segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Usando as máscaras...

 Na aula de hoje (27/02) já iniciamos com a já tradicional "disputa" entre ator x público. Mais uma disputa divertida, onde o "vencedor" já está automaticamente classificado para a super final. Após, já fomos para o pátio pular a corda. E hoje, pela primeira vez o grupo conseguiu ir até o final proposto no primeiro dia de aula. Agora a tendência é evoluir cada dia mais, e com certeza o grau de dificuldade vai aumentando com o tempo. E vale a pena ressaltar, que a concentração que tivemos hoje, foi o fator primordial para a nossa conquista.
 Após já voltamos para a sala de aula, onde formamos um círculo e começamos a trabalhar um pouco mais os eixos que a máscara exige que usemos, ou são eixos que devemos usar se acharmos necessário, que são o eixo da cabeça (sempre guiada pelo o nariz), ombro, quadril, joelho e pé. Conhecendo esses eixos, começamos a ir mais a fundo nos elementos madeira (pés fixos no chão, onde uma mão ia puxando para cima e a outra para baixo),  terra (movimentos partindo dos pés e as outras articulações iam mexendo em consequência), água (cotovelos colados no corpo e somente as mãos iam mexendo, consequentemente as outras partes do corpo também) e ar (bolha de ar que ia crescendo) e fogo (consequência da bolha de ar, e que ao descer, tínhamos que contrair todos os músculos do corpo e ao final, subir com tudo, como em uma explosão).
 Depois começamos a trabalhar um pouco mais com a máscara. Foram 8 pessoas e cada um escolheu uma determinada máscara. Devíamos nos concentrar nela, apenas a olhando livremente, reconhecendo-a somente. Inicialmente como um objeto. Deveríamos imaginar o corpo que ela tinha e como ela fazia os movimentos. Tendo essa percepção, fomos "passear" com o nosso amigo (máscara) invisível, vendo os movimentos que ele fazia, lembrando que a cabeça dele se movia diferente da nossa, sendo sempre guiado pelo o nariz. Ele era muito curioso e deveríamos ir atrás dessa curiosidade que ele tinha. E nunca se esquecendo do já tradicional "tic-tac".
 Fomos a partir dai para frente de um espelho, onde deveríamos primeiro somente olhar a máscara, fazendo alguns movimentos que ela poderia fazer, sendo que em um determinado momento, olhamos pelos olhos da máscara, mas sem colocá-la em nosso rosto. Tendo essa sensação, nos abaixamos e ai sim, colocamos a máscara. E a partir dai, invertia-se os papéis, onde nós eramos levados para passear, o nosso corpo estava sendo usado para tal ação. Tínhamos que fazer tudo com a intuição, imaginar como seria a personalidade, os trejeitos e tudo mais em relação a máscara.
 E quando você faz e depois você vê de fora, são sensações completamente diferentes uma da outra. Quando você está com a máscara, parece que você está em outro mundo, pois não é você quem está ali fazendo tal coisa, mas sim uma personagem. E quando você está de fora, vê o que pode e o que não pode fazer, além de sentir de uma outra maneira, as coisas que fez momentos atrás...
 Simplesmente inexplicável...

Aula de voz...

 No dia 16/02 (quinta-feira) já iniciamos a aula entrando na sala em silêncio e deitando no chão, ouvindo o som que estava tocando, tranquilizando a respiração e após um tempo, entrando no ritmo desse mesmo som que já estávamos ouvindo anteriormente. Íamos batendo com a palma das mãos nas pernas, controlando o ritmo de acordo com o som. Após começamos a nos levantar, e também íamos emitindo um som e até nos movimentávamos de acordo com o que achássemos necessário.
 Após levantarmos, já formamos um círculo onde ficaram separados homens e mulheres (dentro do mesmo círculo, é claro). E a partir disso, tínhamos que entrar no ritmo do som que estava tocando, intercalando vozes femininas e masculinas, bem com até alguns movimentos, deixando o nosso corpo mais solto. E fomos fazendo esse exercício durante a aula toda, mudando de tons, de ritmo e até em certo momento, mudando de música. Até o momento que chegamos nas marchinhas de carnaval, onde mesclávamos sons e dança para transmitir o que estava nos sendo passado.
 E para encerrar, tivemos a já tradicional festinha dos aniversariantes, um pouco mais animada do que o habitual, já entrando em ritmo de carnaval...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Errando que se aprende...

