quinta-feira, 31 de março de 2011

Lavando a roupa suja...

 Hoje começamos a nossa aula, resolvendo algumas pendências do método de trabalho do Ulisses. Como eu já havia adiantado pra ele por email, algumas pessoas da turma, estavam um pouco confusas com o estilo de aula dele. E hoje ele abriu na roda esse problema, para sugestões, afim de resolvermos da melhor maneira possível.
 Mas o que se viu, foram pessoas em silêncio, que apenas falaram quando não estavam na presença dele, e que na hora que se deveria falar alguma coisa, não falaram. É a vida, faz parte né. No final das contas, chegamos a uma conclusão e todos enfim, pelo menos aparentemente, entenderam como ele quer passar os seus conhecimentos para nós..
 Passado isso, formamos os grupos do seminário e o Ulisses foi passando de grupo em grupo, para trocar idéias, sugestões e etc. Alguns grupos, pode-se notar, estão bem adiantados, ao contrário de outros, que ainda estão andando a passos curtos. No final tudo dá certo.
 Falou um pouco sobre o código de pesquisa, na questão da percepção da "linha" em que o ator está trabalhando determinada peça. Sobre o conhecimento de conceitos, sendo que temos que saber como é cada escritor e o estilo dele. Falamos também sobre a reflexão crítica, onde temos que sempre ouvir mais, temos que entender para depois termos argumentos para "criticar" algum trabalho, saber sempre o que estamos falando. Outra coisa foi em relação a capacidade de criação e participação no espetáculo teatral, onde o princípio básico para tal, é o profissionalismo, que temos que adotar desde agora, e não somente quando estamos formados. Temos que ter sempre a capacidade de investigação, criação, critica e etc.
 Assuntos também, foram em relação aos diretores, que passou bem rapidamente sobre o diretor do ator, o de cena e o geral, sendo que um praticamente auxilia o outro numa montagem, além do diretor musical, que além da visão cênica, tem que ter uma visão mais ampla em relação a musica e dança.
 A questão que foi falada também, é que não devemos ficar somente presos aos livros, e sim, lermos jornais, programas televisivos, dentre outras coisas. Temos que estar atentos a tudo, estarmos sempre atualizados. Foi passado rapidamente também diretores como Antunes Filho, Gerald Thomas, Tó Araujo, dentre outros.
 E tivemos algumas indicações hoje de livros, revistas e filmes:

- Revista Bravo e Revista Metrópole
- Filme: 7 gatinhos, com Regina Casé
- Livro: Ierofonia - O Teatro segundo Antunes Filho, de Sebastião Milaré.

E pra terminar, não esquecer do recado do JP, de fazermos os relatórios das duas ultimas aulas, além da peça de ontem, "Carestia", encenada no Teatro Pedro II. E posteriormente, teremos que fazer um relatório também do "Pret à Porter". Só nao me lembro a data direito da entrega dos relatórios, mas acredito que seja até o dia 7, quinta feira próxima.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Enfim, a performance...

 Na aula de ontem (29/03) começamos a aula "ensaiando" o que já tinhamos preparados nas aulas anteriores. Cada grupo ficou um tempo dentro da sala com o André, e ele mudou ou deu opinião em pouca coisa, pois naquela altura, não tinha muito mais o que fazer.
 Começamos a ensaiar também no pátio, mas pelo fato de não podermos gritar, atrapalhou um pouco, pelo menos o meu grupo. Pois precisava da ajuda deles para sentir alguma sensação, e isso não estava acontecendo.
 E dentro da sala, fizemos algumas mudanças na cena, mudanças essas um pouco "doidas", mas que resolveu o problema. Depois dessas mudanças, ensaiamos apenas duas vezes, pois na performance, eu apanhava bastante...
 Mas o que se deu pra ver, foram grupos que no começo do exercício, faziam apenas o que tinha que ser feito, e que com o decorrer do tempo, já pensavamos mais nisso, e sim, faziamos o que achamos que tinha que ser feito, sem ficar nos dirigindo, mas deixando as sensações nos levar a tudo.
 Foram quase 20 minutos de performance, que nos levou a exaustão, pelo menos de várias pessoas, inclusive eu, pois chegou um ponto, que a vontade era fugir para não apanhar mais, de tamanha veracidade que foi feita a cena.
 E o que podemos dizer disso tudo, é que vejo, que a cada dia mais, o nosso grupo está crescendo, com certos vicios, mas que com o tempo, iremos ajeitar tudo e melhorar sempre mais. Todos nós nos esforçamos muito, demos o nosso melhor, e o resultado foi mais que o esperado, acredito que para todos nós.
 Um encerramento muito "emocionante" para todos nós. E agora, partir com tudo, para as aulas do JP e do Ulisses...o seminário e a cena dramática estão ai...dedicação total !!!!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Preenchendo os espaços...

