domingo, 16 de outubro de 2011

Onde está Jorge Frederico?...

 No dia 11/10 (terça-feira) a Companhia Teatral Galdodi (do húngaro, todos por um mesmo propósito) apresentou a cena curta "Onde está Jorge Frederico?" em um evento realizado em Serrana/SP pela Rede Record em prol ao Dia das Crianças. Foi um dia bem corrido, pois saimos bem em cima da hora daqui de Ribeirão Preto/SP, devido a outros fatores externos. Chegando lá, infelizmente vimos o que é apresentar na rua. Não tínhamos um camarim ou até mesmo um local adequado para a preparação de nós (atores).
 Vários fatores foram interessantes nesse dia. Pois tivemos que nos arrumar dentro do carro e até mesmo na calçada, causando uma certa curiosidade de quem passava perto de nós. Por questão de organização, não ouvimos a apresentação do nosso nome, ficando esperando um tempo a mais até entrarmos em cena. Um fator que atrapalhou e muito, foi o lance de termos pedido para o som ser desligado quando estivéssemos em cena, pois não usaríamos microfone, mas até com uma falta de respeito o som não foi desligado e ainda por cima, duas pessoas que estavam caracterizados de personagens infantis, ainda falavam por cima, chamando a atenção do público para eles, aumentava o som e etc, dando a impressão até que está querendo competir com a gente a atenção de todos presentes.
 Mas foi muito produtivo esse dia, pois vimos que nem tudo são flores, ainda mais quando se trata de teatro de rua, onde vários imprevistos acontecem e temos que saber sempre lidar com eles, e graças a Deus conseguimos prender a atenção do público o tempo todo, talvez deixando a qualidade da cena um pouco aquém do habitual, mas por conta dos fatores externos ocorridos.
 E o legal de tudo isso, é que recebemos um convite no mesmo momento para fazermos outra apresentação na cidade de Serrana/SP, no dia 15/10 (sábado), sinal de que, mesmo com vários fatores lutando contra nós, conseguimos realizar um trabalho legal e produtivo.
 Agora é esperar dia 15 e apresentar novamente para esse público de Serrana/SP que nos receberão tão bem. Segue abaixo o link da matéria da Record do evento acima.

http://www.recordribeiraopreto.com.br/novo/balancoribeirao/noticias_videos.asp?id=9461

Criação das Cenas...

 A aula do dia 10/10 (segunda-feira) dada pelo o João Paulo, teve a presença ilustre da nossa outra professora Renata Torraca. Foi dado um tempo para os grupos se reunirem novamente, e melhorarem ou até mudarem a cena que já tinha sido proposta em sala de aula.
 Passado o tempo, foi nos dada uma sequência de cenas que seriam apresentadas sem interrupções, onde começaríamos pelo o cortejo, e entrando as 6 cenas já propostas pelos grupos. Algumas cenas deram um salto de qualidade, outras mantiveram o que já tinham proposto anteriormente, e alguns grupos ainda estão buscando uma melhor adaptação na cena em questão.
 Feitas as cenas, vieram as dicas e opiniões do João Paulo e da Renata. Temos que ter a consciência de que o ator tem que entrar em cena sempre, sabendo o que está fazendo ali e principalmente, quem ele é em cena. Se viu que já tem uma cena adaptada que está como alicerce, levando as outras cenas juntas, buscando um mesmo propósito. Outra fator observado é que nem toda cena que está sendo feita será totalmente aproveitada. Pode ser aproveitada na íntegra, assim como pode ser aproveitada algumas partes somente, e até havendo a troca de atores para determinada ação, sendo discutido esses fatores no grupo de dramaturgia diáriamente. Temos que ter também a limpeza em cena, percebendo sempre que o contrate em cena entre as personagens são bem legais. E também foi falado em relação a falta de ritmo de cena, o que já era esperado, pois ainda estamos em processo de construção da cena e da melhor busca da personagem.
 Dados as informaçõs para a sala, cada aluno foi chamado pelo o João Paulo para ver se estava com algum problema em módulos já terminados ou até mesmo que estão em andamento. E enquanto isso, estava rolando a votação para o nome do grupo da turma, ganhando nesse dia o nome "Grupo Teatral In-Dúvida". Foi um nome dado como sugestão em sala de aula e que várias pessoas gostaram e outras não, como é normal em um grupo de 25 pessoas. Mas o que temos que ter em mente, é saber que estamos votano no nome de um grupo que participará de Mostras, Festivais e outras apresentações de Teatro no decorrer desse tempo, devendo todos sem exceção, votar com consciência, e não somente por que tal nome está ganhando ou pelo fato de o seu preferido não ter mais chances de ganhar. Talvez o grande problema disso, seja o fato de praticamente todos da turma, não acreditarem na continuidade de um grupo após o término do Curso, não levando a sério as decisões que tem que ser tomadas em sala de aula.
 E por último, ficou resolvido que nos dias 17 e 18/10 as aulas serão do João Paulo, e já as aulas dos dias 19 e 20/10 serão da Renata Torraca. Sendo as aula da Renata, a primeira para a finalização do trabalho de História do Teatro, e na aula do dia 20 devendo ser apresentado ao público o trabalho feito até então. E não esquecendo que no mesmo dia 20, teremos uma prova a respeito do Trabalho que fizemos, passando por toda a História do Teatro.
 Mas enfim, tudo um dia se resolverá da melhor maneira possível, mesmo que não seja para todo mundo, mas ao menos para a maioria.