 Na aula de hoje (15/02/12) do André Cruz já começamos com o jogo dos movimentos em roda feitos na aula anterior. Cada movimento tinha uma função e foi criado mais outro movimento também que era o "Loucura", onde a pessoa levantava as mãos e fazia contagem regressiva, e enquanto isso, todos deveriam sair dos seus lugares e ir fazendo algo pelo o espaço, mas assim que chegasse no zero, todos deveriam estar a postos em seus devidos lugares. Fizemos esse jogo por duas vezes, e se percebeu muitos erros. Mas o que foi legal é que várias pessoas se entregavam e desistiam do jogo assumindo o seu erro, sendo que hoje quem tirava a pessoa do jogo era o último eliminado. Tanto é que na primeira rodada quando ficou apenas 3 pessoas (eu, Le e a Fer), estávamos em um certo momento fazendo vários movimentos errados, mas estávamos tão convictos fazendo, mesmo sabendo que não era o certo, que o "juiz" nem percebeu e acabou deixando o jogo rolar, pois acreditávamos que o errado era o certo, e assim devemos fazer sempre.
  Fomos então para o pátio pular a corda, mas não como um espetáculo, mas apenas de uma maneira mais tranquila, como se fosse um ensaio. Íamos pulando em duplas, depois trios e depois duplas novamente. E cada dupla ou trio que ia errando, já ia saindo do jogo até sobrar o "vencedor". Depois voltamos a sala de aula, onde jogamos a brincadeira do ator e o público. Foram escolhidos 4 pessoas para ganhar a platéia. Das 4 pessoas tivemos 2 vencedores que já estão na grande final.
 E já depois do intervalo formamos duplas novamente onde iriamos trabalhar a triangulação mas contando uma história. Ia uma dupla de cada vez e o que foi legal é que acabávamos tendo erros comuns, e outros que me fazia abrir um pouco mais a mente. A minha dupla já tentou fazer um eixo com o corpo, mas não demos um ritmo para eles, pois acabávamos cansando a platéia rapidamente com aqueles movimentos. A triangulação com o público em alguns momentos eram feitos em vão também, sendo feita por fazer. Movimentação um pouco "mecânica", energias diferentes entre parceiros da mesma dupla, desvio do olhar, onde os olhos iam para um lado e o nariz para o outro. Mas tudo isso são técnicas que iremos aprimorando com o tempo. Agora basta estudar e nos dedicarmos um pouco mais...

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Confecção de bonecos...

 Na aula de hoje (14/02/12) do João Paulo, iriamos começar a fazer a confecção de bonecos, tema pelo o qual estamos abordando mais a fundo nesse semestre. Mas antes disso, o JP leu algumas provas de alguns alunos, onde julgou que as mesmas estavam respondidas da maneira que deveria ser, já que a maioria seguiu por um caminho bom, mas que ainda não era o ideal. Leu algumas partes do livro do Constantin Stanislavski, o "Manual do Ator". Trechos esses que com certeza abriu as nossas mentes mais um pouco, ou pelo menos a minha. Vimos que temos que ler sempre mais, estudar, ver filmes, ir a peças, conviver no meio público até para sermos vistos. E foi bem legal esses toques, pois teremos que levar isso para o resto das nossas vidas.
 Mas depois de tudo isso, formaram-se os grupos e começamos a confecção dos nossos bonecos. Foi um processo bem divertido e que passou muito rápido, até porque essa turma é divertida por demais.
 Agora é continuar nos próximos dias a confecção dos bonecos e não esquecendo do Seminário sobre o tema que está marcado para o dia 28/02 (terça-feira) após o carnaval.
 Vamos galera...que atrás vem gente...e gente braba...