 Hoje começamos a aula, fazendo um exercício onde tínhamos que ficar deitados e com os olhos fechados e ir normalizando a respiração. Depois, precisavamos fazer movimentos, que iam até do maior e mais elástico possível, até o menor, tentando preencher o máximo e o mínico de espaço possível. E sempre com os olhos fechados. Ai começamos a procurar alguém para fazer uma dupla. A partir do momento que iam se formando as duplas, iam se levantando e andando pelo o espaço. Eu, pra variar, fiquei por ultimo, navegando, navegando, até que veio uma mão acolhedora, rsrs, e me juntou com outras duas pessoas.
 Começamos a preencher os espaços vagos que tinhamos um no outro, em todos os planos, alto, médio e baixo. E a partir do momento que terminavamos um movimento, tinhamos que ficar parados, como se fosse uma foto, e depois começar tudo novamente. A partir de um determinado momento, começamos a nos juntar a outras pessoas, e não deixando de preencher os espaços vazios, e sempre de olhos fechados, até que todos se juntaram num grupo só. Ai aos poucos iamos nos desfazendo e tinhamos que ficar com as nossas duplas, no meio daquela "bagunça", até achar, já viu né...
 Acabando esse exercício, ouvimos uma música, pelo qual tinhamos que prestar bem atenção em tudo que ela continha, letra, arranjo, os sons, ver o que esse determinado som ou a música, nos proporcionava. A partir dessa música, fizemos uma cena livre.
 O que se viu, foi uma variação de cenas, e tipos feitos...que é sempre bom, ter essa variedade de pensamentos. Alguns partiram pra expressão corporal, outros usaram a fala, outros somente movimentos sem falas e por ai vai.
 O que percebi, é que temos que sempre nos atentar aos movimentos óbvios, tentar fazer algo diferente. Tomar cuidado, com a diferença de línguas que estamos querendo fazer. Pois as vezes, estamos passando uma coisa com o corpo, e com a expressão, mas que sem a fala, pode levar para outro tipo de cena, e não o que queriamos passar para o público. Devemos ter sempre consciência do nosso espaço cênico, saber que não devemos ir além de onde deveriamos ir realmente, a não ser que seja essa a proposta da cena.
 Vimos também que as vezes as pessoas confundem a teatralidade com o exagero nos movimentos, o que não é verdade.
 Devemos olhar o nosso companheiro sempre como personagem, e nunca como o ator. Esse é o primeiro passo para levarmos a verdade em cena. Enquanto não enxergarmos isso, não conseguiremos passar para o público a real intenção esperada. Tomar cuidado com a tensão nos movimentos, que nem sempre são necessários para determinado tipo de cena que está sendo feito. Cada gesto, movimento, fala e etc, temos que saber pelo qual motivo estamos fazendo aquilo. Temos que saber onde estamos, não podemos fazer nada em vão, fazer movimentos por fazer, tem que ter sempre um motivo para tal ação.
 E não podemos esquecer nunca  "Onde, O que, e Quando", quando estamos fazendo uma cena.

Foi indicado hoje um filme chamado "Jogo de Cena", pelo qual devemos refletir sobre a verdade cênica. Há mais verdade cênica na cena dramática ou fora dela??

Ah galera, e o Le esqueceu de passar na sala hoje, de uma oficina cultural chamada "Preparando a Cena", de Graça Berma. Fica na rua Visconde de Inhaúma n. 490, 1º andar, centro.
Inscrições até o dia 30/03/2011. Interessados favor mandar carta de interesse e currículo para:
candidoportinari@oficinasculturais.org.br ou ligue 3625.6161 / 3625.6970
Dia 15/04 (sexta feira) - das 17 hr às 22 hr
Dias 16 e 17/04 (sábado e domingo) - das 11 hr às 13h 30 e das 15 hr às 20 hr.

E não esquecem, amanhã prova de fechamento do módulo de Expressão Corporal do André...Merdaaaa

quinta-feira, 24 de março de 2011

Saber ouvir....

