domingo, 16 de outubro de 2011

Onde está Jorge Frederico?...

 No dia 11/10 (terça-feira) a Companhia Teatral Galdodi (do húngaro, todos por um mesmo propósito) apresentou a cena curta "Onde está Jorge Frederico?" em um evento realizado em Serrana/SP pela Rede Record em prol ao Dia das Crianças. Foi um dia bem corrido, pois saimos bem em cima da hora daqui de Ribeirão Preto/SP, devido a outros fatores externos. Chegando lá, infelizmente vimos o que é apresentar na rua. Não tínhamos um camarim ou até mesmo um local adequado para a preparação de nós (atores).
 Vários fatores foram interessantes nesse dia. Pois tivemos que nos arrumar dentro do carro e até mesmo na calçada, causando uma certa curiosidade de quem passava perto de nós. Por questão de organização, não ouvimos a apresentação do nosso nome, ficando esperando um tempo a mais até entrarmos em cena. Um fator que atrapalhou e muito, foi o lance de termos pedido para o som ser desligado quando estivéssemos em cena, pois não usaríamos microfone, mas até com uma falta de respeito o som não foi desligado e ainda por cima, duas pessoas que estavam caracterizados de personagens infantis, ainda falavam por cima, chamando a atenção do público para eles, aumentava o som e etc, dando a impressão até que está querendo competir com a gente a atenção de todos presentes.
 Mas foi muito produtivo esse dia, pois vimos que nem tudo são flores, ainda mais quando se trata de teatro de rua, onde vários imprevistos acontecem e temos que saber sempre lidar com eles, e graças a Deus conseguimos prender a atenção do público o tempo todo, talvez deixando a qualidade da cena um pouco aquém do habitual, mas por conta dos fatores externos ocorridos.
 E o legal de tudo isso, é que recebemos um convite no mesmo momento para fazermos outra apresentação na cidade de Serrana/SP, no dia 15/10 (sábado), sinal de que, mesmo com vários fatores lutando contra nós, conseguimos realizar um trabalho legal e produtivo.
 Agora é esperar dia 15 e apresentar novamente para esse público de Serrana/SP que nos receberão tão bem. Segue abaixo o link da matéria da Record do evento acima.

http://www.recordribeiraopreto.com.br/novo/balancoribeirao/noticias_videos.asp?id=9461

Criação das Cenas...

 A aula do dia 10/10 (segunda-feira) dada pelo o João Paulo, teve a presença ilustre da nossa outra professora Renata Torraca. Foi dado um tempo para os grupos se reunirem novamente, e melhorarem ou até mudarem a cena que já tinha sido proposta em sala de aula.
 Passado o tempo, foi nos dada uma sequência de cenas que seriam apresentadas sem interrupções, onde começaríamos pelo o cortejo, e entrando as 6 cenas já propostas pelos grupos. Algumas cenas deram um salto de qualidade, outras mantiveram o que já tinham proposto anteriormente, e alguns grupos ainda estão buscando uma melhor adaptação na cena em questão.
 Feitas as cenas, vieram as dicas e opiniões do João Paulo e da Renata. Temos que ter a consciência de que o ator tem que entrar em cena sempre, sabendo o que está fazendo ali e principalmente, quem ele é em cena. Se viu que já tem uma cena adaptada que está como alicerce, levando as outras cenas juntas, buscando um mesmo propósito. Outra fator observado é que nem toda cena que está sendo feita será totalmente aproveitada. Pode ser aproveitada na íntegra, assim como pode ser aproveitada algumas partes somente, e até havendo a troca de atores para determinada ação, sendo discutido esses fatores no grupo de dramaturgia diáriamente. Temos que ter também a limpeza em cena, percebendo sempre que o contrate em cena entre as personagens são bem legais. E também foi falado em relação a falta de ritmo de cena, o que já era esperado, pois ainda estamos em processo de construção da cena e da melhor busca da personagem.
 Dados as informaçõs para a sala, cada aluno foi chamado pelo o João Paulo para ver se estava com algum problema em módulos já terminados ou até mesmo que estão em andamento. E enquanto isso, estava rolando a votação para o nome do grupo da turma, ganhando nesse dia o nome "Grupo Teatral In-Dúvida". Foi um nome dado como sugestão em sala de aula e que várias pessoas gostaram e outras não, como é normal em um grupo de 25 pessoas. Mas o que temos que ter em mente, é saber que estamos votano no nome de um grupo que participará de Mostras, Festivais e outras apresentações de Teatro no decorrer desse tempo, devendo todos sem exceção, votar com consciência, e não somente por que tal nome está ganhando ou pelo fato de o seu preferido não ter mais chances de ganhar. Talvez o grande problema disso, seja o fato de praticamente todos da turma, não acreditarem na continuidade de um grupo após o término do Curso, não levando a sério as decisões que tem que ser tomadas em sala de aula.
 E por último, ficou resolvido que nos dias 17 e 18/10 as aulas serão do João Paulo, e já as aulas dos dias 19 e 20/10 serão da Renata Torraca. Sendo as aula da Renata, a primeira para a finalização do trabalho de História do Teatro, e na aula do dia 20 devendo ser apresentado ao público o trabalho feito até então. E não esquecendo que no mesmo dia 20, teremos uma prova a respeito do Trabalho que fizemos, passando por toda a História do Teatro.
 Mas enfim, tudo um dia se resolverá da melhor maneira possível, mesmo que não seja para todo mundo, mas ao menos para a maioria.

domingo, 9 de outubro de 2011

Equipe de dramaturgia...

 Iniciamos a aula do dia 06/10 (quinta-feia) um pouco diferente. Tivemos o início da equipe de dramaturgia que está sendo criada para melhorar as cenas que estão sendo criadas. Vários fatores foram colocadas em pauta, fatores esses que já vinham sendo falados em sala de aula a algum tempo. Temos que pensar sempre no "Quem, Onde, O que, Quando, Por que e Como?" da cena. A cena tem que ser objetiva, não podendo haver rodeios, para não perder o foco do que está querendo ser dito. Vimos que o José tem casa, família, emprego, dinheiro e identidade. E com todos esses fatores, teríamos que fazer individualmente uma apresentação inicial de José. Cada um deu uma proposta que teve que ser feita as pressas, e idéias essas que foram colocadas em prática posteriormente. Esse exercício foi muito bom para vermos que nem sempre o que pensamos que será bom para o espetáculo, realmente será bom quando é feito na prática. Somente na prática é que vemos os erros, acertos, o que cabe e o que não cabe para uma determinada cena ou espetáculo.
 Antes de colocarmos em prática as idéias que a equipe de dramaturgia teve, fizemos um aquecimento vocal e corporal comandado pela Stefanie e pelo Pipo respectivamente. Após começamos a fazer a introdução do espetáculo, cantando a música do início e depois colocando em prática as idéias dadas anteriormente pela equipe de dramaturgia. Algumas idéias couberam e foram bem assimiladas pelo o grupo, e já outras não foram bem assimiladas pelo o grupo. Mas somente tentando é que veremos o que dará ou não certo na cena.
 Depois de testarmos as idéias acima, formamos novamente os grupos para conversar um pouco mais sobre as cenas que teriam que ser apresentadas nesse dia. Algumas cenas evoluiram e outras ainda precisam de um cuidado um pouco maior. Temos que ter o cuidado ainda em algumas cenas, com a repetição de algumas falas, que acaba ficando cansativo para o público e fugindo do foco principal. Outras ações tem que ser estudada um pouco melhor, e ver o porque que está sendo feita daquela maneira. Mas no geral houve uma evolução considerável, e que teremos continuação nas aulas seguintes.
 E por último, dois recados foram dados. Primeiramente, que na próxima semana somente teremos aula na segunda e terça feira, pois na quarta feira será feriado e na quinta feira imendaremos, por ser melhor para o pessoal que mora fora. E também, os grupos terão que mandar para o email do João Paulo o roteiro de cada cena que está sendo criada, para ser discutida também no próximo encontro da equipe de dramaturgia, que será no dia 11/10 (terça-feira).
 Vamos lá galera...estamos crescendo a cada dia juntos e cresceremos sempre mais...simboraaa meu povooo !!!!

História do Teatro...

 Na aula do dia 05/10 (quarta-feira) tivemos a continuação da aula teórica, onde estamos fazendo a linha do tempo da História do Teatro. Formamos os grupos e conversamos um pouco mais sobre cada assunto. Tem grupos que estão um pouco mais adiantados em relação aos trabalhos nas cartolinas, e já outros grupos que estão priorizando primeiramente a parte teórica, para depois fazer toda essa parte artística.
 Terminando a aula, ficamos sabendo que agora só teremos aula com a Renata, no dia da exposição que faremos no pátio do Senac, que será no dia 20/10. Então agora cada grupo terá que ir fazendo esse trabalho em casa, ou nos horários disponíveis para cada grupo, para que no dia da exposição esteja tudo certo.

O que? Quem? Onde?...

 Iniciamos a aula do dia 04/10 (terça-feira) conversando sobre os aspectos que teremos que pensar na criação das cenas de cada grupo. Temos sempre que observar "O que? Quem? Onde?" de cada cena, e não esquecendo também do "Quando? Por que? e Como?". Levando em consideração tudo isso, fica um pouco mais tranquilo de se trabalhar.
 Formamos uma roda onde ficava ao centro, sempre uma pessoa que o João Paulo indicava, sendo essa mesma pessoa o José. Feito isso as pessoas que estavam em volta, teria que ir falando as ações que cada um teria que fazer, acrescentando personagem, ou até retirando algum personagem se julgasse necessário. E lembrando sempre que tínhamos um roteiro a seguir, pois José tinha família, casa e emprego...depois ia para o trabalho...e depois de ter sido mandado embora, voltaria para casa. Tudo bem simples e objetivo. Mas não foi o que se viu na prática. A maioria das pessoas ficaram se preocupando em detalhes mínimos da pessoa, fugindo do objetivo principal da cena. Falavam de coisas supérfluas, nem significância para a cena, até que chegava a um determinado momento o João Paulo cortava a cena e mandava fazer novamente, sempre procurando dar dicas do que aconteceu de errado na cena anterior. Pra variar algumas pessoas como sempre, procuraram se aparecer, falando praticamente a cena toda, não deixando os demais colegas participarem do trabalho, prova do trabalho de equipe que existe dentro da sala de aula.
 Após fizemos um outro exercício, onde formavamos uma fila e cada um teria que repetir igualmente o que o colega da frente tinha feito. O que foi muito dificil, pois quem estava atrás acabava não tendo muita visibilidade da pessoa que estava a frente. E foi feito esse exercício por várias vezes, e de maneira diferente e por pessoas diferentes. Um trabalho bem legal, onde teríamos que trabalhar a percepção no colega e a atenção no que estava sendo feito desde o inicio. E por último, os grupos se juntaram para conversar um pouco mais sobre a criação das cenas, tentando buscar novas idéias e pensamentos para o decorrer do trabalho.

Criação das cenas...

