domingo, 29 de maio de 2011

Expressão Corporal...

 A aula do dia 26/05 (quinta-feira) teve início de um modo talvez “invertido” das outras aulas anteriores, sendo feito a parte de alongamento primeiramente, deixando o debate somente para o final.
 Foram feitos vários exercícios, como por exemplo, teria que mexer os dois braços, sempre em sentido contrário e fazendo-os estar sempre no desenho do número 8. Outro exercício foi o que teria que fazer um quadrado com as mãos, onde uma mão somente sobia e descia, e já a outra, se movimentava mais para os lados. Outro foi o exercício do equilíbrio, o que talvez, foi o que mais causou arrepio e exaustão para o pessoal.
 Mas o que foi legal nesse exercício, foi que eles (atores) não se deixaram abater pelo cansaço, sempre tentando superar os seus limites, sendo que alguns não conseguiram ir mais além e acabaram sendo vencidas pelo esforço físico.
 Após, algumas pessoas ficaram no centro da roda fazendo algum gesto ou movimento, e ao mesmo tempo, dando o texto da Valsa nª 6. O que se via, era que ao passar do tempo, essa tarefa ficava cada vez mais difícil. Pois tinha que, ao mesmo tempo, controlar a respiração, os movimentos, ficar concentrado e ainda interagir com os colegas que estavam sentados à sua volta.
 Contudo, após o intervalo, teve um bate papo onde foram apontados alguns erros que já vem acontecendo à algumas aulas pela maioria das pessoas. Erros tais como, se arrumar durante o exercício, não estar totalmente concentrado, procurar não sair do exercício quando está sendo passada alguma informação ou comando que terá que ser feito, dentre outras coisas . Mas esse bate papo é sempre bom, para sabermos onde estamos errando, mas sempre tomando cuidado de que temos que ter essa percepção interior, pois nem sempre terá alguém para nos falar sobre isso.
 E para finalizar, houve o tão famoso e importante exercício do espelho. O que havia de diferente, era que tinha que ser levado em consideração o peso (leve/pesado), o fluxo (livre/contido) e o tempo (acelerado/desacelerado) e sempre estando atento ao companheiro, devendo arriscar coisas novas, entender o que o colega está fazendo e vivendo, bem como as feições que estão sendo feitas, a respiração e cuidando muito também do foco. E não esquecendo de sempre tomar cuidado com quem está ao seu lado, podendo até interagir de alguma maneira com a dupla ao lado, mas não a imitando-a.
 Podia-se aos poucos, se movimentar no espaço, mas sempre havendo a troca da pessoa que estava conduzindo a ação. E depois de algum tempo, a pessoa que estava conduzindo, começava a contar como tinha sido o seu dia, desde o momento em que acordou, até o momento de agora, havendo depois a inversão dos papéis. E sempre lembrando de que, a pessoa que estava ouvindo a história, teria que se movimentar de acordo com quem está contando algo, bem como a boca, gestos, como se fosse ela própria que estivesse falando.
 E ao final, foi feita uma roda, onde cada um falou como e quais sensações sentiram nesse exercício. Uma troca de experiências muito válida, onde idéias e pensamentos diferentes foram expostos a todos para melhor percepção do exercício.
 Contudo, pude tirar como lição dessa aula de hoje que foi talvez um pouco diferente por estar do lado de fora, somente observando, que temos sempre que ter a concentração, percepção corporal, disciplina, atenção, foco e sempre lutar ao máximo, persistir sempre no que estamos fazendo, mesmo que não estejamos mais com a mesma força do início, mas lutando até o fim.

Início do ensaio dos monólogos...

 Iniciamos a aula do dia 23/05 (segunda-feira) com alguns recados. Primeiramente de que no dia 11 de junho, às 21 horas no Teatro Santa Rosa, terá o espetáculo "A Igreja do Diabo - Cia Boccaccione", sendo que não é necessário fazer relatório da peça. E após, foi passado o cronograma de aula da próxima semana, pelo o qual segue abaixo:

 Dia 30/05 - Aula de Expressão Corporal - Renata Torraca
 Dia 31/05 - Aula de Interpretação - João Paulo Fernandes Honorato
 Dia 01/06 - Aula de Voz - Telma Takeshita
 Dia 02/06 - Aula de Expressão Corporal - Renata Torraca

 Depois tivemos início a apresentação dos monólogos, onde começamos a fazer os movimentos das nossas cenas, mas sem dar as falas, ou apenas as falando internamente. Íamos testando várias alternativas, maneiras de fazer tal movimento, idéias diferentes, até que em um determinado momento, o João Paulo falava o nome de alguém e essa pessoa tinha que mostrar o que tinha sido preparado. E ai sucessivamente, outras pessoas iam se apresentando, e na primeira aula, somente um grupo ficou fazendo as cenas, e repetiam o que já haviam feito anteriormente.
 Na segunda aula, o restante do grupo mostrou o que havia sido preparado. Foi organizado uma ordem de apresentação, e foram apresentadas uma após a outra, sem interrupções. Cenas essas que ao contrário das outras, não foram repetidas.
 E ao final das apresentações, tivemos as considerações finais do nosso coordenador JP, onde acabou nos comunicando primeiramente, da saída de duas pessoas da turma. Uma por motivos profissionais, onde começou a trabalhar a noite e a outra, por motivos talvez "pessoais", onde acabou ficando incomodada com algumas coisas que estavam acontecendo nos ensaios em sala de aula. Mas como foi alertado, problemas esses, que poderiam ter sido evitados se fossem colocados nos relatórios, pois nem sempre conseguimos expor para o coordenador o que está sendo sentido por nós e os relatórios talvez, seria esse meio mais fácil e íntimo de comunicação entre aluno e coordenação.
 Mas voltando as apresentações do monólogo, teve algumas dicas para nós, onde temos que tentar mudar várias coisas, como tirar o grito das cenas, que a maioria está colocando, e por isso, está ficando muito gritado o nosso exercício. Evitar fazer cara de louco em cena, pensar mais em como cair, caso seja realmente necessário, pois algumas pessoas estão realmente se machucando com isso, por simplesmente se jogar no chão. Não ajeitar roupa, cabelo, enquanto está atuando. Tomar cuidado com o excesso de pausa, pois está às vezes parecendo mais cena de novela mexicana do que um texto de Nelson Rodrigues, não ficando assim, verdadeiro o que estamos querendo passar ao público, pois estamos a maioria das vezes buscando a forma para o público pensar que estamos sofrendo, e não fazê-los pensar realmente que estamos sofrendo.
 E por último, como desafio, teremos que descobrir qual o "Outro Lado Pop" da nossa cena, fazendo-a de alguma maneira diferente, inverso ao que estamos fazendo hoje em dia. Pois estamos levando para um lado muito pesado, e esquecendo a leveza da poesia, das palavras, e com isso, as deixando de lado.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Aquecimento e alongamento...