 Começamos a aula de hoje, falando do calendário do Sesc para o mês de abril, onde iremos na peça "Prêt-À-Porter 10", no dia 19/04 (terça feira), pelo qual até já passamos uma lista para ver quem irá, e com certeza iremos todos, pois será em dia de aula normal. E falamos sobre o resto da programação rapidamente, que é sempre bom ficarmos atentos...peças boas estão chegando, e temos que estar sempre nos atualizando.
 Depois começamos a falar sobre os bons e maus momentos no teatro. Dentre outras coisas, falamos sobre o preconceito que ainda existe do público, ainda mais em cidade pequena, que se a peça não for no meio da rua, acaba não indo prestigiar. Pois as vezes, como o espaço do Centro de Cultura da cidade, não seja lá aquelas coisas, então ficam com um pouco de receio. A falta de informação para as pessoas, mas isso em geral, não somente em cidades pequenas, mas até em cidades grandes. Falamos da acessibilidade do público ao teatro, que hoje está se tornando muito melhor que antigamente, onde os ingressos eram muito caros, e não tinhamos possibilidade de irmos ao teatro, o que hoje já está mudando, cada dia mais. Peças baratas, mas nem sempre de qualidade, assim como peças mais caras, mas também que não são sinônimos de qualidades.
 Falamos rapidamente também sobre o Teatro de Arena, sobre o Teatro do Absurdo, como se iniciou e tal. E sempre lembrando, que base do ator na interpretação, é sempre o teatro, não tem como fugir disso.
 Após, começamos a falar do texto de Gerald Thomas, que foi enviado por email, para todo mundo. Em que, a carta (texto que lemos) falava da despedida dele do teatro...e já a entrevista dele no programa Start pelo qual comentamos também, já falava da sua volta ao teatro.  Falamos bem rapidamente sobre isso.
 Após vimos uma cena do filme "M., O Vampiro de Dusseldorf", com direção de Fritz Lang e sendo o ator principal, Peter Lorre. Um filme alemão da década de 20, e que os jeitos do ator, eram bem parecidos, com o que fazemos no teatro hoje em dia. A questão da respiração, movimentos largos, a desenvoltura com o corpo e etc).
 E por último, vimos um trecho de um programa, pelo qual falada da Quarta Parede, com a peça "A Gaivota", sendo atuada por Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Daniel Filho, dentre outros, sendo a cenógrafa, Daniela Thomas, umas das mais importantes cenógrafas do mundo. Falamos sobre os 3 sinais, que tocam no teatro antes da peça começar, sendo o primeiro para a entrada do público no local da apresentação, o segundo para o ator se posicionar em cena e o terceiro para abrir-se as cortinas e dar início ao espetáculo.
 Vimos o processo de criação deles, onde ensaiavam em salas comuns, iguais a nossa, pois as vezes imaginamos que tem lugares ótimos para ensaiar e nem sempre é assim. A questão da leitura de texto em roda, para discutir a peça, o ensaio comum entre eles, com ou sem o texto em mãos e por ultimo, eles já no local da apresentação, conhecendo o local melhor. Vimos que faziam anotações no texto, para eventual lembrança depois, coisas que podem melhorar no seu desempenho, a maneira que pode-se falar aquela frase, onde estará em palco, e etc. E com o decorrer dos ensaios, eles procuravam ensaiar com roupas o mais próximo possível do seu personagem, para já ir fazendo movimentos de acordo com o figurino, trejeitos, se familiarizando com a roupa.
 E ao final da aula, sentamos nos grupos do seminário, e começamos a discutir alguma coisa sobre o tema e tirar algumas dúvidas com o Ulisses. E por hoje é só galera...bom final de semana...bjos e abraços...e até segunda...
 Já to com saudadeeeeee....

Performance..

 Continuamos na aula do dia 23/03/2011, o que já havia começado no dia anterior. Separados todos os grupos, e começamos a pensar, no que seria feito na tal performance.
 Um problema muito grave, talvez no nosso grupo, é que muita gente falava, e havia pouca ação. Muitos palpites, mas jogados ao ar, sem andarmos pra nenhum lado, sem melhora alguma.
 Mas depois de um determinado tempo, todos os grupos, foram pra sala apresentar o que tinha sido feito até então. Foi daí que o André, começou a mostrar os pontos onde poderíamos evoluir, ou até mesmo, as coisas que não tinha nada a ver, com o que queríamos passar para o público.
 Talvez pelo modo dito, que não sei porque, algumas pessoas não se acostumaram, ou talvez interpretaram de outra maneira, mas algumas palavras ditas em sala de aula, soou de outra maneira para determinadas pessoas. Mas espero que já tenha sido resolvido.
 Depois disso, voltamos a treinar, e tentar melhorar ou até mudar algumas coisas, para ver se fariamos melhor. Mas mesmo depois disso, ainda tinha várias coisas a melhorar. Segundo o próprio André, infelizmente o tempo é curto, e talvez esteja exigindo muito de nós, mas é necessário, pois tem que ser feito, e isso é bom para lidarmos com a "pressão", de fazer em tão pouco tempo um determinado trabalho.
 Mas o mais interessante, é que nem sempre o que estamos querendo passar para o público, é realmente o que estamos passando. Precisamos primeiramente saber o que estamos fazendo, sentir o ambiente e tudo que está ao nosso redor, para depois, podermos passar essas sensações para o nosso corpo.
 Agora é aguardar terça feira, para a apresentação, e seja o que Deus quiser....mas dará tudo certo, somos capazes, e temos vontade de fazer acontecer....vamo que vamo galeraaaaa!!!

É preciso buscar a interiorização...


Observações de um Professor
Por João Paulo Fernandes

Um momento de entrega e busca da auto-percepção do corpo do ator – foi assim que me tocou a aula de Expressão Corporal orientada por André Cruz no dia 22/03/11 na sala da turma do curso técnico em Arte Dramática/ SENAC.

Os alunos deitaram-se no chão e foram “acordando” as articulações. Depois, vendados, começaram a se movimentar pelo espaço, descobrindo as limitações e buscando a fluência. Ao som das palmas os alunos deveriam parar para perceber como estava o corpo. Não era permitido o uso da voz (mas para que se o corpo já falava muito?).
Num determinado momento o ator precisava descobrir quem era a pessoa que ele tocava, quando tocasse num outro, por acaso.
A todo instante eram lembrados os planos (alto – médio – baixo).
Conforme o medo era perdido as imagens ficavam mais instigantes.
Até que a ordem foi –“ ao se encostar, cole no outro e siga assim até virar um bloco só com a sala toda.” E isso foi, pouco a pouco, acontecendo. A turma virou uma massa que se movia. O todo era agitado pelo individual de cada ator.
O exercício foi finalizado com todos desmembrados do grupo, estáticos, depois deitados reorganizaram a respiração.