Meu Deus...que loucura...

 A aula de ontem, dia 13/02/2012 (segunda-feira) foi uma coisa de louco. Primeiramente o André Cruz conversou um pouco com a turma, falando sobre a Commédia Dell'Art, das máscaras, dentre outras coisas mais. Até levou uma máscara em sala de aula para ir já transmitindo para nós a responsabilidade que ela exige. Após formamos uma roda e tínhamos que fazer um movimento em direção ao colega ao lado e assim sucessivamente. Depois foi criado outro movimento, onde quando o executado teríamos que voltar a fazer o movimento em movimento contrário, mudando o percurso da roda. Após foram criados outros dois movimentos, onde o primeiro teríamos que pular uma pessoa da roda e o segundo movimento pular duas pessoas da roda. E assim ia. E a cada momento que alguém errava ou demorava para executar algum movimento, ia saindo da roda, até ficar apenas um que era o vencedor. Muito legal esse jogo, onde precisamos ter muito concentração do que estávamos fazendo.
 Após fomos para o pátio pular novamente a corda. E foi muito bom por sinal, prova de que estamos melhorando. Quase conseguimos finalizar o que havia sido pedido para nós no primeiro dia de aula. Agora é nos dedicarmos mais e um ajudar o outro para conseguirmos juntos enriquecer a nossa "peça" e ganharmos do público.
 Fizemos também o mesmo exercício da aula passada, que era formar duas fileiras de "público" e duas pessoas uma em frente a cada fileira, tendo que fazer algo para conquistar todo o público. Vieram as duplas, e das duplas vencedoras, foram divididos no final dois trios, um de homens e outro de mulheres. E foi uma coisa muito louca. Todos provaram que estão bem atentos e ligados ao jogo, se entregando de verdade e querendo acima de qualquer coisa ganhar o público, ou ganhar do público.
 E para as próximas aulas teremos que ir pensando em o que fazer para ganhar esse público, já que faremos todas as aulas esse jogo, mas agora somente em disputas individuais. Além de pular corda e ir estudando a respeito de máscaras, treinando bem como a técnica de triangulação já passada para nós anteriormente...que venha agora as próximas aulas...veremos o que vai sair de tudo isso.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Pagou geral....

 A aula do dia 09/02/12 (quinta-feira) dada pela professora Renata Torraca, foi uma aula em que tivemos que nos colocarmos nos nossos devidos lugares. Na segunda-feira, primeiro dia de aula, ela (Renata) já tinha falado pra gente abaixar a nossa bola, mas talvez não tenhamos entendido muito bem o recado dado. Mas o "X" da questão foi de que, estamos sendo elogiados durante todo o tempo, mas no ano passado várias pessoas, ou melhor, a maioria da turma não cumpriu o que havia sido solicitado, que era entregar os relatórios dos módulos ocorridos. E esse fato deixou a Renata muito chateada, o que infelizmente faz parte da vida. Mas agora é bola pra frente e temos que nos dedicar ainda mais esse ano, pra compensar tudo o que não conseguimos fazer no ano passado.
 No início da aula tinha uma pergunta no slide: "O que é metodologia?". Resposta: "É o conjunto de métodos ou caminhos que são percorridos na busca do conhecimento. Andrade, Maria Margarida de." E a partir dessa frase ou definição, vimos o que teremos nesse primeiro semestre no módulo de voz. Foram dados como exemplos vários relatórios e trabalhos feitos por nós (alunos) durante o ano passado. Alguns foram elogiados e outros "criticados", no intuito de vermos o que é ou não correto fazer para os próximos trabalhos.  Sendo assim, tivemos uma "rápida" explicação do que deve conter em um trabalho, como segue abaixo:

Elementos pré-textuais.