 Tivemos o início da aula do dia 19/05 (quinta-feira), com vídeos sobre dança. Começou com "Classe Morta", de um pesquisador contemporâneo de teatro Tadeusz Kantor, bem como outros do grupo Corpo, Mary Wigman, Isadora Ducan, Liza Ullmann, que foi inclusive, colaborada de Rudolf Laban.
 Sendo que todos os vídeos passados, tem uma relação muito forte com a dança contemporânea e moderna em geral; vídeos esses que temos que buscar ver o máximo que puder, para termos a maior bagagem possível, para eventual utilização em nossa criação como ator.
 Após esses vídeos, fizemos uma roda, onde formamos duplas para aprendermos duas danças. Passos no início, um pouco complexo, mas que no decorrer dos ensaios, conseguimos tirar de letra. O problema sempre, era que no decorrer da dança, a roda ia se fechando para o meio do círculo, o que fazia algumas duplas, ficarem apertadas em um canto, e já outras, com bastante espaço para trabalhar.
 E pude perceber nesse exercício, que teríamos que trabalhar muito em grupo, sempre um ajudando ao outro, com concentração, diversão, profissionalismo e outras coisas. E para tirarmos a prova dos nossos ensaios em sala de aula, fomos apresentar as danças no pátio do Senac.
 Parecíamos até um grupo de dança de verdade (vou até nos inscrever nos festivais no Brasil a fora..). Dançamos direitinho, claro que alguns erros, mas erros esses que conseguiamos disfarçar com a nossa vontade e garra. E ao final, tivemos o reconhecimento do público, que nos aplaudiu de verdade e que realmente gostou do que estava vendo.
 Voltamos muitos empolgados para a sala de aula, onde a euforia tomava conta de todos. E quando fomos realmente para o nosso intervalo, as pessoas olhavam, como se estivessem esperando que fizessemos alguma coisa nova, diferente. Mas fica para a próxima vez.
 E após voltarmos do intervalo, começamos a série de alongamentos. Alongamentos esses, talvez um pouco doloridos, mas com certeza, muito necessários para um ator. Percebi que temos que ter essa prática sempre de nos alongar, pois facilita e muito para não ficarmos todos morrendo ao final de uma aula.
 Um fechamento de uma semana de aula, bem proveitosa e que a cada dia, nos proporciona mais aprendizado e sabedoria. O resto agora, depende de nós...ir atrás dos estudos e correr contra o tempo, ou a favor, quando conseguimos.

Aula de voz...

 No dia 18/05 (quarta-feira) tivemos início do módulo de voz, com a fonoaudióloga Telma Takeshita. Um aula muito importante, pois temos que aprender a trabalhar melhor a nossa voz, saber como podemos cuidar melhor dela, exercícios para melhorar a dicção, cuidar da alimentação, dentre outras coisas.
 Ela passou umas ilustrações mostrando como funciona o nosso organismo, por onde respiramos, e como temos que respirar, falou sobre alimentação, doenças que talvez nos atrapalhe um pouco nesse sentido, e outras coisas mais.
 Uma aula que infelizmente, talvez, não aproveitamos muito bem. Pois pode perceber o grande problema da turma, que quando se tem uma aula teórica, a conversa acaba atrapalhando um pouco o ritmo do aprendizado. Conversas paralelas, brincadeiras, dentre outras coisas, que acaba fazendo com que, não aproveitássemos da melhor maneira o aprendizado que poderia sugar da docente.
 E nem quando chegou na parte prática, que foi na hora que tinhamos que fazer algumas exercícios para projeção de voz, dentre outras coisas, não parou a bagunça.
 Agora é esperar para que tenhamos maturidade e sensibilidade de sabermos que, se um dia quisermos ser atores e atrizes de verdade, temos que começar desde já. Sendo responsáveis, disciplinados, atenciosos e estudiosos. Pois o interesse é nosso, e se não aproveitarmos o que está sendo passado para nós, pois já é um curso muito curto, quem sairá perdendo, será somente nós mesmos.
 Temos que aguardar as próximas aulas e torcer para uma mudança de comportamente de todos nós.

Exercício Cênico...

 Começamos a aula do dia 17/05, fazendo um aquecimento usando as brincadeiras e a sequência de movimentos já criadas por cada um, além de dar o texto. Sempre quando a luz estivesse apagada, fazíamos a sequência de movimentos, e quando a luz acendia, ai partíamos para as brincadeiras. Fizemos esse aquecimento durante um bom tempo.
 Após, estipulamos uma sequência das cenas que seriam apresentadas, uma atrás da outra, sem serem interrompidas.E na "platéia" estávamos com uma presença muito importante, que era da nossa professora Renata Torraca. E ao término das cenas, veio os comentários.
 O que vimos, é que algumas pessoas estão entendendo o exercício mais que os outros. E percebia-se claramente, que estava em cena ou não. Algumas atitudes, como arrumar cabelo, dentre outras coisas, fazendo-as sem pensar, cortava o clima totalmente da cena que estava sendo feita.
 Temos que evitar cliches no nosso caso, lembrando sempre, que a experimentação de formas diferentes de fazer algo, é o que está movendo as nossas últimas aulas.
 Outra coisa também visto em alguns atores, segundo os nossos professores, é que corporalmente conseguem demonstrar muitas coisas, sensações e etc, mas quando se dá o texto, acaba buscando outras coisas para se inspirar, o que acaba entrando numa certa "contradição" entre corpo e fala. Há uma busca imensa pela emoção, o que temos que tomar muito cuidado, para não haver um exagero e se tornar falso.
 Quando se tem alguém em cena, e nós também fazemos parte da cena, mesmo que seja de fora, temos que pensar em alguma coisa ou buscar algo, condizente com a cena, e não ficar apenas olhando. Mas ter alguma reação, ou coisa parecida. Estarmos presentes, não apenas corpos em cima de um palco.
 Fatores também como a voz, dicção, são algumas coisas que também precisam ser bem melhoradas na turma. Precisamos falar bem, projetar mais a nossa voz, dar as pausas no momento certo, pois é o básico do ator. Um ator que não saiba trabalhar a voz, o caminho fica bem mais dificil na vida. Temos que ser comunicadores.
 E uma coisa bem importante falada também em sala de aula, foi em relação as brincadeiras com os colegas. Algumas cenas estão sendo mais fortes que outras, e às vezes certas brincadeiras, podem acabar constrangindo as pessoas que fizeram tal cena. O que temos que fazer, é dar opiniões para cada um poder melhorar sempre mais, pois consequentemente, o nosso espetáculo ficará melhor, pois não o fazemos sozinhos. Temos que saber ouvir as críticas quando vierem para nós, pensando sempre, que será um alerta para tentarmos melhorar alguma coisa.
 E outra coisa bem importante também, é em relação a entendermos melhor o texto que estamos lendo e trabalhando em cima dele, a linguagem, a proposta estética do espetáculo. Usamos um pouco do teatro físico nesse exercício, onde o corpo interpreta o que quero passar para o público.
 Podemos entender o texto fazendo-nos as seguintes pesquisas sobre os itens abaixo:
1- Período em que o texto foi escrito.
2- O autor.
3- Críticas e estudos sobre a obra.
4- Outros texto do mesmo autor.

E em relação a linguagem, podemos pensar nos itens abaixo:
1- Autores como Jerzy Grotowski / Eugenio Barba.
2- O simbolismo que se trata.
3- Impulso que o movimento gera internamente.

 Sabemos que nada é por acaso...tudo tem um porque...e temos que saber disso, pois não podemos fazer alguma coisa, sem ter realmente um motivo, fazer por fazer.
 Agora é pensar nisso e seguir em frente.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ta engrenando...