 Na aula do dia 03/10 (segunda-feira) já tivemos um recado onde teríamos que entregar até o dia 06/10 (quinta-feira) um relatório individual sobre o processo de criação da cena a respeito de teatro de rua, onde tivemos que adaptar através de uma notícia trágica. Após tivemos um rápido bate papo sobre a apresentação da Valsa no Teatro Santarosa. Alguns aspectos foram apontados pelo o João Paulo. Temos que estar em cena sempre, pois em alguns momentos, determinadas pessoas saiam da personagem e ficavam como atores em cena. Percebemos que é um trabalho para um público um pouco menor, pois com certeza se tivesse um público muito grande, o resultado com certeza ou provavelmente não seria o mesmo. Observar o cuidado com as palavras com os outros colegas, pois palavras ditas não voltam atrás. E com certeza estamos crescendo e seguindo em frente por conta da diversidade de pensamentos da turma, pois se todos pensassem da mesma maneira, chegaríamos até a um determinado ponto. E por último, saber que todos tem que ter um comprometimento, se dedicar ao espetáculo e aos ensaios; seja chegando no horário, decorando o texto, conversando com o colega para a melhora de uma determinada cena, mas esse comprometimento tem que existir de todos.
 Após esse bate papo, foi passado um roteiro, como segue abaixo, onde teríamos que seguir para execurtamos as cenas já criadas por cada grupo:
1- Entra A e B e comentam do tempo.
2- Entra C e discorda.
3- A e B batem em C.
 Acredito eu que o intuito desse roteiro, é para que todos tenham noção que temos que seguir a uma linha de raciocínio, sermos objetivos e não ficarmos rodiando um assunto o tempo todo. Depois, cada grupo apresentou a cena improvisada, sendo dado alguns toques individuais e até coletivos, onde algumas pessoas tem que procurar fazer alguma coisa diferente do que já sabe, e até mesmo alguns grupos que terão que pensar em outra cena, refazê-la, pois foge do tema proposta para o nosso espetáculo do final do módulo.
 E por último, tivemos mais dois recados. Foi criado um grupo de dramaturgia, onde esse grupo analisará mais friamente as cenas que cada grupo está criando, tendo a liberdade de mudar o ator que está fazendo determinada cena, ou até mesmo acrescentar ou tirar alguma fala que julguem que não está cabendo ao espetáculo. Essa equipe será fechada depois de alguns encontros, onde não poderão entrar outras pessoas após, ir em alguns encontros apenas, tudo isso buscando ter uma linha de raciocínio mútua, tentando não perder o foco e seguir em frente. E o outro recado, foi que já temos uma data para a nossa apresentação na Mostra de Teatro de Cajuru (SP), que será no dia 03/12 (sábado).
 Agora é correr para finalizar o espetáculo, pois o tempo está correndo rapidinho...

sábado, 1 de outubro de 2011

Talvez, a última apresentação...

 Dia 29/09 (quinta-feira) foi um dos dias que se tornaram inesquecíveis para mim. Foi o dia talvez, da última apresentação da Valsa nº 6, de Nelson Rodrigues. Chegamos ao espaço por volta das 16.30, mas somente começamos a ensaiar, ou melhor, adaptar o espetáculo ao espaço, após as 17.30 hr. Isso que a apresentação teria início ás 20.30 hr. Algumas pessoas chegaram um pouco mais tarde por conta de trabalho e até de morar fora, mas fomos adaptando com quem já estava no local.
 Várias idéias foram dadas para fazer a adaptação, mas ainda não estávamos envolvidos no ensaio. Estávamos talvez um pouco moles, com uma certa preguica, mas que com o decorrer do tempo foi melhorando. Ainda na correria, formamos uma roda antes de darmos início ao espetáculo, e houve até uma certa desavença entre algumas pessoas, mas tudo em prol do melhor do grupo.
 E o resultado desse esforço foi visto na nossa apresentação, onde cada um se doou o máximo que pode, e fez a peça acontecer. É óbvio que temos que melhorar muito ainda, e nunca temos que achar que estamos bons, para não relaxarmos. Mas acredito que, se foi a última apresentação da Valsa, fechamos com chave de ouro, pois se via que o público estava ali com a gente o tempo todo, de corpo e alma.
 Após o espetáculo conversava com dois amigos que também fazem teatro, e eles elogiaram demais a postura individual e coletiva do grupo. Viu que tínhamos um nível muito bom, e que estávamos focados no que teríamos que fazer. Elogios verdadeiros e sinceros, e que com certeza só faz a acrescentar a um trabalho que foi bem trabalhoso e agradável...Já bate uma saudade, pois talvez o lance mais legal de apresentar a Valsa, é a questão de cada espetáculo ser diferente um do outro, pois temos que adaptar no dia, momentos antes da apresentação o que faremos mais tarde, idéias novas aparecem, imprevistos acontecem, mas nada deixando o ritmo do espetáculo cair um minuto sequer.
 Só tenho a agradecer aos professores João Paulo Fernandes, Renata Torraca, André Cruz (todos presentes no espetáculo) pela a contribuição que estão nos dando a cada dia no nosso crescimento profissional e consequentemente pessoal. Um agradecimento muito especial também ao Leo Santarosa e a todos do Teatro Santarosa, que foram muito gentis e cordiais.
 Agora é partir para os próximos trabalhos...deixar a Sônia descansar um pouco, e acordar o José, pra ver no que vai dar...

Reunião dos grupos...

 A aula do dia 27/09 (terça-feira) começou de uma forma um pouco diferente. O nosso coordenador João Paulo teria uma reunião no horário da nossa aula, e com isso deixou vários recados na lousa para que todos procurassem seguir o mais fielmente possível. A intenção dos recados, era para que os grupos definissem quais textos adaptariam, tentar já ir vendo um prólogo para a peça (e não para a cena), dentre outras coisas. Tivemos a tão esperada entrega das camisetas, que já estava demorando por demais (culpa do fornecedor).
 E com todos os recados passados, formaram-se os grupos, com algumas exceções é claro. Teve muita brincadeira, conversa e até música, de uma determinada hora pra frente. E música essa que estava abusando muito do volume que estava sendo cantada, atrapalhando os 3 grupos que estavam reunidos e que procuravam avançar em alguma coisa na aula. Com certeza uma falta de profissionalismo, respeito e até de interesse com o tema e com o que foi proposto pelo o João Paulo.
 A partir do intervalo, o JP passou de grupo em grupo vendo as dúvidas e palpites que cada um estava dando, e com isso tentava organizar tudo da melhor maneira possível. Algumas dúvidas em comum surgiram nos grupos, outras dúvidas já mais específicas de cada um, mas que já dá um sinal de que essa apresentação de final de ano será muito boa e que promete muito.
 A intenção de usarmos Brecht como fonte para a nossa pesquisa, é com o intuito de dar uma dramaturgia boa e consistente ao nosso trabalho, pois não somos dramaturgos, e com isso poderíamos deixar um pouco pobre o nosso texto. Temos que adaptar agora um trecho do texto do Brecht escolhido por cada grupo, e sempre pensando, é claro, em teatro de rua. Segue abaixo, os textos escolhidos por cada grupo:
Grupo Alex - A padaria
Grupo Douglas - Mãe Coragem e seus filhos
Grupo Diego - O mendigo ou o cachorro morto
Grupo Gabriela - Na selva das cidades
Grupo Juninho - O casamento do pequeno-burguês
Grupo Hezrom - O círculo de giz caucasiano
 O que sairá dessas cabeças pensantes?? Só o tempo dirá...

Apresentação para o público...

 No aula do dia 26/09 (segunda-feira) reunimos os grupos já formados na semana passada, para resolvermos os últimos detalhes da apresentação da poesia "E agora, José?". Arrumamos algumas coisas, e outras já não conseguimos melhorar muita coisa não. Quando foi dando o horário do intervalo, saímos todos para a parte externa do Senac, andando normalmente como se nada tivesse acontecido, até que um grupo começou a cantar e a fazer a sua cena. Assim que uma cena foi terminando, o outro grupo já entrou em cena para dar uma certa continuidade. Com certeza tivemos alguns erros, mas que com o tempo iremos nos ajeitando melhor.
 Após o intervalo, foram dados alguns recados para a turma. Primeiramente, fechamos com o Coletivo Fuligem para que fizessem a filmagem da nossa apresentação da "Valsa nº6", que faríamos no Teatro Santa Rosa, no dia 29 de setembro. Passamos as condições dessa "parceria", onde pelo fator de não termos dinheiro em caixa para pagar uma filmagem, teremos que pagar através de uma troca de serviços com eles, no Festival que os mesmos organizarão no próximo mês (outubro). A sala quase toda aceitou essa troca (agora é ver na prática). Conversamos rapidamente sobre o nome do grupo, que ainda não foi escolhido. E por último, ainda tivemos uma surpresa do Senac, onde ganhamos o livro "Manual Mínimo do Ator", que é muito bom por sinal.
 Dados os recados, partimos ao trabalho. Os grupos separados pelo o coordenador João Paulo se organizaram para conversar e tentar adiantar alguma coisa sobre as cenas que serão propostas em breve. Teve grupo que já até tinha escolhido o texto pelo qual faria a adaptação de tal cena. Outros ainda estavam em fase de conversa, de estudo. Mas o que se deu pra notar, é que teremos muito trabalho até o final desse semestre, com bastante coisa pra ler, entender e aprender...vamos ver até onde Brecht e Teatro de Rua nos levará...!!!

E agora, José??

 Na aula do dia 22/09 (quinta-feira) iniciamos o trabalho com a poesia "E agora, José?" de Carlos Drummond de Andrade. Separamos a turma em dois grupos, e a partir daí começou o trabalho, ou melhor, o estresse. Como sempre trabalhar em grupo é um pouco complicado, ainda mais dependendo com quem cairá no grupo. E o problema que eu mais detecto nesses trabalhos com grupos, é a falta de objetividade, onde muitas idéias e palpites são colocados na roda, mas com pouca ação. Tínhamos um tempo bem curto para elaborar e adaptar a poesia, e vários fatores influenciaram para que o trabalho não tenha sido um pouco melhor.
 Mas enfim, depois de alguns desentendimento, conseguimos fazer a cena de uma maneira legal. Teve a apresentação dos dois grupos em sala de aula, e alguns toques foram dados para a turma em geral. Um grupo usou um pouco mais o texto e já o outro usou um pouco menos, mas teve o lado corporal e de voz um pouco mais trabalhado.
 Agora é ir aperfeiçoando com o decorrer do tempo e ver até onde isso vai dar..

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Auto da Barca do Inferno - Gil Vicente...

 Hoje tivemos uma aula um pouco diferente. E muito boa e produtiva por sinal. Fomos ao Teatro Minaz de Ribeirão Preto (SP), para assistir ao espetáculo "Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente", obra adaptada pelo grupo Fora do Sério. Uma aula maravilhosa sobre teatro de rua. A proposta dessa adaptação foi para o espetáculo ser representado na rua, mas por possuir um tablado onde também é usado na rua, acabaram transportando para um teatro fechado.
 Foram vários os aspectos que estamos estudando, e que podemos ver expressamente nesse espetáculo. Podemos notar a questão corporal, que é muito importante, a impostação da voz, a triangulação com as máscaras, a interação com a platéia, a dinâmica entre os atores, e outras coisas mais, como o figurino, maquiagem e o cenário, que deram uma qualidade maior a peça. Um aprendizado maravilhoso, e que ao menos me faz refletir sobre o caminho onde estou seguindo. Sinto que estou seguindo uma linha de raciocínio coerente com o tema, mas o que se percebe, é que o teatro de rua é uma dá uma brecha para uma infinidade de coisas, idéias e ações.
 Agora é aproveitar essa experiência e tentar colocar em prática o que já estudamos e o que pudemos observar no espetáculo de hoje.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Teatro de Rua - Parte 3

 No dia de hoje (20/09) acredito e até percebi que a turma estava mais focada e concentrada do que na aula anterior. Um fato bem legal era ver uma pessoa pedindo ajuda para a outra, sinal de que ali estamos todos no mesmo barco, sempre procurando um ajudar ao outro. Tínhamos que ir vestidos de personagens tipos (velho, bêbado, gay, e etc...), pois as cenas que seriam apresentadas hoje tratavam particularmente de personagens tipos, onde tinha a empregada, a velha, o palhaço, dentre outros. E desde os ensaios, dava pra se ver que estavamos com uma energia legal.
 A partir daí, saímos em cortejo até o lado externo do Senac, onde começaram as apresentações das cenas. Várias fatores chamaram a atenção, como algumas pessoas que correram na frente do cortejo para ver a cena de um lugar bom, pois já tinham visto as cenas feitas nos dias anteriores, e outras coisas mais. As cenas foram evoluindo num ambiente tão gostoso, mas que chegou num determinado momento, esse momento acabou até atrapalhando um pouco a cena. Na primeira cena feita, correu tudo bem, mas já na segunda cena como havia uma empregada, que era feita por um homem vestido de mulher (que por sinal foi muito bem feita), esse fato chamou toda a atenção do público para a parte externa da cena, que era onde geralmente estava essa empregada. Não que estava errada ela fazer isso, mas como disse o João Paulo, tem que ver qual é a proposta do grupo, se é priorizar as cenas que estão ocorrendo na parte externa ou se é priorizar o que acontece na parte interna, que acredito eu era o foco principal. Fatores como esse, só podemos ver se dá certo ou não apresentando. Pois as vezes fazendo em sala de aula é uma coisa, e já quando fazemos na rua, invadindo o espaço do público já se cria uma outra dimensão. Mas tudo são coisas a serem pensadas para os próximos trabalhos.
 Outro fator a ser pensado é no lance de usar máscaras. Quem usa máscaras tem que saber a maneira correta de usar, pois tem toda uma técnica, e quando se usa esse tipo de objeto sem saber manuseá-lo, acaba ficando sem motivo na cena, apenas como um fator alegórico. Mesma coisa com o figurino, saber dosar as cores, para não virar um baile de carnaval, e sempre trabalhando junto com a maquiagem, para uma coisa não distinguir muito da outra.
 E o que ficou de tarefa para a próxima aula, foi de separar dois grupos, com exceção do Pipo e da Suriya, para trabalhar em cima da poesia do Carlos Drummond de Andrade "E agora José". Os grupos ficaram formados da seguinte maneira:
Grupo 1 - Alex, Renan, Juliano, Le, Lica, Fernanda, Matheus, Gleici, Gabriela, Vilsinho e Louis.
Grupo 2 - Douglas, Diego, Renata, Nadya, Junior, Ste, Rafael, Giovanna, Helena, Bianca, Eleonora e Giseli.
 Agora é aguardar chegar quinta feira e ver o que sairá da improvisação dessa poesia...