- Capa
- Sumário

Elementos textuais.

- Introdução (o quê)
- Objetivo ( o que eu quero)
- Justificativa (pra que)
- Metodologia (como fazer)
- Cronograma (quando fazer)
- Desenvolvimento
- Conclusão
- Referências bibliográficas
- Anexos (texto, foto, e etc de outra pessoa)
- Apêndice (texto, foto e etc autoral).

 E a partir desses pontos colocados acima e dos relatórios das aulas do módulo de voz, teremos que fazer um trabalho onde teremos que mesclar os relatórios com os estudos que teremos que fazer a partir das referências que a seguir serão colocadas. Fazer um link colocando o que ocorreu na aula e também fazendo a parte técnica dando a resposta para o que teve dúvida durante a aula.

1- Como elaborar projetos de pesquisas.
2- Introdução à metodologia do trabalho científico - Maria Margarida de Andrade
3- Voz - Partitura da Ação - Lucia Helena Gayoto
4- Corporeidade da voz - Fernando Aleixo
5- Teatro Laboratório - Jerzy Grotowski

 Portanto, a partir de tudo o que nos foi dado nessa aula, teremos que tirar o tempo perdido e tentar crescer ainda mais nesse ano que se inicia...então vamos nessa...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Teatro de Máscaras...

 Hoje iniciamos a aula com um bate papo a respeito da manifestação que ocorrerá na cidade por conta de algumas coisas que aconteceram em São José dos Campos/SP. Após fomos para o pátio fazer a mesma coisa do início da aula de segunda. Um rápido aquecimento e depois fomos pular corda. Senti que estávamos um pouco mais concentrado do que na segunda feira. Sendo que algumas pessoas melhoraram, provando que quem se esforça para algo, consegue o que quer. Mas mesmo assim, acabamos não concluindo o que nos foi solicitado. Em breve conseguiremos ultrapassar as barreiras postas nas nossas vidas...hehe.
 E através do exercício podemos perceber várias coisas. Vimos que temos que entrar sempre em cena para ganhar, sem ficar com medo ou indo fazer por fazer. Batalhando, acreditando e querendo, vamos muito longe. Temos que ter o auto controle, pois a partir do momento que entramos em cena, o nosso raciocínio já diminui automaticamente, devendo-nos ter uma maior percepção de tudo e de todos ao nosso redor, principalmente falando de teatro de rua e máscaras. Se não estivermos atentos as técnicas que devemos utilizar, o público dispersa e acaba ganhando de nós, desistindo do espetáculo e indo fazer qualquer outra coisa mais interessante.
 Já após o intervalo, voltamos a aprimorar mais a técnica da triangulação. Inicialmente formamos duplas onde apenas triangulávamos uma vez. Depois três vezes e virando o corpo todo quando fosse necessário e após acrescentando também a fala. Contávamos uma história e quando jogávamos a bola para o companheiro, esse tinha que continuar a historia de onde parou, não esquecendo de triangular. Mas nesse caso, temos que tomar muito cuidado sempre, pois por várias vezes esquecíamos do corpo enquanto estávamos falando, o que não pode acontecer. Em teatro de rua não existe corpo morto, sem expressão. Depois formamos trios, onde começavam contando uma história e os próximos trios iam continuando a história de onde tinha parado. E para encerrar, formamos duas fileiras com 3 pessoas, uma fileira de costas para a outra, que eram o público e a frente desse público, tinha uma pessoa que deveria fazer algo para nos deixar olhando para ele. Ganhava quem tivesse a atenção de todo o público. E lembrando que podemos até apelar para algo, mas temos que ganhar, pensar em perder nunca. E o que foi muito legal, pois realmente o público quer ver o que é mais interessante, por isso temos que estar atento sempre ao nosso redor para não deixarmos escapar nada que possa nos ajudar no decorrer do espetáculo.
 Mas agora é aguardar chegar semana que vem, pois as aulas começarão a ter um nível cada vez mais dificil, sendo que em breve já usaremos as máscaras...até lá meu povo !!!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Teatro de Bonecos..