domingo, 9 de outubro de 2011

Equipe de dramaturgia...

 Iniciamos a aula do dia 06/10 (quinta-feia) um pouco diferente. Tivemos o início da equipe de dramaturgia que está sendo criada para melhorar as cenas que estão sendo criadas. Vários fatores foram colocadas em pauta, fatores esses que já vinham sendo falados em sala de aula a algum tempo. Temos que pensar sempre no "Quem, Onde, O que, Quando, Por que e Como?" da cena. A cena tem que ser objetiva, não podendo haver rodeios, para não perder o foco do que está querendo ser dito. Vimos que o José tem casa, família, emprego, dinheiro e identidade. E com todos esses fatores, teríamos que fazer individualmente uma apresentação inicial de José. Cada um deu uma proposta que teve que ser feita as pressas, e idéias essas que foram colocadas em prática posteriormente. Esse exercício foi muito bom para vermos que nem sempre o que pensamos que será bom para o espetáculo, realmente será bom quando é feito na prática. Somente na prática é que vemos os erros, acertos, o que cabe e o que não cabe para uma determinada cena ou espetáculo.
 Antes de colocarmos em prática as idéias que a equipe de dramaturgia teve, fizemos um aquecimento vocal e corporal comandado pela Stefanie e pelo Pipo respectivamente. Após começamos a fazer a introdução do espetáculo, cantando a música do início e depois colocando em prática as idéias dadas anteriormente pela equipe de dramaturgia. Algumas idéias couberam e foram bem assimiladas pelo o grupo, e já outras não foram bem assimiladas pelo o grupo. Mas somente tentando é que veremos o que dará ou não certo na cena.
 Depois de testarmos as idéias acima, formamos novamente os grupos para conversar um pouco mais sobre as cenas que teriam que ser apresentadas nesse dia. Algumas cenas evoluiram e outras ainda precisam de um cuidado um pouco maior. Temos que ter o cuidado ainda em algumas cenas, com a repetição de algumas falas, que acaba ficando cansativo para o público e fugindo do foco principal. Outras ações tem que ser estudada um pouco melhor, e ver o porque que está sendo feita daquela maneira. Mas no geral houve uma evolução considerável, e que teremos continuação nas aulas seguintes.
 E por último, dois recados foram dados. Primeiramente, que na próxima semana somente teremos aula na segunda e terça feira, pois na quarta feira será feriado e na quinta feira imendaremos, por ser melhor para o pessoal que mora fora. E também, os grupos terão que mandar para o email do João Paulo o roteiro de cada cena que está sendo criada, para ser discutida também no próximo encontro da equipe de dramaturgia, que será no dia 11/10 (terça-feira).
 Vamos lá galera...estamos crescendo a cada dia juntos e cresceremos sempre mais...simboraaa meu povooo !!!!

História do Teatro...

 Na aula do dia 05/10 (quarta-feira) tivemos a continuação da aula teórica, onde estamos fazendo a linha do tempo da História do Teatro. Formamos os grupos e conversamos um pouco mais sobre cada assunto. Tem grupos que estão um pouco mais adiantados em relação aos trabalhos nas cartolinas, e já outros grupos que estão priorizando primeiramente a parte teórica, para depois fazer toda essa parte artística.
 Terminando a aula, ficamos sabendo que agora só teremos aula com a Renata, no dia da exposição que faremos no pátio do Senac, que será no dia 20/10. Então agora cada grupo terá que ir fazendo esse trabalho em casa, ou nos horários disponíveis para cada grupo, para que no dia da exposição esteja tudo certo.