Partilha em círculo.
(muitos ainda não aprenderam a ouvir)

  • Embora o grupo tenha uma união visível a todos não significa que exista a confiança.
  • Muitos ainda necessitam se empenhar na CONCENTRAÇÃO (risadas, expressões sonoras ainda acontecem, mesmo quando o professor orienta pedindo o silêncio)
  • Necessidade de INTERIORIZAÇÃO. Nem tudo numa aula de teatro é festa e algazarra. É preciso que o ator silencie na sua solidão artística para que possa perceber o que está acontecendo consigo mesmo.

Depois disso... FESTA – com direito a bolo (delicioso), salgadinhos, refrigerante, fotos! Tudo isso para celebrar os diversos aniversários que foram comemorados desde o início do ano até hoje. Eita povo Festivo!

terça-feira, 22 de março de 2011

Texto sobre a teatralidade...


Teatralidade

(Resumo a partir do livro Dicionário de Teatro – Patrice Pavis – Ed. Perspectiva)


Nossa época teatral se caracteriza pela busca dessa teatralidade por demasiado tempo oculta.

(...) A teatralidade seria aquilo que, na representação ou no texto dramático,é especificamente teatral (ou cênico) no sentido que o entende, por exemplo A. Artaud, quando constata o recalcamento da teatralidade no palco europeu tradicional: “Como é que o teatro tudo o que é especificamente teatral, isto é, tudo o que não obedece à expressão pela fala, pelas palavras, ou,se quisermos, tudo o que não está contido no diálogo, seja deixado em segundo plano?”

A teatralidade pode opor-se ao texto dramático lido ou concebido sem a representação mental de uma encenação. Em vez de achatar o texto dramático por uma leitura, a espacialização, isto é, a visualização dos enunciadores, permite fazer ressaltar a potencialidade visual e auditiva do texto, apreender sua teatralidade.

“Que é Teatralidade? É o teatro menos o texto, é uma espessura de signos e de sensações que se edifica em cena a partir do argumento escrito, é aquela espécie de percepção ecumênica dos artifícios sensuais, gestos, tons, distâncias, substâncias, luzes, que submerge o texto sob a plenitude de sua linguagem exterior.” (BARTHES)

Do mesmo modo, no sentido artaudiano, a teatralidade se opõe à literatura, ao teatro de texto, aos meios escritos, aos diálogos e até mesmo, às vezes, à narratividade e à ‘dramaticidade’ de uma fábula logicamente construída.

É preciso buscar a teatralidade na forma da expressão, na maneira pela qual o texto fala do mundo exterior e do qual mostra (iconiza) o que ele evoca pelo texto e pela cena.

• Roland BARTHES (1915 – 1980) foi escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo francês.
 
Poemas Neoconcretos II - Ferreira Gullar
 
verde verde verde
verde verde verde
verde verde verde
verde verde verde erva

Teatralidade...

 E ai pessoal, ontem começamos a aula fazendo um exercício bem legal. A turma foi separada em dois grupos, sendo que cada grupo, teria um "Onde", pelo qual deveríamos que fazer sons, mas sem usar palavras feitas, para que o outro grupo, que estava de olhos fechados e todos sentados ouvindo, descobrisse que local estava se passando.
 O primeiro grupo estava na fazenda e o outro estava numa metrópole, temas dados pelo JP. Depois os mesmos grupos, escolheram um tema livre...e tivemos que fazer a mesma coisa, reproduzir o local através de sons.
 Esse exercício foi muito bom, pois nos leva a pensar, que nem sempre o que estamos passando para o público, é o que realmente queríamos transmitir para eles. Sons que fazíamos com uma intenção, mas que parecia outras coisas para outras pessoas. Como sons que não condiziam para o local, que nos levava a achar que estávamos em outro ambiente.
 Um trabalho bem legal, mas que nos obriga a ter muito trabalho em equipe, pois éramos um grupo grande, onde as vezes, todos queriam fazer o som ao mesmo tempo, e dependendo da cena de onde estava se passando, isso seria impossível. Mas valeu, pelo espirito de equipe que todos tiveram, e pela criatividade e companheirismo que houve entre todos, o que é muito bom também.
 Depois, pegamos um texto sobre teatralidade, e fomos separados em cinco grupos. Teríamos que ler e ver o que cada um entendeu sobre o texto...e bem abaixo, tinha um pequeno poema de Ferreira Gullar, onde cada grupo, teria que faze-lo, de acordo com a teatralidade.
 O legal, que cada grupo pensou em coisas diferentes...apesar de alguns, seguirem no final, para o mesmo caminho, a mesma intenção. E o que posso dizer é que, temos que tentar como sempre foi falado, sair do óbvio, fazer o diferente..e só assim que seremos atores diferentes...e será onde iremos nos sobressair sobre os outros.
 E ficou para a próxima aula, do dia 28/03, levar um relatório (isso somente para quem foi na aula de ontem), dizendo como foi a sua participação na cena do poema. Como participou, em que ajudou, se teve idéias ou não, procurando ser o mais sincero possível. Relatório este, que não será lido para a sala toda, e sim ficar somente com o JP para análise, e possíveis correções ou sugestões que quiser depois fazer.
 Segue acima, o texto dado ontem em sala de aula...valeu galera...e desculpa a demora...ah...e não esqueçam..hoje tem festinha. E tem mais uma novidade virtual pra turma, o Douglas criou um email para a nossa turma, onde os professores poderão mandar textos ou qualquer outra coisa para os alunos, sem ter o trabalho de mandar individualmente para cada um. Dúvidas, em relação a login e senha, falar com o Douglas (nego) ...abraçãooooooo
 

quinta-feira, 17 de março de 2011

Leitura Dramática e Seminário...