 Hoje tivemos início com o João Paulo as aulas que terão respeito ao teatro de bonecos. Mas iniciamos a aula de hoje deitados, tranquilizando a respiração e mesclando com a voz (nesse caso, nos espreguiçando e emitindo sons ao mesmo tempo), procurando fazer isso nos vários planos, baixo, médio e alto. Após formamos duplas onde um era o manipulador e o outro o manipulado. Faziamos um jogo onde a mão era o ponto de referência para quem estava sendo manipulado, devendo o mesmo seguir para onde a mão do manipulador indicava. Fizemos um jogo também onde uma pessoa ficava atrás da outra, sem que a pessoa manipulada falava, mas os gestos com as mãos (braços) eram feitos pela pessoa que estava atrás. Em sequência continuou o mesmo jogo, só que com a interação de duas duplas ou trios. Após fizemos a brincadeira da escultura, onde uma pessoa formava uma escultura na outra pessoa, sendo invertido os papéis posteriormente. Foram colocadas várias ações na lousa, onde cada dupla teria que moldar a escultura de acordo com as ações propostas aleatoriamente por nós mesmos, procurando ter o raciocínio rápido de uma ação imprevista que teríamos que fazer.
 E tudo isso, com o intuito de falar um pouco mais a respeito sobre a forma de bonecos. A partir disso, uma pessoa ficava ao centro sem o "boneco" e mais cinco pessoas o ficavam manipulando, cada um em uma parte do corpo. O que se sabe, é que geralmente coloca-se as pessoas mais experientes para movimentar a cabeça e os menos experientes para organizar o resto dos membros. E o que se pode ver por inexperiência nossa, foi o fato de termos feitos movimentos aleatórios, sem coerência alguma, sendo que cada parte do corpo estava transmitindo alguma coisa, indo para ambientes diferentes. O que foi legal, pois podemos perceber que os manipuladores tem que ter muita sincronia entre si, e ficarem ligados para não o fazerem perder o seu eixo.
 Foi indicado um texto "Histórias de panos e lendas" para lermos, que fala a respeito desse tema. E também já temos algumas tarefas para desempenhar para os próximos dias:
 Para o dia 14/02/12 (terça-feira)

Levar materiais para começarmos a aprender algumas técnicas do teatro de bonecos.

- Jornal, cola (tenaz ou de farinha), papel pardo, fita crepe, cabo de vassoura (1 por pessoa), retalhos de tecidos e cola quenta.
- Para pintar: tinta latex ou acrílico (branca, vermelho e se tiver, levar também preta e amarela ocre).
- Pincel = grosso, médio e pequeno (lembrando que o grande, tem que ser um pouco maior do que o nosso polegar, tirando como base).
- Copos descartáveis.

Para o dia 28/02/2012 (terça-feira)

Fazer um trabalho a respeito das perguntas abaixo:
1- Quais os tipos de bonecos?
2- Apresente alguns grupos de teatro que trabalham com esse método?

E lembrando que usaremos o texto "Sonho de uma noite de verão" de William Shakespeare como base para o nosso trabalho em cima do teatro de bonecos.