O que? Quem? Onde?...

 Iniciamos a aula do dia 04/10 (terça-feira) conversando sobre os aspectos que teremos que pensar na criação das cenas de cada grupo. Temos sempre que observar "O que? Quem? Onde?" de cada cena, e não esquecendo também do "Quando? Por que? e Como?". Levando em consideração tudo isso, fica um pouco mais tranquilo de se trabalhar.
 Formamos uma roda onde ficava ao centro, sempre uma pessoa que o João Paulo indicava, sendo essa mesma pessoa o José. Feito isso as pessoas que estavam em volta, teria que ir falando as ações que cada um teria que fazer, acrescentando personagem, ou até retirando algum personagem se julgasse necessário. E lembrando sempre que tínhamos um roteiro a seguir, pois José tinha família, casa e emprego...depois ia para o trabalho...e depois de ter sido mandado embora, voltaria para casa. Tudo bem simples e objetivo. Mas não foi o que se viu na prática. A maioria das pessoas ficaram se preocupando em detalhes mínimos da pessoa, fugindo do objetivo principal da cena. Falavam de coisas supérfluas, nem significância para a cena, até que chegava a um determinado momento o João Paulo cortava a cena e mandava fazer novamente, sempre procurando dar dicas do que aconteceu de errado na cena anterior. Pra variar algumas pessoas como sempre, procuraram se aparecer, falando praticamente a cena toda, não deixando os demais colegas participarem do trabalho, prova do trabalho de equipe que existe dentro da sala de aula.
 Após fizemos um outro exercício, onde formavamos uma fila e cada um teria que repetir igualmente o que o colega da frente tinha feito. O que foi muito dificil, pois quem estava atrás acabava não tendo muita visibilidade da pessoa que estava a frente. E foi feito esse exercício por várias vezes, e de maneira diferente e por pessoas diferentes. Um trabalho bem legal, onde teríamos que trabalhar a percepção no colega e a atenção no que estava sendo feito desde o inicio. E por último, os grupos se juntaram para conversar um pouco mais sobre a criação das cenas, tentando buscar novas idéias e pensamentos para o decorrer do trabalho.

Criação das cenas...

 Na aula do dia 03/10 (segunda-feira) já tivemos um recado onde teríamos que entregar até o dia 06/10 (quinta-feira) um relatório individual sobre o processo de criação da cena a respeito de teatro de rua, onde tivemos que adaptar através de uma notícia trágica. Após tivemos um rápido bate papo sobre a apresentação da Valsa no Teatro Santarosa. Alguns aspectos foram apontados pelo o João Paulo. Temos que estar em cena sempre, pois em alguns momentos, determinadas pessoas saiam da personagem e ficavam como atores em cena. Percebemos que é um trabalho para um público um pouco menor, pois com certeza se tivesse um público muito grande, o resultado com certeza ou provavelmente não seria o mesmo. Observar o cuidado com as palavras com os outros colegas, pois palavras ditas não voltam atrás. E com certeza estamos crescendo e seguindo em frente por conta da diversidade de pensamentos da turma, pois se todos pensassem da mesma maneira, chegaríamos até a um determinado ponto. E por último, saber que todos tem que ter um comprometimento, se dedicar ao espetáculo e aos ensaios; seja chegando no horário, decorando o texto, conversando com o colega para a melhora de uma determinada cena, mas esse comprometimento tem que existir de todos.
 Após esse bate papo, foi passado um roteiro, como segue abaixo, onde teríamos que seguir para execurtamos as cenas já criadas por cada grupo:
1- Entra A e B e comentam do tempo.
2- Entra C e discorda.
3- A e B batem em C.
 Acredito eu que o intuito desse roteiro, é para que todos tenham noção que temos que seguir a uma linha de raciocínio, sermos objetivos e não ficarmos rodiando um assunto o tempo todo. Depois, cada grupo apresentou a cena improvisada, sendo dado alguns toques individuais e até coletivos, onde algumas pessoas tem que procurar fazer alguma coisa diferente do que já sabe, e até mesmo alguns grupos que terão que pensar em outra cena, refazê-la, pois foge do tema proposta para o nosso espetáculo do final do módulo.
 E por último, tivemos mais dois recados. Foi criado um grupo de dramaturgia, onde esse grupo analisará mais friamente as cenas que cada grupo está criando, tendo a liberdade de mudar o ator que está fazendo determinada cena, ou até mesmo acrescentar ou tirar alguma fala que julguem que não está cabendo ao espetáculo. Essa equipe será fechada depois de alguns encontros, onde não poderão entrar outras pessoas após, ir em alguns encontros apenas, tudo isso buscando ter uma linha de raciocínio mútua, tentando não perder o foco e seguir em frente. E o outro recado, foi que já temos uma data para a nossa apresentação na Mostra de Teatro de Cajuru (SP), que será no dia 03/12 (sábado).
 Agora é correr para finalizar o espetáculo, pois o tempo está correndo rapidinho...