Na aula de hoje, iniciamos com uma conversa onde vimos que temos que ler sempre o texto, para não fugirmos do contexto exigido e proposto. Temos que descobrir o olhar sobre o texto, sempre pensando no ator como criador. Fazer movimentos e vozes que ninguém (platéia) faria se estivessem no nosso lugar. Continuar ousando, pensando em coisas e maneiras diferentes de fazer tal coisa. Sempre pensar no subtexto, a intenção que está embaixo do texto, por trás do texto; permitir que o público note, sinta, mas não veja claramente o que está sendo feito. Mas nós sim, temos que saber o que e o porque estamos fazendo isso ou aquilo.
 E pensarmos desde então, até onde nós (atores) podemos ir nesse curso. Primeiramente pensando nesse semestre, e com certeza, se conseguirmos evoluir agora, conseguindo criar e pensar em coisas inimagináveis para outras pessoas, ai com certeza, ninguém nos segura.
 Após esse breve bate papo, lemos novamente o texto da Valsa nº 6, onde cada um dava o seu texto, e os textos que estavam sem "dono", alguém pegava para si. Textos esses que foram escolhidos, mas que não necessáriamente será de tal pessoa.Para ser, terá que haver dedicação, empenho e talento com certeza, tanto é que, tem vários trechos do texto, que mais de uma pessoa está fazendo. Ai mais pra frente, que o João Paulo verá quem está empenhado no personagem ou não.
 Decidido assim, o que cada um irá fazer, começamos a ver algumas cenas que não foram passadas na semana passada. E como as aulas anteriores, sempre batendo na mesma tecla. O porque e como chegou em tal ação ou fala. Fazendo-nos pensar sempre em que o texto pode nos levar, e de que maneira pode ser feito tal coisa.
 E para encerrar, foi passada uma frase "Artur, a porta do corsa verde está aberta". Frase essa, para termos como exercício, pois está tendo muito sotaque nas falas, de bem interiorzão, e que com certeza, quem sabe, um dia apresentarmos esse exercício em algum festival, ai poderemos ser até motivo de gozação e etc. Então, fica essa dica para a turma.
 Treinar, treinar e treinar....e não esquecer de estudar, estudar e estudar...

Início do grupo de estudos...

 No dia 13/05 (sexta-feira), iniciamos o grupo de estudos do Curso Técnico de Arte Dramática do Senac. E bombou por sinal...3 pessoas...Alex (Carioca), Gabriela Vansan e Suriya. Poucas pessoas, mas que acabou sendo muito produtivo.
 Começamos lendo o livro "Manual Mínimo do Ator, de Dario Fo". Um início bem legal, onde estávamos discutindo sempre o que liamos, e se ainda permanecesse alguma dúvida, tentamos sempre um ajudar ao outro. O problema foi que estudamos no pátio, e com o fluxo de pessoas que passavam nos corredores, por muitas vezes acabava nos atrapalhando.
 Mas depois de algum tempo, chegamos talvez a uma conclusão, ou pelo menos pensamos em coisas diferentes para estudos. Pois o livro em questão, fala por muito tempo, de um tema específico (Commédia Dell'Arte" e até acabarmos de ler esse livro, com certeza demoraria muito tempo ainda. Então teve a idéia de focarmos mais nos estudos, os temas propostos para os seminários, temas esses que com certeza nós não aprendemos muita coisa, por serem assuntos bem abrangentes. E por isso pensamos em começar a pegas esses temas pra estudos, mas paralelamente, indicarmos um livro para quem estiver participando do grupo de estudos ler, e após um determinado tempo, pegaríamos um dia para discutirmos sobre esse tal livro, para ver as dúvidas e outras coisas mais.
 E agora é ver direitinho durante a semana e com a ajuda do nosso coordenador, para ver qual caminho iremos seguir daqui para frente. Se continuaremos lendo esse livro em grupo ou se mudaremos o tema, mas cada um lendo o referido livro em casa, para eventual discussão.
 Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos e ver se mais alguém se interessará por estudar.

Suando um pouco a camisa...

"Por Gabriela Vansan
 Começamos a aula do dia 12/05 com a Renata devolvendo as redações da semana passada. Cada um recebeu uma observação sobre o que escreveu e alguns tem até uma tarefa para fazer baseado no que escreveram. Depois, discutimos sobre as 2 peças que a turma assistiu nessas últimas semanas: São Jorge e o Dragão e O Outro Lado Pop. Diante de todas as críticas e opiniões feitas por todos nós, a Renata nos perguntou algo interessante: O que o ator precisa ter para conseguir encantar a plateia? A resposta é simples: ter PRESENÇA. Quando estamos atuando, precisamos estar 100% presentes no que estamos fazendo naquele momento. Muitos atores nem são tão bons em cena, mas possuem uma presença tão grande que a plateia fica vidrada nesse ator.

Após isso, discutimos o que é metodologia e um pouco do método do Laban. A Renata nos explicou que Laban desenvolveu uma análise de movimento baseado em 4 fatores: tempo (acelerado ou desacelerado), espaço (direto ou indireto), peso (leve ou pesado) e fluxo (livre ou contido). E esses fatores combinados geram ações corporais específicas. Assim, um universo enorme de combinações de esforços geram ações de movimentos como SOCAR, TALHAR, PONTUAR, SACUDIR, PRESSIONAR, TORCER, DESLIZAR, flutuar, ... E a partir dessas ações básicas, obtemos uma série de ações derivadas.

Na 2ª parte da aula, fomos para a prática. Primeiro, a Renata fez um aquecimento nos mostrando o que seria um carpo neutro e após isso pediu para que andassemos pelo espaço com esse corpo. A partir daí, ela começou a inserir pequenos comandos. Com uma palma tínhamos que sentar, levantar e continuar andando, 2 palmas, tínhamos que pular e continuar andando. Ao longo do exercício, formas diferentes de fazer esses comandos foram inseridas como: pular com a perna aberta, passar todo o corpo no chão e levantar, colocar peso nos movimentos, leveza, etc. Em determinado momento, tínhamos que pular, pegar uma energia no ar e jogar ou passar ela. Sempre lembrando que o objetivo era usar as diferenças entre o tempo (leve e acelerado), espaço (direto ou indireto) e o peso (leve ou pesado). 

Após esse exercício, fomos para a 2ª etapa. Agora tínhamos que fazer o mesmo exercício, mas com uma ação que era: descobrir várias maneiras da EVA pegar uma maça, seja para comê-la ou somente para obter sabedoria. Várias formas foram surgindo e cada um teve que buscar e reproduzir aquela que achasse mais interessante.

Um ponto interessante que a Renata frisou foi em relação a voz. Voz é corpo e ajuda a descobrir e criar certo movimento. Então quando ela nos pede para emitir som em nossos exercício é justamente para isso, para percebermos a influência da voz em nosso corpo e nosso corpo na voz! "

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ta esquentando...

 Hoje iniciamos a aula já com algumas cenas. Alguns grupos se reuniram para discutir melhor sobre as cenas já feitas, tentando até aprimorá-las e outros grupos, tentando até criar alguma cena, já que teve que mudar por outro motivo.
 E já durante algumas cenas, mudavam-se algumas coisas, aprimorava outras, e já introduzia o resto do elenco nas cenas também; pois por enquanto, estamos trabalhando as cenas das duplas ou trios, individualmente, mas temos que saber que, a partir do momento que entrarmos em cena, não sairemos mais. Portanto, temos que saber o que, como e quando fazer determinado movimento, gesto, ou até mesmo, falar alguma coisa.
 As cenas, estão tomando um rumo bem "curioso". É o processo criador de cada ator, que estamos vendo todos os dias em sala de aula. Nós (atores) estamos pensando em tudo e levando a proposta para as demais pessoas. Propostas essas, que às vezes está sendo aceita, e já outras, nem tanto.
 Temos que pensar sempre, sobre o que queremos provocar na platéia e como fazer isso chegar até eles, claro, sempre pensando em não sermos naturalistas, tentando fazer o diferente, saindo do movimento descritivo com a fala. E tomar cuidado sempre para não falarmos uma coisa, dando a intenção errada, agindo de outra maneira, da qual o texto não esteja pedindo, a não ser, que seja feito propositalmente.
 A verdade em cena é uma situação que temos que buscar sempre. Passar esse sentimento para o público, fazê-lo pensar de como foi feito tal coisa, e se ele faria isso também. E se ele não entender o que está sendo feito, não tem problema, pois isso é bom, para gerarmos reflexão nas pessoas, deixá-los sempre com essa pulga atrás da orelha, tentando descobrir o que não descobriu durante o espetáculo.
 E agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos...e que com certeza, terá um final bem surpreendente !!!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Início de montagem da Valsa nº 6...