Segue abaixo a divisão dos grupos para a realização das tarefas acima:

1- Pipo, Ste, Fer e Nadya
2- Carioca, Douglas, Gleici e Giseli
3- Renata, Renan, Juliano e Matheus
4- Lica, Biba, Diego e Vilsinho
5- Juninho, Louis, Le e Suriya
6- Gabriela Eleonora, Talita, Giovanna, Rafael e Bia


Foi passado também o que faremos nesse próximo semestre, pois teve algumas mudanças. Concluiremos os estudos sobre máscaras e teatro de bonecos. Ainda teremos 4 aulas de História do Teatro que nos ajudará mais nesses estudos e finalizaremos o módulo de voz. Entraremos também com o módulo de maquiagem e finalizaremos o semestre com a Gestão Empreendedora.
Já para o próximo semestre nos restará a montagem final e a interpretação para TV e Cinema. E lembrando que a partir desse ano, toda a última segunda feira do mês não haverá aula, por ser obrigatório uma reunião pedagógica no Senac. E também lembrando que na semana do Carnaval não teremos aula em nenhum dia.
Portanto, Boa sorte....e é isso ae.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Volta as aulas...

 Nada como um primeiro dia de aula, para se lembrar de tudo o que aprendemos e ver o que nos espera daqui para frente. Já iniciamos com tudo, trabalhando bem a parte corporal. Fomos para o pátio fazer alguns alongamentos, depois demos uma corridinha básica, onde muito gente quase morreu, inclusive eu, e depois para encerrar esse primeiro momento, formamos uma fila única onde teríamos que pular a corda. Começávamos do 0, depois 1, 2 e 3...ou pelo menos era essa a intenção. Mas lembrando sempre que a partir do momento que alguém errava ao pular a corda, voltava sempre do 0. Portanto, não saíamos do 1. O fato disso ter acontecido, foi de não estarmos concentrados completamente, acabando nos atrapalhando em alguns momentos devido ao excesso de confiança que havia em cada um. Era óbvio que algumas pessoas não sabiam pular corda, até que deixaram isso claro antes de iniciarmos o exercício. E sabemos também que irão melhorar com o tempo, assim como todos na sala, sempre um tentando ajudar ao outro. Vimos que trabalhar as articulações é o segredo para não ficarmos morrendo em vão. Quanto mais usarmos os músculos, mais cansados ficaremos e sem necessidade.
 Tentamos trabalhar hoje a percepção corporal, ou pelo menos iremos trabalhar no decorrer desse semestre e temos que ter a consciência que esse fator é necessário para o resto da nossa vida artística. Vamos aprender a técnica das máscaras, que será o que o André Cruz irá nos ensinar durante 10 aulas (30 horas). Após voltamos para a sala de aula, onde voltamos a fazer o exercício do primeiro semestre, que era deitar no chão e olharmos de fora como estávamos deitados. Sentir como estava o nosso corpo e sempre que solicitado, mexiamos apenas (ou era para mexer apenas) aquela articulação, deixando as outras intactas. Fazendo isso com todas as articulações, tínhamos que visualizar uma maneira de sentarmos usando elas, sem usar os músculos, e depois a mesma coisa, tendo que ficar de pé. Repetindo algumas vezes a mesma sequência, teríamos que sentar, levantar e deitar, fazendo a mesma sequência, tanto na hora de subir quanto na hora de deitar. Até que em um determinado momento, teríamos que fazer tudo isso em apenas 3 segundos, tanto para deitar, sentar e levantar, ou ficar de pé, sentar e deitar.
 Na volta do intervalo, começamos a trabalhar mais fisicamente as técnicas da máscara. Ou melhor, apenas a parte da triangulação. Lembrando sempre que temos que ser precisos na virada do pescoço, sabendo que o nariz é o nosso olho...e não confundindo com rapidez, pois as vezes podemos fazer o movimento do pescoço rápido mas não preciso. É necessário termos bastante consciência corporal, até porque a máscara está ligada diretamente ao teatro de rua, o que também é fundamental termos uma expressão corporal muito bom, para podermos atingir o maior número de pessoas, e para que essas pessoas nos vejam mais claramente. Sempre quando uma pessoa está falando, tem que estar com o "nariz" virado para o público, e o seu companheiro olhando para essa pessoa que está falando. Assim que se cruzam as pontas dos narizes, acontece a inversão, e assim sucessivamente. Às vezes o corpo pode estar dançando, ou fazendo movimentos que não condizem com a cabeça...pois a cabeça sempre terá que ter movimentos precisos, independente do movimento do corpo..não precisam ter uma ligação, um tem que saber viver sem o outro.
 Em teatro de rua não é obrigatório ter essa triangulação, mas sabemos que ela é muito eficaz para um espetáculo feito em meio ao público. Pois o público tem essa referência, sabendo que devem olhar para aquela determinada pessoa. Assim como o palhaço também, que trabalha muito com a triangulação.
 E para a próxima aula do André que será no dia 08/02 (quarta-feira), devemos treinar até lá, de pular corda e também fazer em casa com algum objeto ou até mesmo com a mão, essa parte de triangulação. Pois isso é treinamento. Quanto mais fizermos e praticarmos, melhor ficaremos. Quanto menos fizermos e praticarmos, menos nós saberemos lidar com essa técnica.
 Portanto, o que posso dizer é que esse semestre promete ser muito puxado e porém muito divertido e prazeroso...que venha 2012....