Teatro de Rua - Parte 2 ...

 Na aula do dia 19/09 (segunda-feira), mais dois grupos estavam se preparando para fazer a apresentação da cena no meio do público na hora do intervalo. Foram feitos alguns ensaios, para tentar aprimorar alguma coisa que estava faltando, e até no sentido de dar uma ligação de uma cena a outra. E nesse meio tempo, o restante da turma estava se maquiando para seguir com o cortejo, sendo feita uma maquiagem mais fúnebre, pois as duas cenas em questão se tratavam de um tema um pouco mais forte, até de morte. O que devemos sempre parar para pensar e refletir é que, não é porque não estamos fazendo a cena, devemos ficar conversando ou brincando, pois isso atrapalha quem está ensaiando. Temos que aprender a ter uma certa concentração desde o momento em que entramos em sala de aula.
 Mas enfim, chegou o momento da apresentação. Fomos em cortejo até a parte externa do Senac, e nos deparamos com um público nem tão receptivo com o da semana passada, talvez por terem tido uma proposta bem diferente das cenas anteriores, e por isso, não ter prendido muito a atenção do público. O que é um erro, pois pela minha pouca experiência na vida, vejo que as pessoas (não generalizando) creditam que para um determinado espetáculo ser bom, tem que ser uma coisa mais cômica, fazendo as pessoas rirem e tal. A partir daí me vem na minha cabeça, a respeito do que as pessoas procuram quando vão a um espetáculo teatral. Pode ser que a resposta seja aquilo que conversamos já em sala de aula, onde talvez as pessoas acham que arte é entretenimento, o que é um grande engano. Apesar de que não podemos cobrar nada do público quando invadimos o espaço deles. Temos que aceitar e reagir da melhor maneira possível caso a nossa expectativa não tenha sido alcançada com eles...
  A partir de tudo isso, começamos um bate papo falando do que os atores tinham sentido quando estavam em cena, e até mesmo os atores que estavam em coro. Foram dadas algumas sugestões para uma possível continuidade das cenas. Onde o tema de um dos grupos, poderiam passar talvez para uma linguagem mais poética, pois já é um texto pesado, e a interpretação também ficou um pouco pesada, não havendo talvez mostrar tanto peso, podendo mudar um pouco a maneira de transmitir a mensagem para o público, pois em determinados momentos, não sabiamos quem era quem em cena, pelo fato de não ter tido uma apresentação dos personagens. E outra fator é uma coisa que é sempre falado em sala de aula, e que todos temos que tomar sempre muito cuidado, que é em relação a voz baixa, sem a impostação adequada, sem articulação, e a parte corporal, onde em alguns momentos podia ser visto os atores em cena, não havendo construção corporal da personagem. Fatores esses que são de extrema importância ainda mais para o teatro de rua, que é um ambiente onde já se tem muita poluição sonora, e as vezes tem o fato ainda de ter pessoas muito longe, devendo assim os movimentos serem mais expressivos e a voz mais trabalhada para atingir a todos que estão em volta...
  Mas tenho que dar os parabéns para todos que apresentaram, pela coragem, pela construção das cenas, e por tudo mais que fizeram todos irem lá enfrentar aquela galera, que hoje pode estar do nosso lado, e no outro dia pode não estar, devendo assim estarmos sempre preparados para lidar com qualquer das situações....até as próximas apresentações..!!!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sem palavras...

 Hoje dia (15/09) foi o dia da apresentação de alguns grupos a respeito do tema "Teatro de Rua". Fizemos toda uma preparação antes, com relação a maquiagem e a figurino. Foram escolhidos dois grupos para se apresentarem hoje, pois eram os grupos que estavam completos. Mas todo o resto da turma participou do espetáculo, onde fizemos um cortejo bem divertido da sala até a parte externa do Senac.
 O público estava bem receptivo, o que está melhorando a cada apresentação que fazemos no Senac. Estavam bem participativos, e nós mesmos que estávamos em circulo, participamos da cena em que estava sendo feita no momento, aplaudindo, rindo, ficando em silêncio e tudo mais, sempre que necessário.
 Mas apresentar essa cena hoje para mim, foi simplesmente inesquecível. Pois foi um processo um pouco conturbado, onde tivemos que correr atrás do tempo perdido, e arrumá-la em apenas 2 ou 3 dias no máximo. E no final deu tudo certo. Saímos da teoria para colocarmos o que tinhamos aprendido, na prática. Enfim, nos divertimos muito e acredito que as duas cenas, conseguiram contagiar o público e dar um pouco de diversão e reflexão para as pessoas presentes.
 Foram muitas sensações sentidas hoje, e o que podemos sempre perceber é que, mesmo olhando e observando o que o outro está fazendo, também aprendemos muito. E foi bem legal, pois vários de nossos colegas elogiaram a cena, e conseguiram perceber o que estava talvez claro ali para aquela pessoa, mas que faltava algo para a fazer acordar de uma vez por todas. O que é mais gratificante, saber que o seu trabalho está ajudando outras pessoas a evoluírem, e não apenas tentando deixar para nós o pouco do nosso conhecimento.
 Muitoooo obrigado mesmo a todos que participaram das cenas hoje, e semana que vem tem mais...
 Ah...e o último detalhe que havia me esquecido...ganhamos até uma caixinha do público. Quase R$ 15,00...parece até uma fortuna...talvez por ter sido o sinal do reconhecimento de um trabalho bem feito...!!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

História do Teatro - Continuação...

 Hoje tivemos a continuação das aulas sobre a História do Teatro, com a professora Renata Torraca, onde seguimos a cada dia passando a linha do tempo dessa era, desde o Teatro Grego até os dias atuais. Mas antes de darmos início a aula, infelizmente soubemos que não fomos aprovados para o Festival Estudantil de Tatuí (SP). Paciência...a nossa hora chegará no momento certo.
 Voltando a aula, começamos batendo um papo sobre o que lembrávamos das aulas anteriores, onde falamos sobre Teatro Grego e Commédia Dell'Arte. Algumas pessoas lembraram bastante coisas, já outras nem tanto. Perguntas eram feitas para algumas pessoas a respeito do tema, e se acaso não soubessem responder, um ia ajudando o outro, o que é sempre bem legal. Todos aprendendo juntos e se ajudando.
 Feito esse rápido bate papo, começamos a falar sobre o Teatro Elisabetano. A Renata falou um pouco da experiência que tem, começamos a ver o que cada um sabia sobre o assunto, e a partir daí foi desenrolando o bate papo. E a partir desse tema, foram colocados alguns aspectos onde temos que pesquisar e procurar nos interarmos mais a respeito do assunto, como segue abaixo:
  •  Aristóteles = Tríade aristotélica (ação, tempo, espaço) - Catarse
  • Diferenças entre conceitos = Apolíneo e Dionisíaco
  • O que caracteriza o chamado Teatro "anti-aristotélico"?
 Todos esses aspectos levando em consideração todos os períodos Teatrais, como Grego, Elisabetano, Classicismo e Naturalismo.
 E para finalizar a aula, falou-se um pouco mais sobre Bertold Brecht, sobre as suas características, leu-se um trecho de um livro que fala sobre o mesmo, mas sendo tudo isso somente algo superficial, cabendo a nós (alunos) pesquisar e estudar o máximo que puder para entendermos melhor do que se trata esse gênero teatral, que será um dos temas abordados nesse semestre.
 Para amanhã, levar os materiais para a continuação da primeira aula a respeito da linha do tempo, e se ainda houver tempo, entraremos no tema "Classicismo". Boa noite a todos...e até qualquer hora !!!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Teatro de Rua - Mais um dia de ensaio...

 Na aula de hoje dada pelo o João Paulo, começamos fazendo alguns exercícios em grupo, mesclando vários fatores, como aquecimento, ritmo, cumplicidade entre os atores e etc. Primeiramente, fizemos um exercício onde tínhamos que ouvir a música e senti-lá, e em determinados momentos tínhamos que fazer "fotos", e rapidamente voltar para o corpo de ator, e assim sucessivamente. Depois formamos um grupo só, onde íamos de um lado ao outro da sala, fazendo o mesmo exercício, mas quem estava na frente comandava o momento de virar para o outro lado. Após, formamos dois grupos, e esses grupos tinham que "enfrentar" o outro grupo fazendo "fotos", e pensando sempre na composição cênica, pois não era necessário fazer somente fotos em linha reta, mas poderia ser feito em qualquer lugar do espaço em questão. E ainda fizemos outro exercício onde ficávamos livres de acordo com o música, e sempre uma pessoa fazia uma "foto" e todo o grupo compunha o que estava sendo feito pela a primeira pessoa que a fez, tendo como tema "paz e guerra"....se não me engano.
 E depois desses exercícios onde ficamos mais empolgados e soltos com o nosso corpo, formamos os grupos e começamos a aprimorar as cenas que já estão sendo preparadas desde outros encontros. Inicialmente, íamos apresentar para o público do Senac, mas como tem cenas que ainda não estão maduras ou que faltam alguns detalhes para corrigir, essa apresentação foi adiada para a próxima quinta-feira. As apresentações não serão necessáriamente de todos os grupos, mas pode ser feito de apenas um grupo em um dia, e outros grupos apresentarem em outro, ou até mesmo não apresentar. Tudo vai depender do empenho de todos e da cena que está sendo finalizada.
 Vimos que temos que pensar sempre em ter a dinâmica necessária, não ficarmos dando pausa psicológicas, ter um jogo rápido entre os atores e até mesmo com o público, caso seja necessário. Deve-se tomar muito CUIDADO com os objetos cortantes que usamos em cena, pois pode acontecer um grave acidente com algum ator ou até mesmo, acontecer algum imprevisto e que esse imprevisto, acabe tirando o foco real da cena, e passando para o determinado fato que ocorreu. Temos que ser fiéis ao figurino, e quando sairmos do personagem, deixar bem claro para a platéia, para não parecer que está sendo feito alguma coisa mal feita. E ainda por cima, temos que ter a consciência de que tudo o que fazemos no teatro, seja qual estilo estamos tratando, os gestos, movimentos, falas, não podem ser em vão, mas sim tem que haver algum significado em cena, porque senão já fica coisa demais para uma cena, prejudicando-a invés de ajudar.
 Agora é aguardar quinta-feira para a apresentação das cenas perante o público, que é sempre maravilhoso...simbora meu povo !!!

domingo, 11 de setembro de 2011

Oficina de Composição Cênica e Dramaturgia de Animação...