 Hoje começamos a aula, com a apresentação dos dois alunos "novos"..Junior e Vilsinho. Foram separados oito tópicos, que cada grupo, terá que fazer uma leitura dramática referente ao respectivo tema e um seminário sobre o mesmo, sendo que foram escolhidos os temas para cada grupo, através de sorteio. Grupos estes, que acabamos separando nós mesmo, para ficar mais fácil, por ter pessoas que moram fora e tal. Segue abaixo os temas e cada grupo que terá que representá-lo:

Grupo 1- Teatro Grego (Grupo Laranja - Lynno, Marina e Nadya)
Grupo 2 - Renascimento - Commédia Dell'Arte (Grupo Marrom - Lica, Renata, Renan e Mateus)
Grupo 3 - Shakespeare (Grupo Preto - Bia, Fernanda e Stephanie)
Grupo 4 - Moliére (Grupo Branco - Rafael, Juli-Gaga, Gabi)
Grupo 5 - Teatro e Literatura "Guimarães Rosa, Mário de Andrade, Machado de Assis, dentre outros" (Grupo Azul - Carioca, Diego, Giovana e Pipo)
Grupo 6 - Existencialismo "João Sartre, Brecht, dentre outros" (Grupo Verde - Suriya, Neuza, Gabi-Biba, Talita Helena)
Grupo 7 - Pirandello e Ibsen "Tennessee Williams" (Grupo Rosa...arrazouuuuu - Louis, Lê, Junior e Vilsinho)
Grupo 8 - Teatro Brasileiro "Nelson Rodrigues, Dias Gomes, Guarnieri, dentre outros" (Grupo Amarelo - Gleici, Andrea, Giseli e Douglas).

 Teremos que fazer a leitura dramática, ou seja, fazer com o texto na mão e atuando ao mesmo tempo, segundo a proposta do Ulisses, todos no dia 27 de abril, com duração de no máximo de 10 à 15 minutos cada grupo. Em relação ao figurino, não poderá ser de época, e por isso foi estipulado, para todos os grupos, que estejamos de preto e branco, com a intençao de realçar de verdade o texto.
 Já o Seminário, terá uma duração um pouco maior, ou seja, de 15 à 20 minutos no máximo. Nesse caso, podemos nos caracterizar de acordo com o tema proposto acima. E foi dividido da seguinte maneira, os dias de apresentação:

 Dia 18/04 (Segunda) - Grupos 3 e 6
 Dia 20/04 (Quinta) - Grupos 2, 4 e 8
 Dia 25/04 (Segunda) - Grupos 1, 5 e 7

Segue abaixo também, a relação de alguns filmes que o Ulisses indicou, de diversos estilos, e que seria importante para nós observarmos:

1 - Cidadão Kane - Direção de Orson Welles
2 - Sonhos - Direção de Akira Kurosawa
3 - Fale com ela - Direção de Pedro Almodôvar
4 - Nosferatu - Filme de 1922, Direção F.W.Murnau
5 - A paixão de Joana D'Arc - filme de 1928, França, Direção de Carl Theodor Dreyer
6 - Metrópolis - Direção de Fritz Lang
7 - 8 1/2 - Direção de Frederico Felline

E para terminar, ficou para a próxima aula, dia 24/03, levarmos os momentos bons, e agora os ruins também, que aconteceram na História do Teatro. Não esqueçam...se esquecerem, eu lembro...rsrs...e por ultimo, na terça feira, faremos uma festinha, de comemoração do aniversário da Gleici e de todos que já fizeram esse ano, e parece que ficou combinado de cada um levar 1 real, ou se tiver mais, melhor ainda. Todos convidados, inclusive os teachers JP e Ulisses....e é isso por hoje galera.

Bjos e abraços...bom fim de semana...e até segunda.

Sensações...