 No nosso início de aula, deitamos todos no chão, e ficamos ouvindo a tão sonhada Valsa nº 6. Foi muito bom, pois saímos da imaginação e partimos para o fato, ouvindo realmente como era a música com o qual estamos trabalhando.
 Fizemos um roda logo após, e começamos a ler o texto, sendo que, sempre que chegasse a parte do texto de alguém, texto esse que se referia a sequência de movimentos e a cena, as pessoas em questão teríam que ir ao centro da roda, e fazer o que teria que fazer de acordo com o texto (cena ou sequência de movimento).
 Mas uma coisa foi pedida antes de fazermos a leitura, que era que, uma pessoa só pararia de ler o texto, quando chegasse o trecho de outra pessoa, e essa pessoa ou dupla/trio, entrasse e fizesse a sua parte. E após feito isso, outra pessoa começaria a ler o texto e assim, sucessivamente.
 E o que se via, talvez por falta de atenção, ou até mesmo por querer aparecer mais que os outros, algumas pessoas acabavam cortando a fala do outro, sem que ao menos, alguém tivesse entrado na roda, sendo feito isso por quase todo o texto. Um sinal de que por outros motivos, não se ouviu a orientação do coordenador.
 Foi a partir daí, que começamos a pensar na montagem do texto. Sendo já a Fernanda, indicada para começar o texto, sendo a Sônia. Algumas idéias do JP foram aparecendo, como pensar em colocar a Sônia no começo sendo despida por alguém, ficando assim somente de lingerie, ou algo parecido.
 Mas depois de brincarmos muito com ela, veio a sua vingança. Pois tem um trecho no texto, que fala que os móveis da casa estão nús; móveis estes, que talvez seja os homens que irão os representar...resultado: ...vai da sua imaginação.
 Tudo idéias que foram colocadas, mas que não necessáriamente serão seguidas, ou colocadas em práticas. Será sempre feito, com uma coerência, havendo uma verdadeira proposta para cada ação feita.
 Já após o intervalo, começamos a nos familiarizar mais com o texto, ver onde cada um está falando. Marcamos as falas de todos, tanto na questão em relação a sequência de movimentos, quanto em relação a cena criada.
 Trechos que tinha mais de uma pessoa ou grupo falando, alguns continuaram, e outros foram desfeitos, devendo esses grupos ou pessoa, procurar outro trecho do texto para fazer, podendo criar coisas novas ou não.
 E o que foi pedido para ser colocado até no relatório, foi em relação, ao que a sequência de movimentos lhe traz, o que te levou a fazer a determinada sequência, o que você sente a fazendo. Temos que sempre lembrar, que estamos num momento de processo (aprendizado) interior, onde temos que focar na intenção que nos levou a fazer tal coisa, e não em relação a quere dar uma explicação para o público; o momento é de nos conhecermos mais e melhor.
 Amanhã, teremos mais uma leitura do texto, para eventuais novas cenas propostas por alguns grupos, ou sequencia de movimentos, dentre outras coisas. E já ficou marcado também, para a próxima sexta-feira, dia 13/05, das 19.30 às 22.00, o início do nosso grupo de estudos, tendo a coordenação de João Paulo Fernandes Honorato, onde começaremos com a leitura do livro "Manual Mínimo do Ator - de Dário Fo", leitura essa, que faremos no pátio do Senac.
 Valeu galera...e até a próxima !!!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Nada como um momento interno de reflexão...

 Iniciamos a aula hoje dando uma sacudida no corpo, para acordarmos um pouco. E logo já fomos para as cenas que não foram feitas ontem.
 Após a apresentação das cenas restantes, houve alguns comentários do professor. E sempre batendo na tecla, de que temos que tentar fazer algo diferente, e não apenas o óbvio. Após feitas as cenas, foi lido um trecho de um livro do Jerzy Grotowski, que até depois, será dada um cópia para cada aluno. Pois esse texto, acabou nos influenciando muito, e nos fez pensar se estamos prontos mesmo para sermos atores, se abriremos mãos de várias coisas por conta disso, até onde vai a nossa parte criativa, se iremos superar os nossos limites ou não.
 E até através de comentários mesmo de alunos de turmas passadas, que nos fez pensar ainda mais. Pois eles próprios vêem que a nossa turma está unida e disposta a tudo para crescermos, o que não houve na turma deles. E daí vem a pergunta que eles, alunos das turmas passada fazem hoje? Esperaremos acabar o curso, para estudarmos o devemos e ir atrás do que julgamos necessário para a realização do nosso sonho?
 Com tudo isso na nossa mente, voltamos com certeza de uma maneira pelo qual, nunca tinha visto a turma. Fiquei muito feliz com isso. A concentração da nossa turma, tão criticada em aulas anteriores, hoje nos demos a prova que somos realmente capazes de tudo o que quisermos.
 Entramos todos no jogo, no exercício. Pois teríamos que fazer uma coisa um pouco complexa. Alternar a cena, com a sequência de movimentos, com os trechos do texto, além das brincadeiras. E logo que alguém começasse a fazer a cena, teríamos que parar e observá-los, e se achássemos necessário, poderíamos entrar na cena junto com eles.
 E assim que terminasse a cena, voltaríamos a dar o texto, brincar e fazer os movimentos, até que outras pessoas se impunham e começavam a dar a cena...e assim fizemos até todas as pessoas que estavam com os grupos fechados, se apresentassem.
 Acabamos nos envolvendo, talvez pelo o fato de ter a brincadeira no meio, que pode ter nos deixado mais livres, menos tensos, ou mesmo, pelo espírito de segurança que estava pairando sobre a sala, sempre um procurando ajudar o outro de alguma forma.
 Realmente uma família, e que hoje, tive profundamente, orgulho de fazer parte dela. Fiquei muito feliz, pois como havíamos falado hoje, ali dentro da nossa sala estão os melhores. Cada um é o melhor no seu meio, no seu bairro, na sua cidade, e ali dentro, juntamos todos esses talentos e o bom, é que estamos lutando e crescendo juntos, sempre com lealdade e sem pensar em diferenças entre nós...
 Agora, tenho certeza, que a aula de hoje mexeu realmente com o brio do grupo...e ninguém vai nos segurar agora. Podem apostar !!!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Texto do início da aula...

“Uma vez ultrapassada esta fase (do esgotamento físico), ele (o ator) estará em condições de reencontrar um novo fluxo energético, uma organicidade rítmica própria a seu corpo e à sua pessoa, diminuindo o lapso de tempo entre o impulso e ação. Trata-se, portanto, de deixar os impulsos tomarem corpo. Se eles existem em seu interior, devem agora, ser dinamizados, a fim de assumirem uma forma que modele o corpo e seus movimentos para estabelecer um novo tipo de comunicação (...).”

Jerzy Grotowski

Mais um dia de aprendizado...