 No dia de hoje (11/09 - domingo) fui até o Sesc fazer a oficina citada acima. E mais uma vez, infelizmente, não teve o público desejado pelo o grupo. Foram apenas dois participantes. Eu e a Ana Carolina, que é uma estudante de teatro aqui da cidade e que também foi em busca de um conhecimento maior sobre o Teatro de Animação. A oficina foi ministrada pelo Grupo Contadores de Estórias de Paraty-RJ, através do seu diretor Marcos Caetano Ribas e sua esposa Rachel Joffily Ribas, responsável pela criação dos bonecos da companhia.
 Inicialmente vimos um vídeo contando a trajetória do grupo, que por sinal foi de muita luta e de muito sucesso pelo o Brasil e pelo o mundo. Apresentações em vários países, dentre eles, EUA, Holanda, México, Peru, dentre outros. Mas o que chamou mais a atenção, foi que a carreira do grupo começou a engrenar depois de uma crítica feita por um crítico do Jornal "The New York Times", onde elogiava e muito um espetáculo que o grupo havia feito nos EUA. A partir daí, foi só deixar a água correr e colher os frutos de um trabalho muito bem feito por sinal.
 Após nós (eu e a Ana Carolina) nos apresentamos a eles, falando um pouco sobre nós e até mesmo das nossas pretensões profissionais e o porque da procura daquela oficina. Foi um bate papo muito legal, onde aprendemos rapidamente a mexer com um determinado tipo de boneco, tendo que ter em mente que não devíamos mexer muito a boca, mas somente quando tivesse a tônica da palavra.
 Aprendemos também que há uma grande diferença entre o ator e o ator manipulador. Uma pessoa que não é ator, não saberá manusear os bonecos, pois não conseguirá passar para ele, os sentimentos necessários. Pois o ator manipulador, fica neutro em relação ao seus sentimentos e tranfere todos para o boneco que está sendo manipulado. Um trabalho que exige muita concentração, talento, e muito treinamento por sinal. A ator manipulador tem que perceber, mais do que ver. Pois o ator manipulador não sabe para onde o boneco está olhando, devendo assim, perceber e ter uma concentração total do que está sendo feito, para beirar a perfeição.
 Sabemos que temos que ter em uma estrutura cênica, a paciência, o ritmo - simetria (que permite a estrutura de um espetáculo), sendo que a questão arritmica e a assimétrica (permite resolver o problema, improvisar). Portanto, o bom é que consiga aconselhar esses dois fatores. Vimos que temos que ter a economia de movimentos, sabendo-se que menos é sempre mais. Perceber a distribuição da cena, tendo sempre uma pessoa que será o condutor daquela respectiva cena. Ter muita atenção no ritmo da música que está tocando, devendo-se também, ouvir e sentir o que está sendo ouvido e transmitir tais emoções para o nosso corpo e para as devidas ações. E vimos que temos que ter 5 tipos de consciência em cena, que são:
1- de si mesmo
2- do outro ator que está em cena
3- do espaço
4- da música
5- da luz
 E para encerrar, vimos rapidamente a montagem de um dos bonecos que são usados nos espetáculos do grupo. Foi um bate papo muito agradável, mais uma troca de experiência muito válida, com pessoas que já estão na área artística por muito tempo, e que tem muita coisa para passar para os atores jovens que estão chegando.
 Desejo muito sucesso a vocês, Grupo Contadores de Estórias de Paraty-RJ.

Oficina de Teatro de Sombras...

 No dia 10/09 (sábado) fui até o Sesc Ribeirão Preto-SP com o intuito de participar da oficina de sombras que seria ministrada pelo grupo - A Roda Teatro de Bonecos, Salvador (BA). Foi uma oficina atípica, pois tinha somente eu de participante. O que para mim foi ótimo, pois tive uma aula particular sobre o tema com uma pessoa muito agradável que era a Olga Gomez, diretora do grupo. Foi um bate papo muito gostoso e houve ali uma troca de experiências e até quem sabe, acredito eu, uma amizade que tenha se iniciado naquele dia. Uma pessoa muito querida e muito especial.
 Começamos a oficina pondo a mão na massa, pendurando um pano em um ferro, para podermos fazer as sombras por trás do mesmo. Depois, tivemos um rápido bate papo sobre alguns aspectos do Teatro de Sombra, falou de alguns objetos, sobre as silhuetas, eixos, a iluminação para o espetáculo, que pode ser uma lâmpada de led (que precisa ser de boa qualidade, para não distorcer a imagem que está sendo mostrada) ou até mesmo uma simples vela. São sensações distintas ocorridas com os diferentes tipos de iluminação, e que aconselha-se que use apenas um tipo específico da mesma, pois a troca de tipos de iluminação pode afetar o espetáculo no sentido de o público demorar para assimilar tão troca, prejudicando assim um pouco as pupilas do espectador. Outro fator bem legal, é a contraposição, onde o perto se transforma em grande e o longe se transforma em uma imagem menor. Evitar ficar de joelhos quando está manuseando algum objeto, para não limitar os movimentos que possam serem feitos. Procurar manter a neutralidade nas roupas e até no nosso corpo, para evitar que qualquer coisa além das sombras chamem a atenção do público.
 O que tenho em mente, é que como em qualquer outro tipo de teatro, no teatro de sombras também não podemos perder a veracidade que queremos passar. A imagem tem que ser imediata para o público. E que as figuras sem sensibilidade morrem. Devemos deixar claro para o público que tem alguém manuseando os objetos, não devendo assim, querer esconder que tem alguém atrás do ante pano.
 E para encerrar a oficina, teve uma entrevista ao vivo com a EPTV, emissora filial da Globo na cidade, onde a Olga falava um pouco mais sobre a oficina e até mesmo sobre o espetáculo que seria realizado mais a tarde pelo o grupo. E mais uma vez, foi de uma simplicidade tremenda, onde fez questão de dar créditos a minha ida até a oficina, falando ao vivo o meu nome, o que me deixou sinceramente muito comovido e lisonjeado.
 Mais a tarde, teve o espetáculo "O Pássaro do Sol", onde pude ver na prática o que havia aprendido um pouco mais cedo na oficina. Um espetáculo bem diferente do que eu já tinha visto até então, e que me surpreendeu pelo fator de nos mostrar apenas com imagens as idéias de uma história a ser contada para o público.
 Encerra-se assim mais um dia de aprendizado, onde pude aprender um pouco sobre um dos tipos de Teatro de Animação que existe. Muito obrigado a todos pela prestatividade e mais uma vez a Olga Gomez pela ajuda e pelo carinho com que me tratou.
 Sucesso sempre...

Manologias...

 No dia 09/09 (sexta-feira) fui ao espetáculo que ocorreu aqui no Sesc de Ribeirão Preto-SP, chamado "Manologias". Fui com o intuito de aprender, visualizar, vislumbrar, e conhecer um pouco mais as técnicas do Teatro de Animação. E por conta da Mostra de Teatro de Animação que está acontecendo no Sesc, estou tendo oportunidades únicas de me familiarizar com o tema, conhecer novos grupos, fazer amizades e tentar buscar um dia, se assim for, aperfeiçoar as técnicas desse estilo.
"Manologias é um espetáculo que apresenta de maneira poética e cômica, histórias curtas sobre os sentimentos e aspirações humanas. Através de suas próprias mãos, os atores criam simpáticas personagens que são parte de suas almas, contando histórias que nascem de seus dramas, sonhos e frustações. Com apenas seus próprios corpos e alguns objetos, é revelado um tesouro escondido em suas mãos vazias." Sesc.
 É um espetáculo do grupo peruano La Santa Rodilla, que tem na sua formação 3 atores, sendo dois italianos e uma peruana. Foram apresentadas ao público várias cenas do cotidiano, mas que pela tamanha perfeição e com a mistura da comicidade, envolveram o público de uma tal maneira, que ao seu término, foram aplaudidos calorosamente por algum tempo, sinal de um trabalho bem feito e de ótima qualidade.
 As cenas são feitas as vezes individualmente, em duplas e até mesmo em trios, havendo uma cumplicidade e uma alegria entre os integrantes do grupo, que acaba contagiando a todos que assistim. Parecem brincar em cena, acabando se divertindo de verdade, e até superando um eventual imprevisto com o já tradicional bom humor que os seguem. Há a mistura de sons, movimentos sincronizados (sejam com as mãos ou com objetos) e a beira da perfeição da realidade, e que em certos momentos, deixam os objetos de lado, e acabam contracendo entre si (atores), o que diversifica e muito o espetáculo. Para um foco maior no que está sendo feito em cena, procuram usar roupas pretas, para não tirarem a atenção do público para eles. Usam também bonés (cobrindo parcialmente os rostos) e até uma toca, que cobre totalmente o rosto.
 Tem em cena também uma sonoplasita que ajuda e muito no que está sendo feito. Ocorre sempre de maneira muito rápida e dinâmica, a troca de personagens, buscando não deixar para o público um vazio entre uma cena e outra.
 Mas enfim, foi um espetáculo maravilhoso, e que ficará para sempre na minha memória. Sendo que o único pesar dessa noite, foi um casal que estava ao meu lado, que riam de uma maneira tão ridícula, que parecia que queriam chamar mais a atenção do que os atores, vendo-se que eram risadas forçadas. Mas...coisas desse tipo acontecem, e basta apenas tentar ignorar e torcer para que no próximo espetáculo eu não seja novamente sorteado com a presença deles.

Commédia Dell'Arte...

 Na aula do dia 08/09 (quinta-feira), tivemos uma aula a respeito de Commédia Dell'Arte. Falamos um pouco resumidamente sobre do que se trata essa era, seus personagens, a sua história. Foi um bate papo muito proveitoso, mas que ainda não aprofundaremos no assunto, pois trataremos mais a fundo no semestre que vem.
 Após a parte teórica, partimos para a prática. Começamos a fazer alguns exercícios de aquecimento, e que ao mesmo tempo, eram exercícios que nos exigiam posturas diferentes; posturas essas que nos levavam ao trejeitos dos personagens da tema. Com certeza, exige muito da parte física, pois temos que mexer com a coluna, flexionar os joelhos em determinados momentos, ter a sensibilidade para onde o nosso nariz nos leva, dentre outras coisas.
 E aos poucos, algumas pessoas foram escolhidas para encenadores os personagens da Commédia Dell'Arte. E o que foi legal, é que dançamos conforme a música pedia. As cenas foram improvisadas, como realmente deve ser, mas o que hoje em dia não se leva tanto em consideração esse fator, e também os atores tentando passar para o público o que significava cada personagem. Com certeza foi um pouco dificil, pois para se encenar esses personagens, exige uma pesquisa bem detalhada sobre, mas fizemos de uma maneira superficial somente para cada um que estava em volta, começar a enxergar um pouco o que se trata esse tema.
 Agora, é aguardar as próximas aulas e continuar no caminho que o teatro fez no decorrer dos anos pelo mundo.

Desenvolvimento das cenas...

 Nas aulas dos dias 05 e 06/09 (segunda e terça-feira), dadas pelo João Paulo, tivemos continuação da construção das cenas de teatro de rua, iniciadas anteriormente. Foram aulas muito produtivas, pois além de fazer a nossa cena, vivenciando o tema, aprendíamos também muito olhando o que os outros grupos estavam fazendo, pegando para si o que foi feito de bom, e deixando um pouco de lado os erros obtidos em cena.
 O que se pode notar, é que alguns grupos conseguiram enxergar e transmitir o que havia sido falado sobre teatro de rua para as cenas em questão. Daí a grande importância de ler, estudar o que está sendo feito, pesquisar, ver vídeos e etc., tudo isso, que servirá de base para os nossos estudos e para o nosso aprendizado.
 Agora, o que temos que fazer, é arrumar o que foi pedido pelo o professor, e esperar chegar segunda-feira (12/09), pois faremos uma apresentação na rua das cenas que estão sendo montados, mas não sabendo ainda, se serão todas apresentadas, ou se apenas algumas e de que forma que serão apresentadas e tal.
 Mas o que posso dizer, é que é um tema maravilhoso, talvez um pouco esquecido e deixado de lado pelos próprios autores de teatro, mas que está em uma crescente a cada dia que passa, pois ainda tem pessoas que acreditam nesse gênero, e procuram fazer dele, uma ferramenta onde pessoas de todas as classes sociais possam ter acesso a um teatro de qualidade.

domingo, 4 de setembro de 2011

Teatro de rua...

