendo em vão. Quanto mais usarmos os músculos, mais cansados ficaremos e sem necessidade.
 Tentamos trabalhar hoje a percepção corporal, ou pelo menos iremos trabalhar no decorrer desse semestre e temos que ter a consciência que esse fator é necessário para o resto da nossa vida artística. Vamos aprender a técnica das máscaras, que será o que o André Cruz irá nos ensinar durante 10 aulas (30 horas). Após voltamos para a sala de aula, onde voltamos a fazer o exercício do primeiro semestre, que era deitar no chão e olharmos de fora como estávamos deitados. Sentir como estava o nosso corpo e sempre que solicitado, mexiamos apenas (ou era para mexer apenas) aquela articulação, deixando as outras intactas. Fazendo isso com todas as articulações, tínhamos que visualizar uma maneira de sentarmos usando elas, sem usar os músculos, e depois a mesma coisa, tendo que ficar de pé. Repetindo algumas vezes a mesma sequência, teríamos que sentar, levantar e deitar, fazendo a mesma sequência, tanto na hora de subir quanto na hora de deitar. Até que em um determinado momento, teríamos que fazer tudo isso em apenas 3 segundos, tanto para deitar, sentar e levantar, ou ficar de pé, sentar e deitar.
 Na volta do intervalo, começamos a trabalhar mais fisicamente as técnicas da máscara. Ou melhor, apenas a parte da triangulação. Lembrando sempre que temos que ser precisos na virada do pescoço, sabendo que o nariz é o nosso olho...e não confundindo com rapidez, pois as vezes podemos fazer o movimento do pescoço rápido mas não preciso. É necessário termos bastante consciência corporal, até porque a máscara está ligada diretamente ao teatro de rua, o que também é fundamental termos uma expressão corporal muito bom, para podermos atingir o maior número de pessoas, e para que essas pessoas nos vejam mais claramente. Sempre quando uma pessoa está falando, tem que estar com o "nariz" virado para o público, e o seu companheiro olhando para essa pessoa que está falando. Assim que se cruzam as pontas dos narizes, acontece a inversão, e assim sucessivamente. Às vezes o corpo pode estar dançando, ou fazendo movimentos que não condizem com a cabeça...pois a cabeça sempre terá que ter movimentos precisos, independente do movimento do corpo..não precisam ter uma ligação, um tem que saber viver sem o outro.
 Em teatro de rua não é obrigatório ter essa triangulação, mas sabemos que ela é muito eficaz para um espetáculo feito em meio ao público. Pois o público tem essa referência, sabendo que devem olhar para aquela determinada pessoa. Assim como o palhaço também, que trabalha muito com a triangulação.
 E para a próxima aula do André que será no dia 08/02 (quarta-feira), devemos treinar até lá, de pular corda e também fazer em casa com algum objeto ou até mesmo com a mão, essa parte de triangulação. Pois isso é treinamento. Quanto mais fizermos e praticarmos, melhor ficaremos. Quanto menos fizermos e praticarmos, menos nós saberemos lidar com essa técnica.
 Portanto, o que posso dizer é que esse semestre promete ser muito puxado e porém muito divertido e prazeroso...que venha 2012....

Curso de palhaço com Gabriella Argento...dia final

 Ontem dia 05/02 foi o segundo e último dia do curso de palhaço com o grupo Jogando no Quintal. E como já esperado, seria um dia em que pegaríamos bem mais firme a parte corporal, pois palhaço sem o corpo não é nada. Iniciamos fazendo alguns alongamentos, onde já se pode perceber como estávamos enferrujados. Mas o importante desses exercícios era ter a nossa consciência corporal, conhecermos bem o nosso corpo.
 Fizemos vários exercícios onde teríamos que fazer movimentos aleatórios, deixando aparecer outros movimentos, em seguida aparecer uma idéia, e dessa idéia colocar o que lhe vem a cabeça em prática, e sempre deixando um movimento levar ao outro, sem falar e quando se achasse necessário, podendo jogar com o outro palhaço. Outro exercício foi de nos movimentos como se fossemos apenas o esqueleto do nosso corpo, depois somente os músculos e depois somente a pele, e no decorrer do exercício, cada um ia tentando achar a sua "família", que nem sempre era a correta. Também nos "transformamos" em instrumentos de algumas músicas que estavam tocando, e a partir desses movimentos que fazíamos com o corpo para caracterizar que éramos tal instrumento, passávamos a fazer coisas do cotidiano através desses movimentos e indo até onde a imaginação nos levava. Outro bem legal também, foi o de nos movimentarmos com a ponta do pé, depois somente com o calcanhar, depois somente com a parte externa e por último a parte interna do nosso pé, mas sempre levando o nosso corpo junto com a gente, deixando-nos perceber, que podemos ser e fazer tudo o que quisermos, basta nós acreditarmos naquilo que fazemos e fazermos com paixão, com vontade e acima de tudo, com alegria.
 Outro exercício também bem legal foi o de fazermos alguma ação sempre que nos fosse mandados. Às vezes deslizávamos, ou flutuava, cortava, pontuava, torcia e etc...depois misturávamos tudo, e ia virando uma coisa muito louca, mas muito produtiva e legal, porque estávamos acreditando naquilo que fazíamos. E sempre lembrando que para se tirar a "máscara", temos sempre que virar de costas para o público não perder o encanto. Temos que saber que a partir do momento que colocamos a máscara, ligamos o botãozinho e não estamos mais nem ai para o ridículo...tudo é engraçado, tudo é mágico para o palhaço, até o ponto que ele quer que seja. A alegria tem que estar em seus olhos...eles dizem tudo, junto com o corpo...é incrível.
 E para encerrar depois de tudo o que passamos juntos nesse fim de semana, formamos uma roda onde cada um ia passando e parando em frente ao outro, e apenas com o olhar, transmitir o que essa pessoa que estava a sua frente lhe ofereceu de bom, o que aprendeu com ela...e foi inevitável. Foram dois dias tão prazerosos que não conseguiamos ficar apenas no olhar. Acabou rolando abraços, apertos de mãos, lágrimas...muito mágico esse momento. Sendo que ao final, nos apresentamos rapidamente falando o nome de cada um, sua profissão e o porque estava fazendo aquela oficina...
 Advogado, vendedore, jornalista, enfermeira, atriz...todos juntos com apenas um propósito...conhecer e aprofundar sempre mais na arte do palhaço. Dias inesquecíveis que ficarão para sempre em minha memória...obrigado a todos, ao Jogando no Quintal e principalmente a Gabriella Argento que com seu jeito carinhoso e delicado, pode nos proporcionar momentos tão agradáveis...até a próxima família e vamos em frente...