sábado, 1 de outubro de 2011

Talvez, a última apresentação...

 Dia 29/09 (quinta-feira) foi um dos dias que se tornaram inesquecíveis para mim. Foi o dia talvez, da última apresentação da Valsa nº 6, de Nelson Rodrigues. Chegamos ao espaço por volta das 16.30, mas somente começamos a ensaiar, ou melhor, adaptar o espetáculo ao espaço, após as 17.30 hr. Isso que a apresentação teria início ás 20.30 hr. Algumas pessoas chegaram um pouco mais tarde por conta de trabalho e até de morar fora, mas fomos adaptando com quem já estava no local.
 Várias idéias foram dadas para fazer a adaptação, mas ainda não estávamos envolvidos no ensaio. Estávamos talvez um pouco moles, com uma certa preguica, mas que com o decorrer do tempo foi melhorando. Ainda na correria, formamos uma roda antes de darmos início ao espetáculo, e houve até uma certa desavença entre algumas pessoas, mas tudo em prol do melhor do grupo.
 E o resultado desse esforço foi visto na nossa apresentação, onde cada um se doou o máximo que pode, e fez a peça acontecer. É óbvio que temos que melhorar muito ainda, e nunca temos que achar que estamos bons, para não relaxarmos. Mas acredito que, se foi a última apresentação da Valsa, fechamos com chave de ouro, pois se via que o público estava ali com a gente o tempo todo, de corpo e alma.
 Após o espetáculo conversava com dois amigos que também fazem teatro, e eles elogiaram demais a postura individual e coletiva do grupo. Viu que tínhamos um nível muito bom, e que estávamos focados no que teríamos que fazer. Elogios verdadeiros e sinceros, e que com certeza só faz a acrescentar a um trabalho que foi bem trabalhoso e agradável...Já bate uma saudade, pois talvez o lance mais legal de apresentar a Valsa, é a questão de cada espetáculo ser diferente um do outro, pois temos que adaptar no dia, momentos antes da apresentação o que faremos mais tarde, idéias novas aparecem, imprevistos acontecem, mas nada deixando o ritmo do espetáculo cair um minuto sequer.
 Só tenho a agradecer aos professores João Paulo Fernandes, Renata Torraca, André Cruz (todos presentes no espetáculo) pela a contribuição que estão nos dando a cada dia no nosso crescimento profissional e consequentemente pessoal. Um agradecimento muito especial também ao Leo Santarosa e a todos do Teatro Santarosa, que foram muito gentis e cordiais.
 Agora é partir para os próximos trabalhos...deixar a Sônia descansar um pouco, e acordar o José, pra ver no que vai dar...

Reunião dos grupos...