 Na aula do dia 1º/09 (quinta-feira) seria o dia da apresentação das cenas adaptadas para o teatro de rua. Mas após um pedido geral da turma, aproveitamos essa aula, para aprimorarmos e até para fazermos essa adaptação, que até o certo momento, em alguns grupos não havia sido feita.
 Com certeza, é bem dificil fazer esse trabalho. Pois abrange vários fatores, e ainda mais quando já está com a cena pronta para um determinado estilo, adaptar para outro totalmente diferente, acaba confundindo um pouco.
 Deveríamos usar a primeira aula para fazer a cena, e a segunda aula para a apresentação da proposta. Mas, infelizmente, não deu para todos os grupos apresentarem por conta do horário. E o que pode notar, é que idéias das mais diversas estão sendo propostas, algumas mais próximas do tema, e outras já nem tanto.
 Portanto, temos que ter o máximo de atenção possível, pois tem em mente de apresentar ou não essas cenas para o público. As vezes tentar até dar uma sequências nas cenas...mas tudo isso dependerá de nós. É um tema muito abrangente, e que infelizmente, tem muito pouco material de estudo.
 Então, cabe a nós alunos, pesquisar, pesquisar e pesquisar...

Continuação da História do Teatro...

 Na aula do dia 31/08 (quarta-feira), tivemos a continuação sobre o tema "Teatro Grego". Mas antes de tudo, foi devolvido alguns trabalhos que foram entregues ainda no primeiro semestre. E trabalhos esses, que causaram uma certa discussão. Pois como a Renata Torraca disse que o trabalho da Gabriela Vansan estava adequada de acordo com as normas da ABNT, mas como não havia sido pedido que o mesmo fosse feito dessa maneira, alguns alunos não aceitaram as "críticas", começando assim um certo debate ou até mesmo discussão. E até não se pode cobrar também que seja feito um trabalho nesses moldes, pois poucos alunos já fizeram uma faculdade, não sabendo assim, como fazer de acordo com as normas. Mas o que foi conversado, é que teremos um dia para aprendermos a melhor maneira de se fazer um trabalho.
 Mas passando essa tempestade, nos separamos em grupos, para respondermos as perguntas dadas na aula do dia 30/08 (terça-feira), a respeito ainda do tema "Teatro Grego". Cada grupo ficou com uma quantidade de perguntas, que deveriam ser respondidas de maneira manual, escrevendo e desenhando manualmente, se for o caso. Mas o grande problema, era o material de pesquisa. Tínhamos pouco material para pesquisar em sala de aula, acabando assim, tendo que ir para a biblioteca para pegar algum livro que podesse nos ajudar, ou até mesmo pesquisar na internet. E como o tempo foi um pouco curto, devemos levar para casa, e pesquisar, para em uma aula ainda a marcar, passarmos as informações para o restante da sala, para que todos saibam responder as perguntas feitas. E o foco principal desse trabalho, é fazer ao final do semestre, uma linha do tempo, e colocar essa pesquisa no pátio para todos os alunos do Senac verem.
 E tivemos uma notícia de última hora. Após o pedido da turma, o João Paulo deixou todos apresentarem a cena sobre teatro de rua, na próxima semana, pois, por conta da Mostra de Artes Cênicas, muitos alunos não foram nas oficinas, o que acabou prejudicando todos os grupos, por não terem tempo de se juntarem para debater a cena em questão.
 E por último, a Renata passou em cada aluno e deu 2 chocolates. Mas chocolates esses, que só deveriam ser comidos em sala de aula, se achássemos que eramos merecedores deles. Se sim, poderíamos comê-los em sala de aula. E se, achássemos que não nos empenhamos na aula, deveríamos ter a consciência, e comê-lo somente fora da sala.
 Uma reflexão que devemos fazer todos os dias, para ver se estamos realmente nos empenhando sempre, ou se estamos nos enganando, achando assim, que estamos enganando as outras pessoas.

História do Teatro...

 Na aula do dia 29/08 tivemos a retomada do módulo de História do Teatro, mas agora ministrado pela professora Renata Torraca. Mas antes, tratamos de alguns tópicos ainda, como a apresentação da Valsa nº 6 em Franca, a entrega dos trabalhos do módulo de expressão corporal e ainda, sobre a possibilidade de nos inscrevermos no Festival Estudantil de Tatuí-SP.
 Iniciamos a aula falando sobre o que iremos estudar nesse módulo. Começaremos tratando sobre a evolução do teatro (Início do "Mapa com a linha do tempo"), devendo todos começar a levar a apostila do Senac nas aulas de História de Teatro.
 Começamos a tratar do tema "Teatro Grego - Tragédia e Comédia". Lemos um texto com um breve resumo sobre a "Origem da tragédia-Quem é Dionisio?". E após, tivemos que nos separar em grupos, e fazer uma improvisação sobre o que acabara de lermos. Improvisações essas, que praticamente todos os grupos levaram para o lado cômico. Foi um trabalho bem legal, mas que com certeza, ainda precisa de muita melhora, creditando isso, por estarmos no início do módulo.
 E a professora Renata Torraca, levou vários livros onde cada aluno deveria levar para casa, e ficar com o mesmo durante uma semana, havendo assim, sempre a troca de informações. Troca essa que será organizada pela representante da sala Gabriela Vansan.
 Mas agora com certeza, o bicho vai pegar. Trabalhos estarão por vir, e muita coisa para estudar nesse semestre....vamo que vamo !!!

Apresentação da "Valsa nº 6" em Franca-SP


 No dia 27/08 (sábado), tínhamos um encontro marcado às 13 horas em frente ao Senac Ribeirão Preto-SP, para a viagem rumo a Franca-SP. Mas como sempre, acontece alguns imprevistos, acabando saindo daqui da cidade às 14 horas. Mas com certeza valeu a pena cada minuto da viagem. Fui uma viagem bem divertida, como já era de se esperar. Algumas pessoas descansaram mais, outras já ficaram mais nas brincadeiras, mas assim que entramos na cidade da apresentação, os nosso professores deram algumas informações, para que soubessémos o nosso cronograma naquele dia.
 Chegando no local da apresentação, deixamos os nossos figurinos nos camarins, e tínhamos ainda uma hora para descansar e arrumar algumas coisas que estavam faltando para a apresentação. Conhecemos o Teatro Municipal da cidade, e ainda fomos recepcionados pelo Jô, coordenador do curo Técnico em Arte Dramática de Franca-SP (uma pessoa muito carinhosa com todos nós).
 Após esse período de descanso, fomos para a prática. Andamos pelo o espaço onde seria a apresentação, para adaptarmos o espetáculo para esse novo local. Foi um dia bem proveitoso, e estavam todos muito confiantes, pois o trabalho tinha ficado bem legal ao seu final, acabando assim, o local favorecendo o nosso espetáculo. Feito toda essa adaptação, tínhamos pouco menos de uma hora para comer e nos arrumar para a apresentação.
 Mas cada minuto valeu a pena. Foi uma apresentação maravilhosa, a melhor que tínhamos feito até então, tanto por conta do local, que nos ajudou bastante, e até por conta do público, que estava bem ativo com a gente. E foi curioso, pois ao mesmo tempo no Teatro Municipal, que é ao lado do Teatro de Bolso, onde seria a nossa apresentação, teria um espetáculo musical (orquestrado), onde soubemos depois, que teve algumas pessoas que sairam da fila e vierem nos assistir. Uma grande satisfação por sinal.
 E ao final do espetáculo, tivemos um longo bate papo, onde podemos sentir a satisfação e a alegria do público presente, que reconheceu o nosso esforço, e até porque não, o nosso talento. Conseguimos atingir o nosso objetivo, que era de deixar algum sentimento dentro dessas pessoas, mesmo que não tenham entendido muito bem a história, mas que fosse um espetáculo que ficaria pra sempre na sua cabeça. E a partir de depoimentos até em certos momentos comoventes, encerramos assim a nossa apresentação para essa cidade tão querida que é Franca-SP.
 Depois, fomos até uma pizzaria da cidade onde comemos até falar chega. Mais alguns instantes de diversão. E na volta para Ribeirão Preto-SP, que foi a extravagância. Muita diversão da maioria do pessoal que estava dentro do ônibus. Viemos cantando música de todos os gêneros, desde Calypso, até Balão Mágico. E fora algumas imitações que rolaram também no busão. E o final, não preciso nem falar que estavam todos sem voz né...
 Mas valeu mesmo galera do Técnico em Arte Dramática, por esse dia maravilhoso. Que venha outras apresentações...MERDAAAA !!!!!

Exercício Cênico - Valsa nº 6 - Nelson Rodrigues (Parte 1)

 No dia 22/08 (segunda-feira), era o dia da apresentação de alguns trechos do exercício cênico "Valsa nº 6 - de Nelson Rodrigues". Teríamos que adaptar o exercício para outro estilo de apresentação, pois fariamos somente o cortejo inicial, duas cenas do texto, e o cortejo final. Foi um dia onde a turma acabou levando uma bronca, e com razão, pois várias pessoas não estavam com o figurino correto, maquiagem imprópria, chegando atrasado no ensaio, e etc.
 Ouvimos que temos que ser profissionais e ter disciplina desde agora, não sendo tolerável essas atitudes "amadoras", no lado ruim da palavra, devendo ter a responsabilidade em todos os momentos. Não é porque apresentaríamos apenas algumas partes do espetáculo, que teríamos que tratar essa apresentação diferente de qualquer outra. Temos que ter respeito sempre com o público que está nos assistindo.
 E acredito eu que essa bronca tenha afetado a todos da turma. Pois praticamente não ensaiamos, mas na hora da apresentação, com certeza todos superaram os seus limites, tendo a participação ativa do público, e que ao final, reconheceu o nosso esforço. Foi com certeza, uma bela apresentação, superando a expectativa de todos, e com aquele certo friozinho na barriga tradicional antes da apresentação.
 Mas agora, é se preparar para a nossa apresentação do espetáculo completo no dia 27/08 (sábado) no Senac de Franca.

Oficina - Teatro de Rua

 No dia 25/08 (quinta-feira) tivemos uma oficina ministrada pelo professor João Paulo Honorato Fernandes, com o tema "Teatro de Rua". Uma oficina onde irá auxiliar e muito nesse tema, pelo qual abordaremos nesse semestre do Curso Técnico em Arte Dramática do Senac.
 Inicialmente fizemos uma roda, onde cantamos uma música para descontrair um pouco, e já para entrar no ritmo do tema, pois em praticamente quase todos os espetáculos de teatro de rua, começam com uma música. Vimos que temos que ter uma atenção com a interação exagerada com a platéia, para não ficar uma coisa forçada.
 Temos que nos preparar sempre para qualquer imprevisto, não os ignorando quando aparecer, tentando assim, lidar da melhor maneira possível. E sempre lembrando, que na improvisação, não se usa a palavra "não". Uma das principais virtudes do teatro de rua, é de tirar o público do comodismo, e levando para eles, uma cultura que com certeza muitas pessoas não tem acesso.
 Aprendemos os princípios do teatro de rua, que são:
1 - Música
Cortejo
Pontuação sonora
Texto
2 - Comédia
3 - Temática de peça (O que eu quero dizer e como dizer.)