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Curso de palhaço com Gabriella Argento

 Hoje, dia (04/02) estou em São Paulo/SP fazendo um curso de palhaço, com o grupo Jogando no Quintal. Está simplesmente maravilhoso. Está sendo tudo muito corrido, pois estou fazendo um bate volta, ficando em um Hostel da Vila Madalena, muito legal por sinal, mas só o primeiro dia já valeu tudo muito a pena.
 Cheguei talvez um pouco cedo ao local do curso, mas aos poucos foram chegando os inscritos e com o decorrer do tempo, fomos fazendo uma amizade bem legal. Pessoas com experiência em teatro, outras já com experiência em palhaço, outros com nenhuma experiência, que como disseram, "caíram de gaiato".]
 Aos poucos fomos dando inicio a aula. Fizemos uma roda onde cada um já pegou o seu nariz de palhaço. Começamos falando o próprio nome, 3 virtudes, 3 defeitos e um medo que cada um possuía. Após começamos repetindo o nome das pessoas que já tinham falado anteriormente. E assim sucessivamente, até a última pessoa repetir o nome de todos anteriores. Depois misturávamos as pessoas, trocando cada um de lugar, e assim, uma pessoa ia até o centro da roda, e ia falando o nome de cada um rapidamente, mesmo que não fosse o nome verdadeiro. Após viamos quantos nomes a pessoa tinha falado erroneamente.
 Fizemos também um jogo onde tínhamos que manter sempre a concentração, falando do número de um a vinte, sem que mais de uma pessoa falassem juntos o mesmo número. E se ocorresse a repetição, voltando novamente até o número inicial. Outros jogos que fizemos também foi a brincadeira onde teríamos que formar duplas, e cada dupla tinha que dançar com duas bexigas, sem ter que colocar os pés e as mãos; depois já poderia colocar os pés e as mãos, mas tendo também que mexer na bexiga de outra dupla. E posteriormente, cada um estourando a bexiga das outras duplas.
 Também fizemos exercícios onde ficávamos andando pelo o espaço, e após a primeira palma, teriamos que inverter o rumo para onde andávamos; duas palmas andávamos para trás, e com algumas palavras, teríamos que imitar um porco, lagartixa e outras coisas mais. E por último, fizemos uma brincadeira, imaginando que teríam empresários mexicanos em busca de dançarinos para um cruzeiro. Colocou-se vários ritmos e nós teriamos que dançar da melhor maneira e mais bizarra, imaginando que iriamos ganhar esse "emprego" em alto mar.
 Mas esses jogos e brincadeiras, foram todos feitos com o intuito de botar pra fora o nosso ridículo, saber que somos nós mesmos ali fazendo as palhaçadas, e não estamos interpretando um personagem. Brincadeiras e jogos com o intuito de nos fazer pensar que o palhaço está sempre na beira do abismo, e que está sempre pronto para se jogar.
 Se jogar....isso é o que nos foi pedido. Temos que fazer tudo da melhor maneira possível, sem tentar interpretar, apenas sendo nós mesmos. E amanhã a aula final promete ser muito melhor da que foi hoje...é só aguardar e se divertir.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Férias???

 Já se vai quase dois meses após o término do primeiro ano do meu curso de Técnico em Arte Dramática e me pergunto o que fiz nessas férias? Achava que iria descansar, mas muito pelo o contrário, acabei estudando mais ainda. Infelizmente não podemos ter tudo na vida. Mas para isso, temos que batalhar para conseguir ter pelo menos o máximo que conseguirmos né.
 Estou estudando bastante, várias coisas que até me confundo às vezes. É necessário um planejamento para não ficar louco. No fim de 2011 projetos bons se iniciaram, e que em 2012 tem tudo para evoluir e crescer a cada dia.
 Quero muito que as aulas voltem logo, mas também não quero ao mesmo tempo. Pois é tanto coisa, que sei que ficarei com menos tempo ainda, muitas coisas para estudar e fazer, apresentações do curso e fora dele. Mas é necessário sempre um esforço quando queremos ter algo né. O que importa é que temos que procurar sempre melhorar dia após dia, e é o que venho lutando e tentando.  É muito dificil ter uma disciplina, luto por isso todos os dias, às vezes tenho um deslize, mas acabo sempre voltando ao batente da maneira que deve ser.
 Portanto o que tenho a fazer nesse novo ano é me empenhar e estudar bastante, cultivar os amigos e a família, e deixar que Deus faça o resto....
 E como sempre falo....vamo que vamoooo !!!!!!