 Hoje iniciamos a aula, todos deitados no chão, imaginando a sequência de movimentos que tínhamos criado na aula passada. Feito isso, começamos a pôr em prática, o que estava em nosso pensamento, isso sempre respeitando um o espaço do outro.
 Depois começamos a cantar o trecho da Valsa nº 6, cantada em outras aulas (se essa rua, essa rua fosse minha, etc...). Após um determinado momento, começamos a dar o nosso texto, intercalando com a música, e com a sequência de movimentos, fazendo isso sempre alternando o plano baixo e alto.
 Feito esse exercício, montamos os grupos formados na última aula, e ainda continuávamos intercalando, música, texto e sequência de movimentos. Mas a partir de um determinado momento, teríamos que brincar da brincadeira optada pelo grupo em sala de aula, e depois de um tempo, tinhamos que parar de brincar e voltar a fazer a devida sequência acima.
 Após um determinado momento, algumas pessoas tinham que falar mais alto o texto, e aparentemente, a sequência de movimentos criada, teria que ter o mesmo tempo e intensidade do texto decorado. Passado um tempo, algumas pessoas, começaram a andar pelo o espaço, falando o seu texto para as outras pessoas, pessoas essas, que teriam que continuar o que estavam fazendo.
 E após o término desse exercicio, fizemos uma roda, sendo que todos de pé, e com o texto em mãos, onde começamos a fazer a leitura do texto, e quando chegasse a fala que alguém teria decorado, essa pessoa teria que entrar e falar o seu texto e, foi assim durante um bom tempo. Acabando a leitura, fomos separados em duplas e trios, onde teríamos que fazer uma cena que se encaixasse todas as pessoas de cada grupo.
 Tivemos um tempo para a preparação, onde tínhamos que decorar a cena e usar o que estamos fazendo nas últimas aulas, que é procurar maneiras diferentes de dar aquele texto ou se movimentar de maneira diferente, tentar sair do óbvio.
 Mas infelizmente, hoje somente alguns grupos conseguiram se apresentar, mas que já estão encaminhados para uma cena bem melhor do que a originária. E amanhã, teremos o restante da apresentação dos grupos e acredito, que formaremos uma sequência de cenas, e indo ainda mais longe, quem sabe até, apresentando no pátio, no intervalo. Vai saber né, as aulas são tão cheias de surpresas.
 E o que ficou de tarefa para amanhã, é, todos levarem o texto Valsa nº 6, e quem não levar nem precisa ir na aula, com os trechos grifados, ou anotados, trechos esses que escolhemos nas últimas aulas. O primeiro trecho, que originou a sequência de movimentos, o segundo trecho que originou a brincadeira e o terceiro e último trecho, que foi o da cena pedida hoje.


                          E agora é esperar e ver o que nos aguarda na aula de amanhã...

"Eu gosto é de silêncio..."

Na aula do dia 03/05, tivemos início ao método proposto pela professora Renata Torraca, referente ao módulo de expressão corporal.
 Ao início da aula, já havia um slide com os seguintes dizeres “Boa noite – Eu gosto de silêncio”. E foi assim que demos início as nossas conversas. Pois nos orientou a tentar falar sempre na hora certa e no seu momento de falar, e aprender a ouvir mais as outras pessoas que estiverem falando, seja professor ou aluno.
 Conversamos um pouco sobre as leituras dramáticas, um bate papo bem rápido, onde teve elogios e críticas, sempre construtivas, é claro, com o ponto de vista de uma outra pessoa técnica, além das opiniões que já tínhamos ouvidos. Falamos um pouco sobre o “Gostar”. Pois às vezes gostamos de uma peça ou um determinado espetáculo, mas técnicamente ele não está bom. Como exemplo, tivemos a apresentação do grupo “Teatro e Literatura”, que na opinião da Renata Torraca, as lanternas não tiveram nada a ver com o enredo do texto lido, o que não estava bom técnicamente, mas ela gostou da cena. Se tivesse ido lá no dia, ver somente essa cena, iria para casa feliz. Então, temos que tentar sempre diferenciar, o nosso gosto pessoal, da qualidade técnica de alguma coisa vista por nós.
 Feito isso, foi pedido para fazermos uma espécie de redação, onde teríamos que falar mais sobre a nossa vida em relação ao teatro, as nossas experiências, o motivo pelo qual queremos e estamos fazendo teatro, o porquê procuramos o curso Técnico do Senac, o que esperamos dele e quais métodos usamos para aprimorar as nossas técnicas na leitura e na escrita.
 Além, tínhamos também, que fazer uma relação de 20 coisas que gostamos de fazer, que tenha relação com o artista e ainda fazer 5 grande perguntas, perguntas essas, sobre quaisquer assuntos, desde que coerentes e inteligentes.
 E após o intervalo, começamos a partir para a parte prática, já que o método da Renata, é sempre dosar a teoria com a prática. Começamos deitados no chão, controlando a nossa respiração e aos poucos íamos mexendo as articulações, usando todos os planos, baixo, médio e alto.
 Aos poucos, começamos a nos movimentar pelo o espaço, colocando forças em alguns movimentos e deixando outros movimentos mais soltos, e às vezes, fazendo as duas coisas ao mesmo tempo, e sempre usando a respiração de modo adequada, fazendo as outras pessoas sempre nos ouvir. E fizemos repetidamente durante um bom tempo, mudando sempre de plano, de movimento, tentando descobrir o novo, que não tínhamos feito até então, buscando sempre o diferente.
 E como o tempo já era curto, não deu para fazer por muito tempo, foi apenas um aperitivo para a próxima aula, que será dia 12/05 (quinta-feira), onde aliás, temos que responder a uma série de perguntas, como segue abaixo:

1- O que é metodologia?
E algumas perguntas sobre Rudolf Laban:
1- Quem foi?
2- Onde nasceu e onde viveu?
3- Participou de algum movimento artístico?
4- Em qual contexto histórico esteve inserido?
5- Como trabalhava? Desenvolveu inovações metodológicas em suas pesquisas?
6- Obteve prestígio em vida e influenciou outros pesquisadores?

Essas perguntas acima, podemos sempre usar de parâmetro para qualquer pesquisa sobre qualquer autor ou assunto, usá-las como referência, como ponto de partida.
E outras perguntas, que vamos começar a discutir a partir da próxima aula, tiradas do Livro Dicionário do Teatro, de Patrice Pavis, capítulo "Movimentos", tais como:

I- que parte do corpo está em movimento?
II- em que direção do espaço o movimento s desenvolve?
III- em que velocidade o movimento progride?
IV-que quantidade de energia muscular é usada?

E também, foi indicada a leitura do Livro "LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978." e ainda, teremos que fazer um relatório sempre de todas as aulas, que serão recolhidas, ao final do modulo, e posteriormente devolvido para nós alunos.
O que é bom, é que a Renata teve uma boa impressão da turma no primeiro dia de aula. Viu que somos todos desinibidos, que nos jogamos nos exercícios, que estamos bem coerentes em sala, sabendo ouvir e fazer ao mesmo tempo, mas apenas com aquele probleminha da conversa paralela em horas impróprias. Mas nada que não corrigiremos ao decorrer do tempo.
E para terminar, uma aula que na minha opinião acabou surpreendendo para o lado positivo, onde vimos que temos muito o que aprender e evoluir com a nossa querida Renata Torraca, pois tem um método diferente, acaba fazendo a aula junto com os alunos também, o que acaba nos dando uma força maior, uma segurança talvez, que precisamos em determinados momentos.
 Agora é esperar e torcer para que a cada dia melhore mais os ensinamentos que nos será dado.

 Seja bem vinda Renata Torraca, a nossa família do Curso Técnico de Arte Dramática do Senac.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Brincadeira de criança, como é bom, como é bom...