 Na aula de ontem, dia 16/03, começamos a aula, como de costume, fazendo o mesmo exercício de todas as aulas anteriores. Começamos a nos mexer parados (se é que me entendem...kkk), e depois começamos a nos movimentar por todo o ambiente. Tinhamos que explorar, os três planos, e não se limitar a ficar num só plano específico. Ficavámos andando como se estivessemos tremendo...depois começamos a pular, de um lado para o outro, sempre deixando o peso do corpo ficar sobre a perna, que estivessemos com ela no chão. Ia trocando várias vezes, depois colocavamos uma mão junto...depois as duas mãos no chão também...e sem esquecer de preencher os espaços vazios, sem esquecer de fazer o movimento pedido e ainda prestão atenção até o momento em que o André fazia o sinal para ficarmos parado no lugar onde estavamos. Ah, e não esquecendo, que começamos a emitir som junto com os movimentos, e de preferências, vogais...e por isso, tinha que ficar mais atentos, pois eram muitas coisas ao mesmo tempo, que teriamos que fazer. Esse exercício foi feito por algum tempo, até que ficamos sentados e ouvimos uma história, da qual o André contou.
 A intenção, não era entender a história, e sim, sentir qual sensação que o texto trazia para nós. Após lido o texto, começamos a fazer um movimento qualquer...de acordo com o que estávamos sentindo. Fizemos durante um bom tempo...até que ficamos parado onde estávamos e começou um a um, de acordo com o pedido do André, a fazer o mesmo movimento. Cada um na sua vez...movimentos diferentes...sensações diferentes...
 Após, formamos um grupo de 5 a 6 pessoas, para que fizessemos o mesmo exercício, só que em grupo. Tinhamos que discutir as sensações sentidas no texto...e tentar reproduzi-lás, agora junto com outros pessoas. Mas o que aconteceu, talvez não tenha sido o esperado....pois acabamos passando mais emoções, do que a sensação exigida. Foi mais plástico, mais visual, do que deveria ser.
 O que se viu, que o exercício, quando feito individualmente, evoluiu mais do que quando, estavamos em grupo. Ninguém conseguiu sentir nenhuma sensação, vendo o outro no exercício em grupo, o que foi contrário, quando fizemos individualmente, que houve mais essa troca...conseguiamos ver na outra pessoa, alguma coisa, que mexia em nós.
 E foi pedido também, pelo menos por enquanto, para nos exercicio, procurarmos não interpretar, não trabalhar cena...e apenas fazer o pedido, o mais simples possível...sem querer complicar.
 Ai galera, to escrevendo meio correndo...acredito que não tenha esquecido de nada...ou pelo menos o que lembro, coloquei pra vocês aqui.

Ah, não esquecer, que na próxima aula, na terça feira, dia 22/03, temos que levar uma Venda, onde não podemos enxergar nada...e algum assunto ou situação, de que nos incomode, ou mexa com a gente, que nos irrite, que nos faça refletir em alguma coisa, que não conseguimos entender porque está acontecendo tal coisa...não tem que levar escrito...mas sim em mente, somente para contarmos em sala de aula.

Valeu galera...bora pra aula...ja sinto saudadeeeeeeee !!!!!

terça-feira, 15 de março de 2011

Cena - fala e movimentos...

 Começamos a aula de hoje com o mesmo exercício que fazemos no início de todas as aulas do André, que é enxergar o corpo, o movimento..e depois fazê-lo.
 Depois começamos a fazer as cenas. Foi bem variadas...mas o que se via muito, era a entonaçao da voz...que ficava meio pausada, de acordo com o movimento...e que não era o correto. Tinhamos que falar com o máximo de naturalidade possível, e fazer os movimentos de acordo com a fala, um complementando o outro.
 A minha cena, em especial, que achavamos que estava curta...era uma das mais longas...kkk...mas valeu. Acho que conseguimos fazer alguma coisa que foi pedido. Mas depois que cada um passou a cena, duas vezes, tivemos uns 15 minutos, pra mudar o que achassemos necessário, e as cenas que tinham ficado, relativamente grandes, poderiamos e deveriamos dar uma cortada boa nela.
 Após feito isso, passamos novamente duas vezes cada, e em seguida, passamos a mesma cena, mas em silêncio, somente fazendo os movimentos, sem falas.
 Ai foi quando chegou a hora da verdade...fomos para o pátio...fizemos a mesma cena para o pessoal...que lógico, aglomerou pra nos ver. Fizemos a cena, repetidamente...até que em certo momento, o André mandou um grupo por vez fazer...e depois, quando percebeu que já estávamos um pouco cansado e que tinha caído a cena, mandou a gente projetar mais a voz e fazer movimentos mais largos, para atingir talvez o publico de alguma maneira.
 E no final foi surpreendente, pois fomos aplaudidos por vários pessoas...oh...nossos primeiros aplausos sinceros no Senac.
 A questão é...tomar cuidado para que a fala ande junto com o movimento..e não que atrapalhe o movimento, ou vice e versa. Notamos a importância da diferença de movimentos que faziamos no começo, pro final da apresentaçao, de quando já estavamos cansados. A perda da concentração também, foi uma coisa que chamou a atenção. Muitas pessoas se distrairam, inclusive eu, mas que foi culpa do Douglas, que ficou fazendo palhaçada...brincadeira..eu que não me concentrei mesmo..e também, tiramos a lição de que temos que aprender mais do que nunca, a usar mais as articulações, pra não cansar muito os músculos, e sempre que tiver cansando, tentar mudar a articulação de uma maneira, que nos ajude a enfrentar esse problema.
 Mas hoje basicamente é isso. To meio cansado...não to pensando em muita coisa hoje..
bjooo..até amanhã...
 AH....sábado das 14 h às 20 hr e no domingo das 09 h às 16h30, tera uma oficina técnica, com o ator e diretor da Brava Companhia, de São Paulo, Fabio Resende, que se chama "O ator e o jogo". Quem tiver interessado, a Clair, irá amanhã recolher o nome de quem quiser ir, e tem um valor simbólico de R$ 30,00 para ajudar na viagem deles. Ou qualquer dúvida ligar no tel 3441-2475, ou ir até o local, na avenida Caramuru n. 1516, sendo o horário de atendimento, das 14h30 às 17h30. Vagas limitadissimas...
 Valeuuuuuuuuuuuu..............