 A aula do dia 27/09 (terça-feira) começou de uma forma um pouco diferente. O nosso coordenador João Paulo teria uma reunião no horário da nossa aula, e com isso deixou vários recados na lousa para que todos procurassem seguir o mais fielmente possível. A intenção dos recados, era para que os grupos definissem quais textos adaptariam, tentar já ir vendo um prólogo para a peça (e não para a cena), dentre outras coisas. Tivemos a tão esperada entrega das camisetas, que já estava demorando por demais (culpa do fornecedor).
 E com todos os recados passados, formaram-se os grupos, com algumas exceções é claro. Teve muita brincadeira, conversa e até música, de uma determinada hora pra frente. E música essa que estava abusando muito do volume que estava sendo cantada, atrapalhando os 3 grupos que estavam reunidos e que procuravam avançar em alguma coisa na aula. Com certeza uma falta de profissionalismo, respeito e até de interesse com o tema e com o que foi proposto pelo o João Paulo.
 A partir do intervalo, o JP passou de grupo em grupo vendo as dúvidas e palpites que cada um estava dando, e com isso tentava organizar tudo da melhor maneira possível. Algumas dúvidas em comum surgiram nos grupos, outras dúvidas já mais específicas de cada um, mas que já dá um sinal de que essa apresentação de final de ano será muito boa e que promete muito.
 A intenção de usarmos Brecht como fonte para a nossa pesquisa, é com o intuito de dar uma dramaturgia boa e consistente ao nosso trabalho, pois não somos dramaturgos, e com isso poderíamos deixar um pouco pobre o nosso texto. Temos que adaptar agora um trecho do texto do Brecht escolhido por cada grupo, e sempre pensando, é claro, em teatro de rua. Segue abaixo, os textos escolhidos por cada grupo:
Grupo Alex - A padaria
Grupo Douglas - Mãe Coragem e seus filhos
Grupo Diego - O mendigo ou o cachorro morto
Grupo Gabriela - Na selva das cidades
Grupo Juninho - O casamento do pequeno-burguês
Grupo Hezrom - O círculo de giz caucasiano
 O que sairá dessas cabeças pensantes?? Só o tempo dirá...

Apresentação para o público...

 No aula do dia 26/09 (segunda-feira) reunimos os grupos já formados na semana passada, para resolvermos os últimos detalhes da apresentação da poesia "E agora, José?". Arrumamos algumas coisas, e outras já não conseguimos melhorar muita coisa não. Quando foi dando o horário do intervalo, saímos todos para a parte externa do Senac, andando normalmente como se nada tivesse acontecido, até que um grupo começou a cantar e a fazer a sua cena. Assim que uma cena foi terminando, o outro grupo já entrou em cena para dar uma certa continuidade. Com certeza tivemos alguns erros, mas que com o tempo iremos nos ajeitando melhor.
 Após o intervalo, foram dados alguns recados para a turma. Primeiramente, fechamos com o Coletivo Fuligem para que fizessem a filmagem da nossa apresentação da "Valsa nº6", que faríamos no Teatro Santa Rosa, no dia 29 de setembro. Passamos as condições dessa "parceria", onde pelo fator de não termos dinheiro em caixa para pagar uma filmagem, teremos que pagar através de uma troca de serviços com eles, no Festival que os mesmos organizarão no próximo mês (outubro). A sala quase toda aceitou essa troca (agora é ver na prática). Conversamos rapidamente sobre o nome do grupo, que ainda não foi escolhido. E por último, ainda tivemos uma surpresa do Senac, onde ganhamos o livro "Manual Mínimo do Ator", que é muito bom por sinal.
 Dados os recados, partimos ao trabalho. Os grupos separados pelo o coordenador João Paulo se organizaram para conversar e tentar adiantar alguma coisa sobre as cenas que serão propostas em breve. Teve grupo que já até tinha escolhido o texto pelo qual faria a adaptação de tal cena. Outros ainda estavam em fase de conversa, de estudo. Mas o que se deu pra notar, é que teremos muito trabalho até o final desse semestre, com bastante coisa pra ler, entender e aprender...vamos ver até onde Brecht e Teatro de Rua nos levará...!!!

E agora, José??

 Na aula do dia 22/09 (quinta-feira) iniciamos o trabalho com a poesia "E agora, José?" de Carlos Drummond de Andrade. Separamos a turma em dois grupos, e a partir daí começou o trabalho, ou melhor, o estresse. Como sempre trabalhar em grupo é um pouco complicado, ainda mais dependendo com quem cairá no grupo. E o problema que eu mais detecto nesses trabalhos com grupos, é a falta de objetividade, onde muitas idéias e palpites são colocados na roda, mas com pouca ação. Tínhamos um tempo bem curto para elaborar e adaptar a poesia, e vários fatores influenciaram para que o trabalho não tenha sido um pouco melhor.
 Mas enfim, depois de alguns desentendimento, conseguimos fazer a cena de uma maneira legal. Teve a apresentação dos dois grupos em sala de aula, e alguns toques foram dados para a turma em geral. Um grupo usou um pouco mais o texto e já o outro usou um pouco menos, mas teve o lado corporal e de voz um pouco mais trabalhado.
 Agora é ir aperfeiçoando com o decorrer do tempo e ver até onde isso vai dar..