A aula do dia 26/05 (quinta-feira) teve início de um modo talvez “invertido” das outras aulas anteriores, sendo feito a parte de alongamento primeiramente, deixando o debate somente para o final.
Foram feitos vários exercícios, como por exemplo, teria que mexer os dois braços, sempre em sentido contrário e fazendo-os estar sempre no desenho do número 8. Outro exercício foi o que teria que fazer um quadrado com as mãos, onde uma mão somente sobia e descia, e já a outra, se movimentava mais para os lados. Outro foi o exercício do equilíbrio, o que talvez, foi o que mais causou arrepio e exaustão para o pessoal.
Mas o que foi legal nesse exercício, foi que eles (atores) não se deixaram abater pelo cansaço, sempre tentando superar os seus limites, sendo que alguns não conseguiram ir mais além e acabaram sendo vencidas pelo esforço físico.
Após, algumas pessoas ficaram no centro da roda fazendo algum gesto ou movimento, e ao mesmo tempo, dando o texto da Valsa nª 6. O que se via, era que ao passar do tempo, essa tarefa ficava cada vez mais difícil. Pois tinha que, ao mesmo tempo, controlar a respiração, os movimentos, ficar concentrado e ainda interagir com os colegas que estavam sentados à sua volta.
Contudo, após o intervalo, teve um bate papo onde foram apontados alguns erros que já vem acontecendo à algumas aulas pela maioria das pessoas. Erros tais como, se arrumar durante o exercício, não estar totalmente concentrado, procurar não sair do exercício quando está sendo passada alguma informação ou comando que terá que ser feito, dentre outras coisas . Mas esse bate papo é sempre bom, para sabermos onde estamos errando, mas sempre tomando cuidado de que temos que ter essa percepção interior, pois nem sempre terá alguém para nos falar sobre isso.
E para finalizar, houve o tão famoso e importante exercício do espelho. O que havia de diferente, era que tinha que ser levado em consideração o peso (leve/pesado), o fluxo (livre/contido) e o tempo (acelerado/desacelerado) e sempre estando atento ao companheiro, devendo arriscar coisas novas, entender o que o colega está fazendo e vivendo, bem como as feições que estão sendo feitas, a respiração e cuidando muito também do foco. E não esquecendo de sempre tomar cuidado com quem está ao seu lado, podendo até interagir de alguma maneira com a dupla ao lado, mas não a imitando-a.
Podia-se aos poucos, se movimentar no espaço, mas sempre havendo a troca da pessoa que estava conduzindo a ação. E depois de algum tempo, a pessoa que estava conduzindo, começava a contar como tinha sido o seu dia, desde o momento em que acordou, até o momento de agora, havendo depois a inversão dos papéis. E sempre lembrando de que, a pessoa que estava ouvindo a história, teria que se movimentar de acordo com quem está contando algo, bem como a boca, gestos, como se fosse ela própria que estivesse falando.
E ao final, foi feita uma roda, onde cada um falou como e quais sensações sentiram nesse exercício. Uma troca de experiências muito válida, onde idéias e pensamentos diferentes foram expostos a todos para melhor percepção do exercício.
Contudo, pude tirar como lição dessa aula de hoje que foi talvez um pouco diferente por estar do lado de fora, somente observando, que temos sempre que ter a concentração, percepção corporal, disciplina, atenção, foco e sempre lutar ao máximo, persistir sempre no que estamos fazendo, mesmo que não estejamos mais com a mesma força do início, mas lutando até o fim.