segunda-feira, 14 de março de 2011

Continuação da História do Teatro

 Passamos rapidamente por Stanislavski (que presava o laboratório para a construção do personagem, dentre outras coisas) e Bertold Brecht (que pelo o qual tinha um distanciamento do público, uma visão mais crítica), autores estes, que passaremos mais a fundo um pouco mais pra frente. Falamos também por Jorzy Grotowski, que era da metodologia do "Teatro Pobre", que o importante era o psico-físico do ator, o importante era o ator em cena e nada mais.
 Falamos ainda de Antonin Artaud, que foi o teórico do Teatro do Absurdo. Além de comentar também, sobre uma atriz brasileira, chamada Fátima Toledo, que é da área cinematográfica, que é uma referência em interpretação, e que seria uma boa vermos o seu trabalho também.
 Foi dada uma dica pra galera, pela Andréia, do site da Estante Virtual, onde podemos comprar livros baratos, acessíveis...uma outra opção pra gente também.
 E para a próxima aula, na quinta feira, dia 17/03, teremos que pesquisar algum momento bom, na história do teatro, independente da época...e levar para, acredito eu, eventual discussão em sala de aula.

Segue abaixo as bibliografias indicadas pelo o Ulisses, para estudarmos com o tempo:

- Autor: Berthold, Margot - História Mundial do Teatro (Editora Perpesctiva - 2006)
- Autor: Fernando Peixoto - O que é Teatro? (Editora Brasiliense)
- Autor: Sábato Magaldi - Iniciação ao Teatro (Editora Ática - Coleção Princípio)
- Autor: Humberto Eco - Obra Aberta
- Autor: Augusto Boal - 800 exercícios para atores e não atores (Editora Civilização)

 Isso aí galera...agora me deu uma raiva, escrevi pra cacete..a não coube numa postagem só..e tive que escrever tudo de novo...mas por vocês vale a pena.
 E temos coisa pra ler hein...e crescer a cada dia mais...será muito bom no dia que podermos sentar e discutir sobre esses autores, como deve realmente ser discutido por nós.

 Valeuuuuu...

História do Teatro

 Hoje começamos a aula, com a apresentação das pessoas que não participaram da primeira aula do Ulisses. Entrou um aluno novo na nossa turma, que se chama Viltinho, se não estou enganado. Parece gente boa.
 Então..o Ulisses começou falando sobre algumas coisas sobre o teatro, o ator...falava sobre o que se via antigamente, e hoje se vê pouco, que são os atores observando mais as outras pessoas...como sentar na praça, e ficar olhando as pessoas, o modo de andar e etc. Falou da importância de fazermos sempre nas aulas uma roda no centro da sala, que é muito importante, para unir mais as pessoas...dentre outras coisas.
 Comentou também, que o teatro é a base do ator. Atores que estão na TV e Cinema, os bons atores, tem uma grande bagagem no teatro, e estão sempre voltando a ele, para se reciclar...e sair do comodismo, de só ficar na TV, mas sempre com as exceções. Pois tem atores e atrizes, que conseguem viver somente no mundo artistico da tv e do cinema, sem sequer atuar em teatro...outros já não conseguem fazer isso.
 Falou um pouco também sobre a tragetória do teatro, passando desde a Grécia, Idade Média, Renascimento, até a ditadura nos tempos atuais (décadas de 60/70), onde se tinha também o TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), o Teatro de Arena, onde nessa época, se via e se criou dramaturgos mais revolucionários também.
 O Teatro moderno no Brasil, começa com o "Vestido de Noiva" de Nelson Rodrigues, que foi quem revolucionou a interpretação, assim como Ziembinski (ou Zimba), que inovou na encenaçãp, iluminação e outras coisas mais.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Idéias....

 Ai pessoal, depois de uma conversa entre eu e o Douglas (Nego), ele deu uma idéia da qual estou querendo por em prática. Como na sexta feira não temos aula, e as vezes a maioria acaba não fazendo nada, ou sei lá, não estudando como queria, pensamos em fazer um grupo de estudos, ou coisa parecida.
 Pois o nosso tempo é curto, e temos que estudar ao máximo, para nos tornarmos os profissionais mais qualificados possíveis. Então, queríamos formar um grupo, para que toda sexta feira, estudássemos sobre algum autor, ler peças, ver algum filme interessante, ler algum livro, ou até mesmo discutir sobre algum assunto dado em sala de aula.
 Poderíamos ter por base o exercício que o André passou pra gente. Conversei com algumas pessoas, e a opinião está sendo unânime. Um exercício talvez complexo demais, um pouco difícil, e se talvez tivessemos um grupo já formado, um poderia ajudar o outro com idéias, sugestões, paltpites...sei lá..acho que me entenderam.
 Então, aguardo comentários, críticas e tudo mais..para que semana que vem, já possamos discutir e por em prática o nosso grupo de estudos. Nada obrigatório, mas sim para as pessoas que realmente possam e que estão interessadas em crescer a cada dia que passa.
 Valeu galera...bons estudos sempre...até segunda !!!

Cena do André...