Curso de palhaço com Gabriella Argento...dia final

 Ontem dia 05/02 foi o segundo e último dia do curso de palhaço com o grupo Jogando no Quintal. E como já esperado, seria um dia em que pegaríamos bem mais firme a parte corporal, pois palhaço sem o corpo não é nada. Iniciamos fazendo alguns alongamentos, onde já se pode perceber como estávamos enferrujados. Mas o importante desses exercícios era ter a nossa consciência corporal, conhecermos bem o nosso corpo.
 Fizemos vários exercícios onde teríamos que fazer movimentos aleatórios, deixando aparecer outros movimentos, em seguida aparecer uma idéia, e dessa idéia colocar o que lhe vem a cabeça em prática, e sempre deixando um movimento levar ao outro, sem falar e quando se achasse necessário, podendo jogar com o outro palhaço. Outro exercício foi de nos movimentos como se fossemos apenas o esqueleto do nosso corpo, depois somente os músculos e depois somente a pele, e no decorrer do exercício, cada um ia tentando achar a sua "família", que nem sempre era a correta. Também nos "transformamos" em instrumentos de algumas músicas que estavam tocando, e a partir desses movimentos que fazíamos com o corpo para caracterizar que éramos tal instrumento, passávamos a fazer coisas do cotidiano através desses movimentos e indo até onde a imaginação nos levava. Outro bem legal também, foi o de nos movimentarmos com a ponta do pé, depois somente com o calcanhar, depois somente com a parte externa e por último a parte interna do nosso pé, mas sempre levando o nosso corpo junto com a gente, deixando-nos perceber, que podemos ser e fazer tudo o que quisermos, basta nós acreditarmos naquilo que fazemos e fazermos com paixão, com vontade e acima de tudo, com alegria.
 Outro exercício também bem legal foi o de fazermos alguma ação sempre que nos fosse mandados. Às vezes deslizávamos, ou flutuava, cortava, pontuava, torcia e etc...depois misturávamos tudo, e ia virando uma coisa muito louca, mas muito produtiva e legal, porque estávamos acreditando naquilo que fazíamos. E sempre lembrando que para se tirar a "máscara", temos sempre que virar de costas para o público não perder o encanto. Temos que saber que a partir do momento que colocamos a máscara, ligamos o botãozinho e não estamos mais nem ai para o ridículo...tudo é engraçado, tudo é mágico para o palhaço, até o ponto que ele quer que seja. A alegria tem que estar em seus olhos...eles dizem tudo, junto com o corpo...é incrível.
 E para encerrar depois de tudo o que passamos juntos nesse fim de semana, formamos uma roda onde cada um ia passando e parando em frente ao outro, e apenas com o olhar, transmitir o que essa pessoa que estava a sua frente lhe ofereceu de bom, o que aprendeu com ela...e foi inevitável. Foram dois dias tão prazerosos que não conseguiamos ficar apenas no olhar. Acabou rolando abraços, apertos de mãos, lágrimas...muito mágico esse momento. Sendo que ao final, nos apresentamos rapidamente falando o nome de cada um, sua profissão e o porque estava fazendo aquela oficina...
 Advogado, vendedore, jornalista, enfermeira, atriz...todos juntos com apenas um propósito...conhecer e aprofundar sempre mais na arte do palhaço. Dias inesquecíveis que ficarão para sempre em minha memória...obrigado a todos, ao Jogando no Quintal e principalmente a Gabriella Argento que com seu jeito carinhoso e delicado, pode nos proporcionar momentos tão agradáveis...até a próxima família e vamos em frente...