 Temos que saber utilizar o espaço destinado ao espetáculo, podendo o mesmo ser 360 graus, meio círculo, espaços que a rua oferecer (coreto, monumentos, árvore, e etc...), dentre outros. E um fator questionável é em relação a amplitude da voz, dos gestos. Temos que aproveitar dos meios corporais, mas não abusar dos mesmos. Procurar ter menos texto, para o público que chegar depois do seu início, entender o que está acontecendo no momento.
 E após essa pequena introdução sobre o tema, fizemos na prática o que já tinhamos ouvido anteriormente. Começamos fazendo o exercício da máquina humana, onde uma pessoa por vez ia até o centro da roda, fazia um movimento e um som, e assim um por um iam compondo a máquina, até formar uma coisa só. Após, formamos vários grupos, onde teríamos que improvisar de acordo com a temática proposta com o exercício anterior, alguma cena rápida. Por consequência, todos os grupos levaram as cenas para a mesma temática, que seria a questão da rotina, do tempo. Feito isso, juntamos a parte da música que cantamos no início da aula, com a máquina humana, e com alguns trechos feitos em algumas cenas, e portanto, acabou virou uma coisa só.
 A partir daí, fomos para a "rua" fazer a nossa cena, introduzindo no meio do público, tirando-os um pouco da rotina, o que causou um pouco de estranhamento, com outras sentimentos que será impossível aqui descrever. Mas foi uma situação bem legal, pois já podemos observar vários fatores, como imprevistos, pessoas falando com a gente, dentre outras coisas, e já nos fazendo refletir, de como e quando eu posso intervir em determinada situação.
 Mais uma oficina muito proveitosa, que como sempre, só nos faz crescer como atores e pessoas. Valeu JP !!!

Oficina - Triangulação com Máscaras

 No dia 17/08 (quarta-feira) tivemos uma oficina com a professora Tania Alonso com o tema "Triangulação com Máscaras". A idéia era haver uma troca de experiências entre professora-alunos.
 Começamos a oficina fazendo uma brincadeira em roda, chamada "Batizado Mineiro", que consta no livro "Jogos Teatrais para atores e não atores - Augusto Boal". Uma brincadeira onde cada um integrante da oficina teria que ir ao centro da roda, fazendo um movimento e falando uma palavra que seja com a letra inicial do seu nome. Feito isso, todos os outros integrantes imitavam o que tinha sido feito pelo o integrante anterior.
 Após esse exercício para o conhecimento de todos da turma, começamos a triangulação com as máscaras. Aprendemos várias coisas a respeito delas. Mas infelizmente, apenas 3 horas de oficina servem apenas para dar um gostinho na boca de quero mais.
 Vimos que sempre que precisarmos arrumar ou tirar a máscara, temos que estar sempre de costas para o público, pois se fizermos isso de frente para eles, acaba ali mesmo a ilusão de um personagem, acaba portanto com a neutralidade proposta pelas máscaras. Começamos enfim a trabalhar ativamente com elas (as mascaras), fazendo o jogo da triangulação, onde duas pessoas pegavam as máscaras e triangulavam entre si, sempre percebendo que uma pessoa teria que estar olhando para frente, e a outra olhando sempre para o seu companheiro; e somente trocavam de posições, quando havia a troca de olhares entre os atores, sempre tendo o nariz como o ponto de direção da ação, percebendo que, se quisessemos olhar para uma direção, teríamos que fazer movimentos rápidos e objetivos sempre tendo o nariz como base, pois nesse caso da máscara neutra, os olhos pouco dizem, ao contrário de outros tipos de máscaras. E as duplas faziam esse jogo durante um bom tempo, aumentando gradativamente a intensidade da ação, e por várias vezes, até criando cenas que fluiam sem uma preocupação comum, ocorrendo nesse caso, até uma mudança de expressão de acordo com a intensidade da cena. O que de fato acabou acarretando em exagero de outras duplas, que já entravam com o intuito de fazer algo, como forma de "aparecer" ou até mesmo "impressionar" os demais colegas. Tentativas essas, que foram por água abaixo, pois percebia-se visivelmente que os mesmos forçaram uma barra para tal fato acontecer, não o deixando fluir livremente.
 Temos que ter em mente sempre, que o público vai na direção para onde a máscara está apontando; portanto, se os dois atores estiverem olhando para a mesma direção, ocorrerá um conflito de informações, não sabendo assim, para onde se deve olhar. Devemos evitar de fazer movimentos redondos (como por exemplo, a expressão de cansaço, bêbado), procuramente sempre fazer os movimentos pequenos (tic-tac), sendo o mais objetivo possível, e sempre levando junto com a máscara, o corpo, o que ajuda muito a ter uma expressividade maior.
 Outra coisa que podemos perceber, é que, com a máscara, deixamos os nossos tiques mais visíveis para o público, devendo ter uma atenção redobrada quanto a esse fator. Não podemos conversar quando estamos com a máscara, e deve-se evitar também ficar de costas, pois o público acaba não vendo o que ela está querendo dizer. Devemos sempre ter cuidado também, em relação a querer arrumar o cabelo quando estivermos em cena. Se acaso ocorra essa situação, procurar fazer quando o foco estiver na outra pessoa.
 Mas um exercício onde, podemos perceber a importância da triangulação entre os atores, seja em qual estilo de teatro for, sempre um respeitando o momento do outro, e um sempre ajudando o outro também. Após, fizemos outro exercício, onde uma pessoa ia para o centro do espaço, e rolava um jogo de perguntas e respostas, onde quem estava falando no momento sempre teria que olhar para o público, e já a outra pessoa, deveria olhar para o ator que estivesse dando a sua fala. A brincadeira era a seguinte:
 "ator 1 - O que você sabe fazer? (Olha para o outro ator)
  ator 2 - Eu sei fazer isso (faz alguma coisa)
  ator 1 - Legal
  ator 2 - E você, o que sabe fazer?
  ator 1 - Eu sei fazer isso (faz alguma coisa)
  ator 2 - Legal"
 E por último, fizemos a brincadeira do "O fulano roubou pão na casa do João...quem eu? ....", e sempre fazendo o jogo da triangulação, quando um falava olhando para a platéia, o outro estava olhando para o ator que estava falando, havendo assim, sempre a troca a partir do olhar entre eles.
 E é isso. Uma oficina maravilhosa, onde aprendemos a importância de trabalharmos juntos com os nossos colegas de cena, havendo essa triangulação entre os atores.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Olha a feira...

 No início da aula de hoje, dia 15/08, ministrada pelo João Paulo Fernandes, a sala de aula mais parecia uma feira livre, do que uma sala de alunos de teatro. Muita conversa enquanto recados eram dados em sala de aula, o que mostra um grande desreipeito com essas pessoas. Mas enfim, quem sabe um dia pessoas assim vejam o quão errado estão fazendo de não respeitar as outras pessoas.
 E os recados que foram dados foram que haverá uma série de apresentações no Teatro Minaz de Ribeirão Preto e algumas palestras também com o CIA das Cenas de Ribeirão Preto também, palestras essas que serão realizados no bairro Quintino II. Mais informações, entrar em contato com os devidos grupos que realizarão esses trabalhos. Outro recado que foi dado, é que no dia da nossa apresentação em Franca-SP, sairemos de Ribeirão Preto às 13 horas, e temos previsto o retorno para as 23.30 horas. E por último, a cena trágica que era para ter sido apresentado na aula de hoje, ficou para o dia 31/08 (quarta-feira), devendo-nos fazer uma mudança. Adaptar o que já tinhamos feito para o estilo de teatro de rua. Ver o que pode continuar na cena e o que teremos que tirar que não se encaixa nesse estilo. E também, o grupo tem que fazer uma pesquisa sobre o assunto, devendo entregar para o João Paulo nesse mesmo dia 31/08.
 Após esses recados, demos início ao último ensaio da "Valsa nº 6", antes da nossa apresentação em Franca-SP. E o que se pode notar, é que algumas cenas evoluiram, outras ficaram da mesma maneira que já estavam e outros acabaram caindo um pouco de produção. Tivemos algumas mudanças, e até cortes em determinadas cenas, mas tudo isso, pensando em prol do grupo e de um bom espetáculo.
 Tivemos após o intervalo mais uma etapa do ensaio, onde passamos somente o segundo ato, mas dando prioridade a utilização do espaço em questão, pois não fizemos esse ensaio em sala de aula, mas sim no espaço do Senac, sendo esses espaços escolhidos por quem estava fazendo a cena naquele determinado momento. Um trabalho bem legal, onde praticamente não usamos a voz, e pudemos perceber o tão importante que é estar antenado a tudo que está acontecendo e saber também, que podemos fazer determinado espetáculo em vários espaços diferentes, seja na rua, ou em um teatro de Arena ou até mesmo em um palco italiano. Um exercício bem legal e muito proveitoso.
 E por último, tivemos o debate em relação as camisetas que serão feitas para a turma. Inicialmente tínhamos duas opções já prontas, mas após um longo debate no facebook, algumas pessoas não gostaram e outras até ficaram dando outras opiniões. E o que ficou decidido, é que no dia 22/08 (segunda-feira), haverá a votação final de todas as idéias apresentadas até então, para podermos já correr atrás da confecção e enfim, podermos utilizar uma camiseta que era para estar pronta desde o semestre passado.
 Agora é isso...aproveitar essas duas semanas da Mostra de Artes Cênicas que ocorrerá no Senac, para tentarmos aprimorar mais ainda as cenas do exercício cênico, adaptar a cena para o estilo de teatro de rua e estudar muito, para outros projetos pessoas.

Padrão de fala...

 Iniciamos a aula do dia 11/08 (quinta-feira), ministrada pela professora Renata Torraca, fazendo um rápido aquecimento e também relembrando a coreografica feita na aula passada. Tínhamos 15 para isso, pois após faríamos uma apresentação para o nosso coordenador João Paulo. E foi um sucesso, eu acho...dançamos mais leves, pois já conhecíamos a coreografia, e coube então, somente nos divertirmos e com isso, tentar passar essa diversão e essa energia para o "público" que estava nos assistindo.
 Após, fizemos novamente o ensaio da "Valsa nº 6", e novamente com a presença dos nossos dois professores. E ao final desse ensaio, mais uma vez fizemos uma roda, onde foi dado dicas, elogios e até críticas para uma eventual melhora de cada cena. Agora é pensar, estudar e se dedicar mais ainda para tentar melhorar o que pode ser melhorado.
 Já depois do intervalo, começamos a falar sobre o padrão da fala. Questões discutidas como a ênfase, a pausa e a juntura que temos que dar no nosso texto. Pois dependendo do que fizermos com o nosso texto, descaracterizamos a real intenção que tem que ser dita. Temos que pensar muito nisso, para não darmos intenção errada, ter um cuidado bem grande com as pausas, sabendo da diferença entre as pausas curtas (para pegar ar rapidamente, expressar sentimentos, sentido), a pausa longa ou respiratória (quando há uma mudança de assunto) e a pausa expressiva (não há a mudança de assunto, mas em determinado momento tem que ser dar a pausa), e com isso, sabermos colocá-las no momento certo e etc. E tem palavras, como por exemplo, 'muito, bastante", que já tem uma ênfase por si só, não precisando de nós forçarmos mais isso. Contudo, temos sempre que definir qual o caminho que iremos seguir, pois pode-se dar intenções diferentes em uma mesma frase, mudando assim, o contexto a ser dito.
 E já um último recado, é que ficou para o dia 29/08 (segunda-feira), a data limite para a entrega dos últimos relatórios do módulo de expressão corporal. Valeu galera...

Percepção Rítmica...

 Iniciamos a aula do dia 10/08 (quarta-feira), ministrada pela professora Renata Torraca, falando sobre o que é percepção rítmica. Enquanto íamos nos aquecendo, ouvíamos ao fundo a música "O atirador - Lenine". E com isso, começamos a falar mais sobre o assunto.
 Entrou-se nessa questão, para sabermos que temos que ter variações no coro do exercício cênico, não precisando todo mundo estar da agindo e cantando da mesma maneira. Temos que ter em mente, sobre o que significa, pulso, ritmo, compasso, tempo / contratempo e o timbre.
 Após uma rápida orientação sobre esses itens, ouvimos a música mais algumas vezes, para vermos se tinhamos entendido o que havia sito dito, e com certeza, começamos a ter uma percepção maior sobre o assunto. Feito isso, começamos a aprender uma "coreografia", com o intuito de trabalharmos melhor essa percepção rítmica. A cada momento, faziamos uma determinada sequencia de movimentos, sendo a cada momento, mais trabalhada e mais dificultada, e sempre conciliando os movimentos com a música, com o ritmo.
 Contudo, nem tudo era divertido. Demos continuidade ao trabalho feito na aula anterior, onde passaríamos a Valsa do início ao fim, mas somente com ações, usando as falas em poucos momentos, isso se achassemos necessário. Mas o que se pode notar, é que não surtiu o efeito desejado da aula anterior, pois não estávamos no mesmo ritmo e empolgação.
 E novamente mais conselhos foram dados e temos agora, é que correr atrás do tempo perdido na aula de hoje. Mas amanhã tem mais.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O bicho voltou a pegar...