 Hoje começamos a aula, com um convite do pessoal do curso de Audio Visual do Senac, sendo o docente, Conrado Melo. Pois estão fazendo, ao que me parece, um curta metragem, ou coisa parecida, onde estão precisando de atores voluntários para fazer parte do projeto. São alguns personagens, sendo 5 homens e 1 mulher. E quem tiver interessado, tem que entrar em contato com o pessoal do curso de Audio Visual.
 E após, fizemos uma roda, onde começamos a falar qual brincadeira gostávamos de brincar, quando éramos crianças. Com certeza nós viajamos pelo tempo, relembrando coisas do passado, e sempre alegria, porque a brincadeira já nos remete a felicidade.
 Brincadeiras essas, que até não nos lembrávamos mais, ou outras, que nem sabiamos que existiam, ou até mesmo que se chama por outros nomes, dependendo da região onde cada um morava. Brincadeiras como pique-pega, pique-esconde, amarelinha, morto-vivo, dominó, taco (bétis), brincar de boneca, de médico, bolinha de gude, gato mia, dentre outras.
 Feito isso, foram separados 5 grupos, onde cada grupo teria que escolher uma brincadeira para colocarmos em prática após, podendo somente as pessoas do grupo brincar, ou até mesmo, envolver o resto do pessoal.
 Em sequência, tivemos o grupo 1 que brincou de STOP, grupo 2 de GATO MIA, grupo 3 VIVO-MORTO, grupo 4 MAMÃE DA RUA e grupo 5 PEGA-PEGA AMERICANO. Após feitos todas as brincadeiras e termos voltado a infância, fomos para o intervalo.
 Sendo que depois, separamos os grupos novamente, mas se percebeu que houve uma perca considerável de concentração em todos nós, ou pelo menos na maioria dos grupos. E como se viu, que dentro da sala, não sairia muita coisa, fomos para o pátio, onde o espaço era bem maior e onde podíamos brincar melhor.
 Mas o objetivo era chegarmos a exaustão, para após tentarmos buscar maneiras diferente de dar o texto pelo qual tinhamos decorado. Pois no decorrer da brincadeira, tinhamos que, além de brincar, falar o nosso trecho do texto. E de acordo com cada movimento, acabávamos falando de maneiras diferentes, posições diferentes.
 Um exercício, onde podemos trabalhar várias coisas, como, trabalho em grupo, querendo ou não, concentração, foco, exaustão, termos a relação de memória afetiva/emotiva, e até com algumas pessoas, voltando a ser crianças e outras, tentando ser uma criança, o que é diferente.
 Mais um dia que valeu muito a pena, e que nos deixa sempre atento, pois a cada aula, é sempre um aprendizado novo, novos pensamentos, visões diferentes.

domingo, 1 de maio de 2011

Bate papo em relação à Leitura Dramática - Parte 2

 E após, começou os comentários do João Paulo em relação a apresentação de cada grupo. Segue abaixo, o que foi falado com cada grupo.

" - Teatro Grego

 Para começar, acabaram pegando um texto totalmente errado ao tema, pois acabaram pegando um texto narrativo e não um texto para teatro. Um toque dado, foi para não ler as rubricas que se tem no texto, quando as tiver. Acabou faltando alma no texto, estavam lendo muito mal, errando palavras, não as pronunciando muito bem, até por se tratar de palávras não usadas no nosso cotidiano.

- Shakespeare

 Houve uma preocupação muito grande com a imagem, com a parte exterior, o que é bom, mas acabou faltando intimidade com o texto. A leitura não estava verdadeira, acabou ficando muito distante do queria passar para o público. Faltou presença em cena. Estavam se escondendo muito, às vezes, até de costas para o público, não que não seja permitido, mas não era o caso. Além da Fernanda, falar muito baixo, o que foi dado um toque para melhorar nessa parte.

- Comédia Dell'Art

 A adaptação não valorizou a dinâmica que se esperava da cena. Pois não existe Comédia Dell'Art parada, o que acabou tendo na apresentação. Poderiam ter feito uma adaptação um pouco melhor, cortar personagens, pois cada integrante fez dois personagens, onde um acabava ficando legal, bem caracterizado, mas o outro, eram os próprios atores que estavam em cena. Acabou faltando brincadeira com o método proposto. E acabou não sendo improviso, já foram direto para a cena escrita.

- Moliére

 Houve uma narração para contextualizar a cena, o que foi bem legal. Mas a narração em questão tem que ser interessante, e não apenas falar normalmente, pois acaba cansando o público. Não precisavam ler o nome dos personagens, pois acabava quebrando a cena, pois não deixava o público se envolver. Se viu praticamente, uma leitura branca do texto, não se via personagens e nem intenções nas falas, muito raramente, mas se via sim, atores dizendo o texto. E acabaram fazendo Moliére fracassar (mesmo que o mesmo tenha fracassado no drama), pois tinham que adaptar melhor o texto para favorecer os atores, acabou faltando comédia. E por último, fazer Moliére sentado, mata a história desde o começo. Pesou muito.

- Tennessee Williams, Ibsen e Pirandelo

 O Le buscava uma forma exterior, mas acabou não levando a verdade. Não se via o sentimento. Precisa entrar mais de cabeça no personagem em questão. Já o Vilsinho, fez uma boa pesquisa do personagem, já entrou mais a fundo, o que se via em palco, bem seguro. Já o Junior tem uma voz alta, mas tem que saber regular mais, além de ter pego o cigarro e nem saber o que fazia em cena com ele, pois acabou pegando sem querer. E o Louis, procurar trabalhar mais o foco no olhar. Acabava dispersando um pouco o olhar para o público e não para o colega de cena, mesma que a cena exigia tal atitude. E por fim, houve uma boa adaptação, havendo uma quebra de uma cena para a outra.

- Existencialismo

 Foi o único que conseguiu colocar em cena o tema estudado. Uma boa adaptação e um bom cenário. Apenas trabalhar mais na interpretação, que acabou faltando um pouco. Mostraram didaticamente o resultado esperado. Parabéns. Nota 10, segundo João Paulo.

- Teatro e Literatura

 Boa escolha do texto. Conseguiram mostrar que é possivel mostrar a Literatura no Teatro. Acabou pecando na interpretação. Não tinha o domínio do texto, além de intenções erradas em determinadas falas.

- Teatro Brasileiro

 A Gisele entrou olhando para o João Paulo, assim como já aconteceu em outros exercícios anteriores. Foi um vulcão em cena. Fez a cena, que era muito forte por sinal, mas a fez sem vergonha nenhuma. Começou a acreditar em si mesma, sem se preocupar com as outras pessoas. Só precisa dosar mais o personagem, usar diferentes tons para as falas. Já o Douglas, estava esperando vivenciar nesse dia, o que já havia vivenciado em outro momento ou lugar, pois já tinha feito esse texto antes, ou apenas lido ao menos. O que se viu, foi a sua frustação em cena, pois acabava se julgando durante o próprio espetáculo. Acabou mostrando o texto para a companheira, o que não se pode fazer, pois mata a cena naquele momento. E já a Gleici e a Andréa, viveram um esteriótipo. Buscaram uma forma externa, não houve interpretação no texto, no personagem. Acabamos rindo mais da Gleici, atriz, do que a sua personagem. E além de que, nós companheiros, temos que dar uma força a ela (Gleici), pois às vezes, em alguns exercícios, acabamos mostrando a Gleici e não o que ela pode passar como personagem. Então, é deixar a Gleici brincalhona lá fora, e somente trazer o que se julgar bom, para o personagem em questão.

E basicamente foi isso. Um bate papo muito proveitoso, onde podemos tirar as nossas dúvidas, comentar coisas que estavam incomodando e ouvir coisas também, que às vezes, não tinhamos ouvidos ainda.