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Curso de palhaço com Gabriella Argento

 Hoje, dia (04/02) estou em São Paulo/SP fazendo um curso de palhaço, com o grupo Jogando no Quintal. Está simplesmente maravilhoso. Está sendo tudo muito corrido, pois estou fazendo um bate volta, ficando em um Hostel da Vila Madalena, muito legal por sinal, mas só o primeiro dia já valeu tudo muito a pena.
 Cheguei talvez um pouco cedo ao local do curso, mas aos poucos foram chegando os inscritos e com o decorrer do tempo, fomos fazendo uma amizade bem legal. Pessoas com experiência em teatro, outras já com experiência em palhaço, outros com nenhuma experiência, que como disseram, "caíram de gaiato".]
 Aos poucos fomos dando inicio a aula. Fizemos uma roda onde cada um já pegou o seu nariz de palhaço. Começamos falando o próprio nome, 3 virtudes, 3 defeitos e um medo que cada um possuía. Após começamos repetindo o nome das pessoas que já tinham falado anteriormente. E assim sucessivamente, até a última pessoa repetir o nome de todos anteriores. Depois misturávamos as pessoas, trocando cada um de lugar, e assim, uma pessoa ia até o centro da roda, e ia falando o nome de cada um rapidamente, mesmo que não fosse o nome verdadeiro. Após viamos quantos nomes a pessoa tinha falado erroneamente.
 Fizemos também um jogo onde tínhamos que manter sempre a concentração, falando do número de um a vinte, sem que mais de uma pessoa falassem juntos o mesmo número. E se ocorresse a repetição, voltando novamente até o número inicial. Outros jogos que fizemos também foi a brincadeira onde teríamos que formar duplas, e cada dupla tinha que dançar com duas bexigas, sem ter que colocar os pés e as mãos; depois já poderia colocar os pés e as mãos, mas tendo também que mexer na bexiga de outra dupla. E posteriormente, cada um estourando a bexiga das outras duplas.
 Também fizemos exercícios onde ficávamos andando pelo o espaço, e após a primeira palma, teriamos que inverter o rumo para onde andávamos; duas palmas andávamos para trás, e com algumas palavras, teríamos que imitar um porco, lagartixa e outras coisas mais. E por último, fizemos uma brincadeira, imaginando que teríam empresários mexicanos em busca de dançarinos para um cruzeiro. Colocou-se vários ritmos e nós teriamos que dançar da melhor maneira e mais bizarra, imaginando que iriamos ganhar esse "emprego" em alto mar.
 Mas esses jogos e brincadeiras, foram todos feitos com o intuito de botar pra fora o nosso ridículo, saber que somos nós mesmos ali fazendo as palhaçadas, e não estamos interpretando um personagem. Brincadeiras e jogos com o intuito de nos fazer pensar que o palhaço está sempre na beira do abismo, e que está sempre pronto para se jogar.
 Se jogar....isso é o que nos foi pedido. Temos que fazer tudo da melhor maneira possível, sem tentar interpretar, apenas sendo nós mesmos. E amanhã a aula final promete ser muito melhor da que foi hoje...é só aguardar e se divertir.