 A aula de hoje, dia 09/08 (terça-feira), foi ministrada pelos professores João Paulo e Renata Torraca. Tivemos o reencontro com os ensaios da "Valsa nº 6". Passamos o exercício cênico do início ao fim, e sempe que ia acontecendo alguma coisa que não era do agrado da professora Renata, ela ia anotando perguntas na lousa, para serem colocadas na roda posteriormente.
 Assim que terminamos o exercício, os professores começaram a fazer algumas perguntas, tanto para tentar entender o que tínhamos feitos, e outras para nos desafiar a melhorar o que acabamos de fazer, o que com certeza, não saio muito bem. Tivemos vários erros, como não saber a sequência das cenas, textos mal decorados e até com certas pessoas, nem decorado estava, conversas durante o ensaio, mal construção da personagem, inclusive corporalmente falando, dentre outras coisas.
 Tivemos uma conversa que com certeza abriu os olhos de todos ali na sala. Temos que saber qual cena que está antes da nossa, e saber o que e o porque que estamos fazendo a nossa cena, tudo tem um motivo, uma transição. Não podemos simplesmente acabar uma cena, levantar e ir para a outra automáticamente. Tudo tem que ter um porque, uma intenção para ocorrer aquela ação determinada. E com certeza, após ser dito tudo isso para nós, fizemos da segunda vez bem melhor.
 Nesse segundo ensaio, não usamos falas, mas somente ações. Apenas em algumas cenas específicas que acabávamos dando o texto, para inserir o resto da turma no contexto, ou coisa parecida. Com certeza, uma aula que acabou dando uma acordada na turma, ligando o alerta, pois já que queremos apresentar em outros lugares e até em festivais, temos que estar preparados para isso e sendo assim, nossa obrigação apresentar um bom espetáculo para o público.
 Agora é aguardar a aula de amanhã, que retomaremos os ensaios visando as apresentações do mês de agosto.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cenas de jornal...

  Iniciamos a aula do dia 08/08 (segunda-feira), ministrada pelo coordenador João Paulo, dando uma passada nas cenas preparadas, como já solicitadas na aula anterior. Com esse exercício, acabamos invertendo um pouco o método adotado no semestre passado, onde utilizávamos primeiramente a parte corporal, vocal e etc, e introduziamos após o texto. Agora estamos partindo do texto, desde a escrita, e após fazendo a construção da personagem em si.
 Foi notado em todos os textos, uma certa falta de teatralidade. Em alguns grupos faltou mais, em outros menos. Pois acabamos acostumados com a TV, e acabamos esquecendo que nesse momento temos que priorizar o teatro como um todo, e que semestre que vem, chegará esse momento de pensar na TV.
 Vimos também que temos que evitar de colocar os nossos próprios nomes nas nossas personagens, a não ser que a descrição da mesma, seja bem semelhante a nossa história de vida, sendo que a partir daí, podemos fazer uma certa associação entre ambos. Inclusive citar nome de professores. Se tiver algum sentido esse nome com a personagem, tudo bem, mas se não tiver, não devemos seguir adiante com isso, pois piada interna, só serve para nós e nunca para o público, pois pode acabar se aproximando da paródia, que dependendo da proposta do exercício, não cairia muito bem.
 Outro fator analisado foi em relação aos sotaques. Temos que ter muita atenção com isso, pois já que estamos em uma determinada região, temos que nos caracterizar como tal. Fazer uma pesquisa bem detalhada sobre termos utilizados em determinado local, nos aprofundar bem, para não fazermos de uma maneira distorcida da realidade, a não ser que seja proposital.
 Temos também que ter a dinâmica que o Teatro tem. Somos obrigados a pensar em uma maneira, de como deixar esse momento que estou apresentando, interessante para o público. Pensar na teatralidade desde o começo, e não apenas quando estiver atuando, mas sim, desde suas raízes.
 Feito tudo isso, formamos outro grupo de 4 pessoas cada, e tivemos que pensar em fazer a mesma coisa, mas agora com a matéria trágica que foi solicitada para a aula de hoje. Aproveitamos o pouco tempo que ainda tinha de aula, para tentar adiantar o máximo possível sobre essa cena. Mas agora teremos uma diferença. Essa cena será apresentada para toda a turma na próxima segunda-feira, dia 15/08.
 Agora é aguardar e ver o que sairá dessas cabeças pensantes da turma...ah, e não esquecer que na aula de amanhã, dia 09/08, retomaremos os ensaios da Valsa nº 6, deixando bem claro, que quem faltar, perderá cena, como já era anteriormente.

domingo, 7 de agosto de 2011

Trabalho de Anatomia...

 Na aula do dia 04/08 (quinta-feira), tivemos uma aula um pouco diferente. Como estamos indo para a reta final do módulo de Expressão Corporal, a nossa professora achou de supra necessidade, entendermos cada parte do nosso corpo, teoricamente falando, fazendo um trabalho sobre o sistema ósseo e o sistema muscular.
 Fomos divididos em 6 grupos, e como já tinha sido solicitado para todos nós pesquisarmos um pouco mais sobre esse assunto, apenas complementamos o que já tinhamos feito, ou pelo menos, o que teriamos que ter feito.
 Tivemos que fazer o desenho do corpo humano em duas folhas, um para cada sistema, e colocando as nomenclaturas que julgassemos necessárias serem destacadas. Tivemos alguns livros para pesquisa em sala de aula, onde iamos trocando sempre com os outros grupos, para assim, todos terem disponíveis o mesmo material de estudo.
 Após feita essa pesquisa, iniciamos as apresentações dos respectivos "trabalhos". Cada grupo falava do que julgava importante falar sobre o corpo humano, falando até em certos momentos, de experiências pessoais vividas ou de algum conhecido próximo.
 Mais uma aula muito importante e muito proveitosa. Agora cabe a nós, pesquisarmos mais sobre o assunto,  e entender melhor como funciona o nosso corpo. Valeu Renata Torraca !!!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Uma sensação diferente...

 A partir dessa semana, senti sensações bem diferentes da qual já havia sentido na minha vida artística, se é que posso falar isso, já que sou apenas um estudante. Faço teatro há apenas dois anos, mas sinto que apenas nessa semana, que se iniciou a minha trajetória teatral mais profissionalmente falando.
 Através de uma simples visita a um grupo de teatro local, após uma rápida conversa, recebo um convite para fazer o envio do material de um exercício cênico junto com a minha turma. E a partir daí, começou a correria. Apenas dois dias para fazer um projeto, correr atrás de fotos, vídeos, dados de todos os alunos...e após tudo isso, tenho apenas a certeza de quem realmente corre atrás e realmente quer, que consegue atingir os objetivos.
 Se iremos conseguir ou não sermos escolhidos para nos apresentarmos nesse Festival, só ficaremos sabendo no dia 25/08, mas só de saber que fizemos a nossa parte e que corremos atrás de tudo, procurando ter sucesso nesse singelo pedido de uma oportunidade, já me satisfaz.
 E agora, acho que estou realmente, ou finalmente nessa vida louca que é o TEATRO. Oficinas estão por vir, ensaios de peças novas para futuros festivais, conteúdo diferente no curso, aproximação maior com pessoas da altíssima qualidade de grupos locais, acompanhando-os em viagens, o que irá me dar muita experiência, e que juntando tudo isso, tenho cada vez mais a certeza de que esse semestre tem muito a acrescentar na minha vida.
 Basta somente aproveitar as oportunidades, se dedicar até o último minuto, observar, se emocionar...e ser feliz.

Ufa...que correria !!!

 Na aula do dia 03/08 (quarta-feira), começamos mexendo no projeto do exercício cênico para o devido envio à 3ª Mostra de Teatro do Gira - Sola. Mas depois de muita correria, acabou dando tudo certo. Agora é só juntar tudo e terminar de gravar o CD com as fotos e o DVD com o vídeo, e seja o que Deus quiser.
 Após, fizemos um rápido relaxamento no corpo e dividimos a turma em vários grupos. Grupos esses, que deveriam expor na roda, qual reportagem tinha levado para a aula de hoje, e ao final dessa apresentação interna do grupo, teriam que decidir qual reportagem seria a escolhida para o trabalho da aula de hoje.
 Feito isso, tinhamos que fazer um anuncio jornalistico dessa reportagem. O que foi bem legal, pois quando se trata de improviso, acontece tantas coisas legais e inusitados, mas também coisas que tem que ser bem feitas para não haver a repetição de determinado erro, como por exemplo, tomar cuidado com os sotaques, ou um integrante não conseguir ouvir o outro, havendo divergência de fatores dentro da própria cena, e etc...mas problemas esses que iremos resolvendo com o tempo.
 E depois, foi nos pedido para fazermos uma cena representando essa tal noticia, de como e o porque levaram aquela noticia a estar naquele jornal. Uma tarefa aparentemente simples, mas bem complexa. Mas essa tarefa ficou para a próxima aula, que será no dia 08/08 (segunda-feira). Portanto, os grupos terão que se reunir para montar uma cena, com todas as falas descritas, já com as rubricas e fazendo uma breve descrição de cada personagem inserido no contexto. Temos que fazer basicamente no estilo de Nelson Rodrigues, que já escrevia dirigindo tal texto. E tomando muito cuidado, pois outro grupo pode acabar fazendo essa cena que cada grupo está escrevendo, portanto, tem que ser bem descritiva para não haver dúvidas. E também, deverá para a próxima aula também, que será no di 08/08 (segunda-feira), levarmos uma notícia bem trágica, a mais trágica possível.
 Mas, por enquanto é só...agora é aguardar semana que vem para vermos o resultado que sairá dessas cabeças loucas !!!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Preparação para o corpo...