Bate papo em relação à Leitura Dramática - Parte 1

 Na aula do dia 28/04, tivemos um grande bate papo em relação à apresentação da Leitura Dramática no dia anterior. Como não houve tempo, para tal bate papo, foi feito nessa data.
 Mas antes, começamos a por na roda, algumas coisas que sentimos ou que nos incomodou, em relação ao seminário e a leitura dramática.
 Muitos pessoas desabafaram, e o que é muito bom, estamos sempre tentando falar, para melhorarmos. Pontos foram falados, como, perguntas feiras por algumas pessoas, em que se via uma certa "maldade", querendo prejudicar o grupo que estava apresentando, pois imaginava que as pessoas não saberiam responder. Em relação ao tempo de demora de apresentação, que acabou prejudicando outros grupos, pois as vezes se notava, que achavam que fazendo um trabalho mais demorado, seria melhor, o que deu resultado totalmente ao contrário. Pois os trabalhos mais demorados, eram os mais cansativos, onde se viam, até pessoas dormindo em sala de aula...mas voltando...foi falado em relação a algumas pessoas, acharem ou quererem ser melhor que os outros. Pois em alguns exercícios, vemos pessoas querendo provar alguma coisa para alguém.
 Outra coisa, foi em relação a comentários feitos em sala de aula, mas em relação a outro professor. Pois houve críticas, dizendo que o Ulisses não tinha explicado corretamente o que era Leitura Dramática, sendo que o mesmo explicou, bem como, deu vários exemplos, mostrando-os com fotos e tudo mais. Mas quando perguntado em sala de aula, se estavam com dúvidas, ninguém falava nada, mas depois que viu, que não fez da maneira adequada, queriam tacar a culpa no professor,o que não é correto. Ao contrário de algumas pessoas, que disseram que entenderam errado, o que é diferente.
 Falamos também em relação ao figurino da apresentação, onde alguns grupos, estavam usando isso como desculpa para a má apresentação. Mas uma coisa que temos que saber, é que, com figurino ou sem figurino, a atuação em si não pode e nem deve mudar. O que foi falado antes da apresentação, foi que ele estava vendo os figurinos, e que isso contaria depois na avaliação. Mas quando disse isso, foi em referência ao "Preto e Branco" exigido, pois tinha pessoas com calça jeans, roupa azul, que fugia do que foi pedido.
 Outra coisa também, foi em relação ao tempo no dia da apresentação. Pois começou um pouco tarde, mas, infelizmente se os grupos que apresentaram, estivessem dentro do tempo limite, não atrapalharia o último grupo na apresentação.
 E foi falado várias outras coisas....tudo em prol da nossa melhora. Temos que receber as críticas, como construtivas, e ter uma auto crítica muito boa, para não levarmos sempre a ferro e fogo o que está sendo falado para nós. Até porque, às vezes, achamos que estamos fazendo uma coisa boa e não estamos. Daí entre o professor, que tenta falar para nós os erros, para na próxima, tentarmos acertar.
 Ai vai de nós tentar melhorar ou não.

Leitura Dramática

               Na aula do dia 27/04, tivemos a apresentação dos grupos, na leitura dramática. Acabamos começando bem tarde a apresentação, mas após, sempre em ordem cronológico da história, fomos nos apresentando.
               Primeiro foi Teatro Grego, Shakespeare, Comédia Dell'Artt, Moliere, Tennesse Wilians, Brecht, Teatro e Literatura e por último, Teatro Brasileiro.
               Apresentações muito boas, mas que em alguns casos, talvez um pouco cansativo. Grupos que igualmente na apresentação do seminário, ultrapassaram o tempo estipulado, o que mais uma vez, acabou atrapalhando os outros grupos.
               Infelizmente, às vezes, as pessoas acham que se o trabalho for de maior tempo, ou mais bem produzido, será o melhor. E nem sempre é assim. Pois se via, que, os grupos que queriam adaptar ou inventar mais coisas, acabavam se prejudicando e se enforcando na mesma corda.
Mas enfim, surpresas boas aconteceram na noite de ontem. Podemos citar Gisele, Vilsinho, Renatinha e Gleici, que apesar do seu jeito brincalhão, comprovou que tem talento.
              Os erros apontados, foram talvez o mesmo entre os professores. Falta de intenção nas falas, não respeitando as pausas, dentre outras coisas. E o que pode ter levado a esses erros, com certeza, foi a falta de confiança no texto.
               Se viu alguns grupos, como o meu, por exemplo, que acabou pegando o texto em cima da hora, e as vezes acabavam dando intenções erradas, e em horas erradas. E quem realmente já estava com o texto mais confiante, conseguia passar isso para o público, com uma apresentação mais solta e muito mais empolgante.
                Mas no geral, boas apresentações e no final, uma promessa do nosso professor Ulisses. Que disse, que tem alunos (atores) muito bons na turma, e que esse ano, mais pra frente, vai querer trabalhar com essas pessoas, que ele julga boas. Agora é só esperar o convite, e com certeza a sala está aberta para convites de outras Companhias, como Boccaccione, Cornucópia, dentre outras.
                Parabéns a todos os grupos, pelo esforço que se via em cada um, e com certeza, iremos melhorando a cada dia mais. E é um grupo, que tem muita força de vontade e isso é o que importa. O resto, a gente corre atrás...
             Valeu galera !!!

Valsa nº 6...a continuação

Na aula do dia 26/04 (terça-feira), começamos fazendo uma roda, onde a partir da uma primeira idéia de uma pessoa, iríamos em sequência dando continuidade a história criada desde então.
 Feito isso, partimos para a improvisação, onde teríamos que encenar a história criada anteriormente. O que se viu, foi que acabamos fugindo um pouco da história e colocando situações ou piadas internas, o que não devemos fazer. Pois, para nós alunos, é engraçada e tal, mas para o público, ele não sabe o que está sendo falado ou comentado.
 E outra coisa importante de ressaltar, foi em relação a um “comprar” a idéia do companheiro, o que não aconteceu várias vezes entre nós.
 Depois criamos outra história, no mesmo estilo, sem piadas internas e tentando prestar mais atenção no que o companheiro estava dizendo. Houve com certeza, uma boa melhora em relação a história anterior.
 Ai, em seqüência, criamos outras histórias, onde a primeira, teríamos que dizer frases, onde continham ações...mas que a história acabou, sem ter um final para ela. O que temos que prestar bastante atenção, termos uma coerência entre nós. E também, outra história, onde cada um dizia somente uma palavra, e que acabou correndo tudo bem. Um começo, um meio e um fim.
 Depois, começamos a andar pelo o espaço, com ou sem o texto na mão, e dizendo em voz alta a nossa cena decorada...e assim que o JP nos tocava, tínhamos que continuar dizendo o texto, mas andando de costas, e somente viraríamos de frente, após o seu sinal novamente.
 Após, começamos a trabalhar a “Valsa nº 6”, onde tínhamos que ter decorado uma cena e levarmos em sala de aula. Começamos em roda novamente, onde foi colocado uma bexiga amarela, e que a pessoa que estivesse com ela, teria que falar a cena ou frase decorada, do referido texto, podendo a transmitir para outra pessoa assim que achasse melhor, e as demais pessoas do elenco, tinham que ficar cantando um pequeno trecho de uma música que está no texto. Depois, foi colocado a bexiga azul, que pelo qual, quem estivesse com ela, teria que ir atrás de quem estava com a bexiga amarela, e assim que a pegasse, passaria a bexiga azul para outra pessoa, isso feito simultaneamente.
 Logo após, entrou a bexiga laranja, onde teríamos que manuseá-las sempre em todos os planos, alto, médio e baixo, sem deixá-la cair, e sempre um companheiro ajudando ao outro, sempre que se via alguém em apuros. E ainda para complicar, entrou a bexiga rosa, onde quem estivesse com ela, teria que cantar alguma música, e quem quisesse, poderia pegar a bexiga e fazer a mesma coisa. E detalhe, as 4 bexigas, sendo usadas ao mesmo tempo, para ter uma complicação maior e ver até ia a nossa cooperação com o próximo, dentre outras coisas. Depois de um determinado momento, paramos de cantar a música, mas somente emitindo o som da mesma, com a boca fechada.
 Nós, novamente em roda, começamos, pelo menos no começo, sempre em dois no centro da roda, a criar movimentos, de acordo com o música pelo qual estávamos cantando. E quando alguém já estava com o movimento definido, com um olhar, trocava com uma pessoa que estava de fora. E por ai foi, sempre havendo a troca entre os alunos. Após todos já terem feito os movimentos, começou a entrar mais gente na roda, 4 pessoas, depois 6, 8, 10 e depois todo mundo, fazendo o movimento e emitindo o som acima.
 Fazíamos repetidamente, e o reflexo da repetição de movimentos, foi a exaustão. Um cansaço nítido em nós, onde teríamos que ficar cantando e se movimentando ao mesmo tempo, sem parar. E ia saindo um a um, sempre depois que o JP mandava sair. E por ai foi, saindo um de cada vez, até que ficou a última pessoa. E a explicação depois, foi que, quem foi deixado por último, precisa agir mais, sair um pouco da defensiva, pois acabamos tendo um certo “vício”, por já ter feito teatro em outro lugar, e as vezes, acaba se privando de criar coisas novas. O que temos que tentar sempre fazer algo diferente do que já sabemos ou fizemos.
 Após o intervalo, continuamos com a série de movimentos, mas com uma diferença. Foi colocada uma bexiga amarela, onde teríamos que ficar atentos nela, para que não caísse no chão, e ao mesmo tempo, fazer o nosso movimento.
 Se fosse necessário descaracterizar o movimento, para evitar que a bexiga caísse no chão, poderia, mas o ideal seria continuarmos fazendo o nosso movimento e ao mesmo tempo, fazer com que a bexiga estivesse sempre no ar. E no meio desse exercício, começamos a dar o texto, mas sempre um de cada vez, e a outra pessoa só poderia entrar e falar, se fosse com vigor, ai a outra pessoa teria que parar de falar e dar a vez para a outra. Um trabalho de equipe, onde temos que saber sempre o nosso lugar no palco, saber o momento do nosso companheiro falar.
 Estamos trabalhando nesse momento a circunstância dada (Quem sou? Onde estou? E etc) e a ação física (o que me leva ou qual motivo me faz fazer algo).
 E para a próxima aula, temos que decorar outro trecho da Valsa nº 6 e entregar um relatório da aula de hoje, respondendo as seguintes perguntas:
1- Porque você criou esta seqüência de movimentos?
2- A música inspirou em quê? (se essa rua, essa rua fosse minha...eu mandava, eu mandava...etc..)
OBS: Temos que ser sinceros sempre nos relatórios. Pois se ocultarmos ou mentirmos em alguma coisa, o único prejudicado estará sendo nós mesmo.