 Ai gente, sinceramente acho que o André nos ama demais. Fazer uma cena, em que temos que fazer um movimento para cada palavra dita, sendo que o movimento, temos que mostrar que teve um inicio e principalmente um fim.
 Como fazer isso?? Pergunte pra ele..hehe..o meu grupo ficou ontem esquentando a cabeça...e pelo o msn acabamos fazendo a cena...agora quero ver colocar na prática...cada um ensaiando a sua fala...e tentar juntar na segunda feira, nos poucos minutos que temos juntos.
 Isso ai galera...um ajudando o outro...pra tentarmos sair dessa.
 Bom fim de semana pra todos...e já to com saudade seus pestes

 Valeuuu....

segunda-feira, 7 de março de 2011



Pessoas especiais ... momentos inesquecíveis...III Turma de Arte Dramática do Senac

Ousadia sempre galera...vamo que vamo !!!

Amo vocês...

quinta-feira, 3 de março de 2011

"Quem não conhece a história, está condenado a repetir os mesmos erros do passado"

 Começamos com essa bela frase a nossa primeira aula com o Professor Ulisses. Ele que é diretor da Companhia das Cenas, já integrou a Companhia do Antunes em São Paulo (SP), professor...dentre outras qualidades. Teremos um total de 13 aulas nesse módulo, com previsão de acabar em abril. O Ulisses indicou pra quem quiser ler "Hierofania - O teatro segundo Antunes Filho" de Sebastião Milaré e entrarem no site também do CPT (Centro de Pesquisa Teatral", além de quem quiser procurar, a Revista "Bravo Especial - O Teatro Brasileiro".
 Hoje fizemos apenas uma apresentação geral, de nós alunos (atores), para o Diretor (Professor) Ulisses. Com um pequeno relato de nossa trajetória no meio teatral e o que estamos esperando daqui pra frente. É claro, que talvez, algumas pessoas se excederam no depoimento...mas detalhe...acontece !!!
 O legal, foi ver que passados alguns dias, a cumplicidade, o coleguismo, a amizade entre nós aumenta a cada dia. Estamos todos juntos com um mesmo propósito, que é amor a arte.
 São pessoas, na maioria com o mesmo objetivo, que é se tornar ator ou atriz, mas outras, com interesses em outros seguimentos, ligados a arte também. O que é bom, que se vê que o teatro não é apenas o teatro...e sim, abrange, várias coisas.
 Frases como: "Me sinto orgulhoso de estar nessa turma"
                      "Tenho cara de quem desisto fácil", dentre outras...
 Isso mostra a vontade que temos de continuar nesse curso, que a cada dia aprendemos mais...até as pessoas que tem uma experiência maior nesse ramo....estão com esse desejo...de buscar sempre o melhor...de continuar e de nunca desistir.
 E tenho certeza, que faremos diferente, como já estamos fazendo...pois tenho certeza, e os próprios docentes do curso já demonstraram, que somos uma turma diferenciada das outras que já se passaram...e ainda surpreenderemos muito mais.

 Meu muito obrigado por me ajudarem a cada dia...estou muito feliz ao lado de vocês galera...valeu mesmo...Amo vocês !!!

OBS: Não esqueçam de que semana que vem, não teremos aula....e não esquecem também do exercício da aula do Andre, que é pra terça-feira.
 Ah...e o mais importante....se divirtam no carnaval....mas não vão na onda do JP não..pq senão, ano que vem, teremos vários abandonos de mulheres grávidas na turma e homens se tornando pais...heheheh

 Uhuhuhuuuuuuuuuu...............
                    

quarta-feira, 2 de março de 2011

Puta que pariu...mãos ao alto...e por ai vaii...

 Hoje começamos a nossa aula, fazendo o que faziamos sempre nas outras aulas do André. Só que, com uma diferença. Ele ficou quieto, e nós tinhamos que ver como estava o nosso corpo, e ir movimentando as articulações...sempre no nosso tempo.
 Fizemos o mesmo movimento da aula passada, mas dessa vez, tivemos que perceber quantos movimentos faziamos na nossa sequência. As vezes, achavamos que era ou mais, as vezes menos...a questão é que se não completarmos o movimento que está sendo feito, pode parecer que o movimento seguinte, faz parte de um só movimento, o que não é verdade.
 Temos que dar a devida pausa...e a cada pausa, se caracteriza um movimento. E por ai vai...depois tivemos que criar um outro movimento, sendo que junto a ele, também uma frase, pelo o qual teríamos que dar a devida entonação, de acordo com o movimento.
 Aparentemente fácil, mas é mais dificil que parece. Pois falar se movimentando, é uma coisa mais complicada. Então, até o cérebro raciocinar sobre isso...já se foi o movimento. Quadril, mão, cabeça...tudo se movimenta, sem ao menos percebermos.
 Infelizmente não deu para todos apresentarem o exercício, mas já temos uma lição para a próxima aula, que será no dia 15/03 (terça-feira). Tivemos que montar um grupo, com 4 ou 5 pessoas e montar um cena, baseada no exercício de hoje. Onde se tem juntos,  a fala e consequentemente o movimento. Não precisa ser a mesma pessoa fazendo as duas coisas, mas pode intercalar, uma fala e a outra movimenta, desde que  esteja coerente com o que está sendo dito.
 Agora é esperar pra ver no que isso vai dar....mas com certeza, sairá muita coisa boa...

Valeu galera...e o cansaço ta acabando comigo...vamos aproveitar o carnaval pra dar uma descansada....

Ah..e falando nisso....parece que semana que vem, realmente não terá aula...se alguém tiver opinião contrária, avise a turma hein...