 Iniciamos a aula do dia 02/08 (terça-feira) tentando voltar ao ritmo pelo qual terminamos o semestre passado, quando se diz em relação ao corpo. Primeiramente nos deitamos no chão, onde tínhamos que imaginar como estava o nosso corpo, tentando ficar o mais relaxado possível, controlando a respiração e passando como se fosse um "scanner" em nosso corpo, para saber quais partes do corpo estavam tocando ao chão e quais que não estavam.
 Mas a proposta da aula de hoje era um pouco diferente. Pois teríamos que ter o tronco como parte principal do nosso corpo, tentando mexer as outras partes do corpo, como a cabeça e os membros, mas em consequência da mexida do tronco.
 Primeiramente, iamos mexendo as articulações, e consequentemente, vendo quais articulações puxavam a outra, como por exemplo: quando se mexe a articulação do tornozelo, dependendo do movimento que fizer, acaba movimentando a articulação do joelho, e assim sucessivamente.
 Tendo isso em mente, começamos a fazer movimentos minúsculos com o nosso tronco, deixando a cabeça e os membros parados, sem movimentá-los. E aos poucos, iamos mexendo o tronco, e já deixando levar a cabeça e os membros; mas sempre com o tronco comandando a ação. Feito isso, começamos a ter ações com o nosso corpo, como um simples tchau dado a uma pessoa, ou até mesmo pegar algum objeto por exemplo, mas nunca nos esquecendo de trabalhar a respiração, fazendo até em certos momentos determinados sons, isso de acordo com o movimento que está sendo efetuado.
 Após, faziamos o mesmo trabalho mas imaginando certas situações, como por exemplo, simular que não tinhamos um braço, ou até mesmo que não tinhamos uma perna, ou qualquer deficiência que seja, mas sempre tendo em mente, o que mudou com essa deficiência, o que precisamos fazer de diferente do habitual, e não deixando de nos comunicar com as outras pessoas que estavam ao nosso redor.
 Já após o intervalo, nos deitamos após fazer um alongamento, ou era pelo menos pra fazer um alongamento antes de retomar a aula, o que quase ninguem fez, o que acabou servindo de lição para todos nós, sendo falado que temos que ter a disciplina e a ética na nossa profissão. Pois se foi pedido uma coisa, não podemos deixar de fazer, seja por qual motivo seja. Então devemos pensar muito nisso para não acontecer novamente.
 E voltando ao exercício, formamos grupos de 3 pessoas, onde uma ficava deitada ao chão e outras duas a sua volta. Essas pessoas que estavam a volta, deveriam mexer as articulações dessa pessoa que estava deitada. Um exercício que exigia muita confiança e concentração entre os participantes; pois devia-se deixar os movimentos bem leves, deixando as pessoas comandar os movimentos da pessoa que estava deitada. E assim foi rolando a troca entre as pessoas, até ter o término do exercício que veio com uma lição muito importante, que é saber pegar o colega de jeito. Foi feito uma amostra de dois grupos que fizeram o mesmo movimento. Um grupo se preocupou em deixar a coluna do colega certa, para não haver problemas com ele. E já o outro grupo, acabou pegando mais brutalmente, de qualquer jeito, o que poderia ocasionar um problema mais sério para essa pessoa, que no caso era eu. Mas se estou aqui escrevendo, é porque está tudo bem...
 Contudo, nem tudo era flores na aula de hoje. Formamos um grande círculo na sala, e foi quando a professora Renata Torraca, decidiu falar na roda o problema que detectou em 4 alunos, mais gravemente. Problemas esses, que diz respeito ao processo que está sendo feito em sala de aula, como a doação nos exercícios, o comprometimento, o bloqueio que às vezes algumas pessoas acabam tendo em relação as outras pessoas que estão ao redor. Ela expôs não com o intuito de inferiorizar ninguém, mas no intuito de nós da sala, tentarmos ajudar essas pessoas da melhor maneira possível. E declarações que servem para todos nós que estamos ali no dia a dia. Palavras ditas, que temos que ter em mente, e que temos que levar para a nossa vida sempre, mesmo que não tenha sido faladas diretamente para nós.
 E foi falado também em relação da importância dos relatórios que temos que fazer diariamente. Pois somente através deles, que os docentes podem ter noção do que estamos entendendo ou não da aula dada, se estamos boiando ou não, e com isso, poderem nos ajudar a crescer sempre mais no curso e na vida. Portanto, devemos continuar fazendo os relatórios, e quem não está fazendo, está enganando a si próprio.
 Ah, e um último recado. A data para a entrega do trabalho sobre "O que é Teatralidade?", será no dia 11/08 (quinta-feira), sem falta. E para o dia 04/08 (quinta-feira), se possível pesquisar sobre a nomenclatura do sistema ósseo e muscular.

 E agora...é estudar...estudar...estudar...

3ª Mostra de Teatro Gira-Sola

O Gira-Sola é um projeto do Grupo Teatral Engasga Gato e Grupo Zibaldoni, ambos de Ribeirão Preto. O objetivo é difundir trabalhos teatrais de todo o país que estejam fora do circuito da grande indústria cultural e valorizar propostas cênicas inovadoras que direcionam seu fazer teatral a novos olhares e seus pés a um terreno de risco.
                                     3ª MOSTRA DE TEATRO GIRA-SOLA (2011)
inscrições abertas
A 3º edição da Mostra de Teatro Gira-Sola acontece de 19 a 25 de setembro com o tema Ocupações. Com o objetivo de ocupar espaços ainda menos convencionais que os das edições anteriores, a 3º Mostra é aberta a propostas que privilegiem o trabalho do ator/performer e tenham uma estrutura simples de luz e som. Serão aceitos teatro adulto, teatro de rua, teatro infantil, circo e performance.
Para você que ainda não fez sua inscrição, acesse a ficha de inscrição no link http://grupoengasgagato.wordpress.com/movimento-gira-sola/
As inscrições (e data de postagem) terminam dia 03 de agosto de 2011.
Anote aí, o endereço para entrega dos projetos é rua Alvares Cabral, 469 – 6o andar – Centro – Ribeirão Preto – SP (último andar do Edifício Diederichsen).  Para outras informações ligue: (16) 3043-8450
Programação
Está confirmada a oficina de Produção e Gestão de Projetos Culturais com Daniele Sampaio, produtora do Eduardo Okamoto, de Campinas.

Não percam. Mais um evento em nossa cidade, que a cada ano está crescendo e muito.

Início das aulas...

Ontem dia 1º de agosto, tivemos o início das aulas após longos 31 dias de férias. Um dia marcado por muita conversa, decisões, surpresas, esperança de um bom resto de ano, e principalmente, com possiblidades de apresentações de nosso exercício cênico em outros lugares, o que é muito bom para realmente ser vistos e conhecidos em nossa cidade e região.
 Conversamos sobre vários assuntos. Falamos sobre o nosso exercício cênico, em que teremos que dar uma aprimorada em algumas cenas, e até cortar outras. Outro assunto discutido, foi em relação ao módulo que teremos esse semestre, onde teremos o encerramento do módulo de expressão corporal, que por sinal, já foi até deixado um alerta para uma possivel reprovação de certos alunos, tendo os mesmos, chances mais pra frente de tentar recuperar o tempo perdido. Foi falado também sobre faltas, onde alguns alunos já estão estourados em faltas, o que tem que tomar muito cuidado, pois quando é reprovado por falta, fica muito dificil de tentar questionar alguma coisa. Outro assunto levantado, foi em relação a convites que tivemos para a apresentação do exercício cênico "Valsa nº 6", onde foi perguntado a todos, se realmente querem se apresentar em outros lugares, e se realmente estão afim de dar a cara pra bater, devendo nós mesmos, correr atrás de festivais para futura apresentação de outros trabalhos. E pelo o visto, está dando tudo certo. Uma apresentação em Porto Ferreira no mês de outubro já é certeza, e agora estamos tentando ser aprovados na 3ª Mostra de Teatro Gira-Sola, que está prevista para acontecer no mês de setembro.
 Outro assunto abordado, foi em relação a eleição de novos representantes de sala, mas com uma novidade nesse semestre, sendo eleitos também uma comissão de formatura, para a já preparação de nosso encerramento no curso. Com isso, segue abaixo o resultado da votação:

Representante de sala: Gabriela Vansan
Vice: Alex Targino e Douglas Pires
Comissão de formatura: Lica Izar, Junior, Stefanie, Nadia Chaves, Gleici e Fernanda, com a possível inclusão de Talita Helena, ainda a confirmar.

 Agora, devem os representantes de sala e vices, organizar tudo o que for melhor para a turma, bem como ir atrás de festivais para futuras apresentações, deixar todos os alunos bem atualizados em relação à oficinas, cursos e espetáculos que ocorrerão em nossa cidade ou fora dela, organizar um fundo para a apresentação da nossa montagem final de curso, bem como camisetas, festinhas de aniversariantes e etc...e já a comissão de formatura, ficará exclusivamente para a organização de um evento bem legal para coroar o encerramento de um curso, que com certeza, será inesquecível para todos nós.
 Foi tratado em sala de aula também, de como e sobre o que estudaremos esse semestre. Faremos o fechamento do módulo de expressão corporal, onde faltam somente 3 aulas, e depois ficaremos com a continuidade dos módulos de expressão vocal e história do teatro, sempre de terça e quinta-feira, ambos ministrados pela professora Renata Torraca, e a continuidade do módulo de interpretação, sempre de segunda e quarta-feira, ministrado pelo coordenador João Paulo Fernandes Honorato, sendo os temas abordados nesse semestre Brecht, Teatro de rua e Comédia, tendo ao final do semestre, uma apresentação de algum trabalho referente à esses temas.
 Ontem também, tivemos a visita do pessoal da Casa das Artes de Ribeirão Preto, fazendo-nos um convite para a "OFICINA TÉCNICA - A Preparação do Ator para o Teatro de Rua", ministrado pelas atrizes
Tânia Alonso e Renata Torraca, com carga-horária total de 64h distribuídas em 16 encontros de agosto a novembro, sempre de segundas-feiras, de 08/08 a 21/11 (16 semanas), das 9 às 13h, devendo as pessoas interessadas, preencher a ficha e apresentar uma carta de intenção, devendo ser entregue na avenida Caramuru n. 1516. Mais informações, segue o link http://www.culturaearte.art.br/.
 E para encerrar, foi nos pedido para levar na aula do dia 03/08, na quarta-feira, uma matéria de jornal sobre qualquer tema, menos sobre teatro, para um eventual trabalho em sala de aula.
 Por ora, é somente isso...um semestre que promete mais trabalho e mais realizações do que o semestre passado...vamos atrás dos objetivos...depende de nós !!!

domingo, 31 de julho de 2011

Perguntas sem respostas...

 Em um certo dia, encerra-se as aulas e com elas, vem o pensamento sobre o que farei nessas férias. Bate a saudade de tudo e de todos...do aprendizado, das experiências vividas, dos amigos conquistados...e com isso, só tenho talvez uma certeza: a de que irei levar tudo isso para o resto da minha vida.
 Me passou por esses 31 dias sem aulas, um filme pela a minha cabeça...reflexões sobre o presente e principalmente sobre o futuro...o descanso necessário que estava precisando...os estudos que serão sempre importantes para alguém que queira vencer na sua profissão, seja ela qual for, dentre outras coisas.
 E com isso, me vem uma pergunta: Até que ponto vale a pena abrir mão de algumas coisas tão valiosas na vida, que são a família e os amigos, em busca de um sonho?. Somente quem poderá responder a essa pergunta é o tempo, e acima de tudo, o coração.
 Procurei durante esses dias sonhar o mais alto possível, para tentar ir o mais longe que puder. É muito difícil essa vida artística, mas não impossível. Sendo por isso necessário passar por tudo que estou passando, deixando um pouco de lado as coisas que eu amo, para ir atrás do que quero para a minha vida, sempre tentando buscar o maior foco possível nos objetivos que tenho.
 Agora, a partir de amanhã, só me resta continuar lutando, estudando, e ir em busca dos meus objetivos, sempre pensando nas pessoas que ficam ao meu redor, pois tudo o que faço é para elas, e por elas.

                                          QUE DEUS ME ACOMPANHE!!!

sábado, 25 de junho de 2011

Ensaio surpresa

 No dia 22/06 (quarta-feira), tivemos o ensaio surpresa, pelo o qual ficamos sabendo na última aula que teríamos. Ensaio esse, que não foi revelado anteriormente para nós (alunos), para não relaxarmos e acharmos que teremos sempre mais uma chance de fazer melhor depois, sendo que o correto é de que, temos que fazer o melhor sempre hoje, não deixando nada para o amanhã.
 Começamos o ensaio com um certo atraso, por problemas técnicos. Mas assim que conseguimos entrar no teatro, demos início a nossa preparação e tendo que colocar em prática tudo o que tinhamos alterado na aula anterior e até mesmo no dia de hoje, como por exemplo, o cortejo final, que foi mudado hoje.
 Demos então, início ao nosso exercício. O que se viu, é que houve uma melhora considerável em relação aos ensaios anteriores. Teve mais dinamismo, mais ritmo, não havendo tanta demora de uma cena para a outra, ficando as pessoas assim mais espertas com o que deveriam fazer. Mas infelizmente, ainda houve esquecimento de cena, de marcação e que tomara a Deus, não aconteça no dia 27/06, que será o dia final de tudo o que fizemos até hoje.
 E outro problema que teve, e que não podemos deixar que ocorra, é de quem está de fora da cena, tem que continuar atento ao que está acontecendo, não devendo em momento algum relaxar, e sim dar força e mandar boas vibrações para quem está fazendo a cena naquele momento.
 Agora, é esperar o dia D. Ainda conseguiremos ensaiar uma ou até duas vezes no dia da apresentação, para tentar arrumar algum detalhe ou outro e até ver a apresentação de novas idéias pensadas nesse final de semana. Ou pelo menos se espera isso de todos nós.

AGUARDEM...