Dicas e Toques

1-     São Jorge e o Dragão – Cia Cornucópia. Teatro Santa Rosa, dia 05/05 (R$10,00)
2-     O outro lado pop – Cia das Cenas. Sesc, dia 11/05 (R$2,50).
3- Cabaret. Teatro Santa Rosa, com a presença de outras Cias, dia 30/04. (R$15,00).

Último dia de apresentação de seminário...

 No aula do dia 25/04, foi o último dia de apresentação de seminário. Um dia corrido, pois tivemos a apresentação de 4 grupos, já que o grupo com o tema "Teatro Brasileiro", não pode se apresentar no dia 20/04, por conta de doença de uma das integrantes do grupo.
 Começamos com o grupo 1 (Teatro Grego), do Lynno, Nadya e Marina. Um seminário muito bom, a meu ver, onde viamos muita informação, pois se trata de um tema muito amplo, para ser contado em apenas 20 minutos, o que inclusive, acabou não acontecendo. Mas um grupo, que acabou superando as dificuldades, pois cada integrante, morava em uma cidade diferente. Então, acabaram se comunicando por email, e somente tiravam as dúvidas em sala de aula com o professor. E o resultado final, com certeza, foi melhor acredito, que até eles mesmo esperavam. Muito legal mesmo.
 Após, veio o grupo 5 (Teatro e Literatura), onde fazia parte, eu (Alex / Carioca), Diego, Giovanna e Pedro (Pipo). Um tema talvez um pouco complexo, onde tinhamos que achar ou falar de grupos que usam ou usaram a literatura no teatro. Falamos um pouco sobre cada tema, Teatro e depois Literatura, como eles se relacionam, e após, começamos a citar grupos nacionais que usaram esse método. O que foi legal, foi a proximidade com os grupos regionais, onde tivemos um contato maior com os grupos Boccaccione, Companhia das Cenas e Engasga Gato, além de ter uma participação da Renata Torraca, da Companhia Cornucópia. E acredito que o resultado final, depois de tanto esforço, tenha valido a pena.
 Depois veio o grupo 7 (Pirandello, Ibsen e Tennessee Williams), do Louis, Junior, Carlos Alexandre e Vilsinho. Fizeram uma apresentação diferente, onde ao invés de ficaram falando para as pessoas sobre o tema, fizeram um vídeo, onde resumiram o tema, além de separar trechos de cenas do referido tema, e aos poucos comentavam alguma coisa ou detalhe, que achavam pertinente. Um trabalho diferente, e muito bom por sinal, onde levaram a criatividade para um lugar bem legal. Muito bom mesmo.
 E por último, a apresentação do grupo 8 (Teatro Brasileiro), da Gleici, Andréa, Giseli e Douglas. Infelizmente, com a sobrecarga de grupos apresentando nesse dia, o grupo anterior, teve que terminar um pouco antes do tempo, e o último grupo, teve que passar bem rápido sobre o tema. Acabou passando algumas coisas, mas com certeza perdemos muitas informações importantes, pois é um tema muito amplo também, e que seria muito importante sabermos de tudo o que haviam pesquisados.
 Mas problemas com o tempo, que acabaram atrapalhando a apresentação, mas que não se pode reclamar muito também, pois por motivos extras, acabou não apresentando no dia correto. Mas enfim, acabou dando tudo certo, ou quase tudo certo.
 Parabéns a todos pelo o esforço de todos os grupos, que ficaram estudando o feriado todo, a fim de levar o melhor material possível para as pessoas que estavam assistindo.

Mais um dia de apresentação de seminário...

 No dia 20/04, tivemos a apresentação de mais dois grupos em relação ao seminário. O primeiro grupo a se apresentar foi o grupo 02 (Comédia Dell'Art), pelo qual fazia parte, a Lica, Renan, Renatinha e Matheus.
 Uma apresentação muito boa por sinal, onde se via que estavam entendidos do assunto e foram até caracterizados para o tema proposto. Com certeza, fizeram uma pesquisa a fundo, pois falavam com uma certeza firmeza.
 Mas talvez o grande problema dessa apresentação, assim como o de outros grupos, foi em relação ao tempo. Pois como sabemos, tinhamos o tempo máximo de 20 minutos para a apresentação, mas com certeza, passaram e muito do tempo. O que houve certas "críticas" de várias pessoas, pois acabou ficando um pouco cansativo. Mas enfim, um trabalho onde conseguimos entender o tema proposto e termos a vontade de ir atrás mais a fundo do tema.
 E depois foi a vez do grupo 04 (Moliére), onde fazia parte, o Juliano, Rafael e a Gabriela Eleonora. Talvez tenha ocorrido uma coisa que já se tinha visto em grupos anteriores. Acabou tendo, pelo menos na minha opinião e de mais algumas pessoas, um foco maior na biografia do autor, do que em relação as obras do mesmo. Se via muita informação, mas com certeza, assim como todos os grupos, podemos sempre melhorar né. Mas um trabalho bom, e que pode nos dar uma noção de quem ele é.
 Ao final da apresentação, houve até um comentário do Professor Ulisses, em relação ao que falei anteriormente, em que os grupos, não somente o de Moliére, mas assim como outros que já havia apresentado, focou muito na vida do autor, o que não interessa muito a nós, ou mesmo que seja bom sabermos disso, era um tempo curto de apresentação e que temos que tentar sempre ser o mais objetivo possível, para passar para o público o que significa cada autor ou tema.
 Mas valeu, se viu muito esforço dos grupos...o que é muito bom.