terça-feira, 17 de abril de 2012

Início do Módulo de Maquiagem

 Hoje tivemos o início do módulo de maquiagem dado pela a professora Nathália Fernandes. Foi uma aula bem gostosa e agradável. Começamos com um bate papo rápido, onde podemos tirar as dúvidas que tínhamos quanto ao material e ao grupo que estávamos durante todo esse processo que ainda está por vir.
 Após começamos a ver rapidamente o contexto histórico em relação a maquiagem, os diferentes jeitos que se usavam, o motivo pelo qual usavam e tudo mais. Uma introdução muito importante para sabermos o que estamos fazendo. E nessa introdução falou-se também da maneira que (em tese) devemos usar a maquiagem, mas tudo isso variando de pessoa pra pessoa.
 E já tivemos hoje um exercício prático, tendo como referência o contexto histórico passado anteriormente. Deveríamos escolher um período clássico e tentar reproduzir ou fazer uma maquiagem que se assemelhasse ao período escolhido. Resultado: DESASTRE TOTAL. Particularmente não sei usar nada de maquiagem, nunca usei e muito menos sei pra que serve. Talvez seja isso que esteja sendo gostoso para mim, ou pelo menos foi na primeira aula. Esse desafio de aprender algo que é aterrorizante pessoalmente falando.
 Já temos para a próxima aula, que será amanhã (18/04) que levar fotos ou imagens de velhos com diferentes características no rosto, podendo-nos até levar acessórios que nos ajudem nesse tal caracterização, como por exemplo, lenços ou chapéus ou até levar diferentes idéias de maquiagem, caso não tenhamos o que nos foi pedido, tentar fazer tal item ser substituído por outro, o que irá da nossa imaginação e experiência. E também já sabemos o conteúdo que iremos estudar nos próximos encontros, como segue abaixo:
- Parte teórica
- Anatomia da face
- Espaço físico
- Produtos básicos
- Maquiagem bidimensional.

Ufa...to empolgado...e me sentindo um ceguinho no escuro tentando enxergar algo...vamo que vamo !!!

Dia D...

 Na aula de ontem, ou melhor, no bate papo de ontem, ocorreu o tão temido "Dia D". Foram explanadas para a turma sugestões, críticas, elogios (poucos por sinal) e tudo mais, para que pudéssemos a partir de agora tentar ter uma outra postura enquanto ator e profissional artístico.
 Já iniciamos o bate papo com a seguinte frase "Ser ou não ser (atriz/ator), eis a questão!". Devemos nos fazer essa pergunta, para vermos se é realmente essa vida que queremos seguir, pois nota-se em algumas pessoas que ainda paira essa pequena dúvida.
 Foi um dia talvez um pouco tenso, mas onde vimos algumas coisas já detectadas anteriormente, pelo menos por mim e que agora só nos resta buscar o aprimoramento de tais falhas e seguir adiante. Talvez eu tenha saído com o sentimento de não ter feito nada no ano que se passou, o que não concordo, onde posso até ter caído de rendimento durante o ano, por fatores internos em sala de aula e até fora dela, mas onde a dedicação e empenho não faltou em momento algum.
 Agora é partir para a nossa montagem final, onde faremos o texto "Hamlet - William Shakespeare". Um grande desafio para toda a turma.

Prova do Módulo de Voz

 No dia 12/04/12 (quinta-feira) tivemos enfim o término do módulo de voz, o que no geral nos foi muito produtivo. Chegamos todos eufóricos para a apresentação, já com os devidos figurinos prontos e tudo mais. A partir disso, começamos a ensaiar para ver aonde chegaríamos.
 Partimos para a apresentação, onde fazíamos a parte da aula da Renata (sequência de ações + texto) e quando parássemos deveríamos dar o texto narrativo da aula do João Paulo. Foi uma prova bem legal, mas talvez um pouco cansativa por conta dos textos maus decorados, onde até um determinado momento estava legal, mas de um determinado ponto para frente já perdia a graça.
 Percebeu-se que o texto era o menos importante, mas deveríamos sim dar o texto com uma qualidade, respeitando as pausas e intenções do mesmo. Tivemos os já tradicionais problemas de respiração, onde a partir disso dava uma certa insegurança quanto ao texto dado. Algumas pessoas deram o texto na forma de mono-tom, contrariando o que havia sido pedido, onde não deveríamos atuar em cima dele, mas apenas dá-lo da maneira correta.
 Outra coisa que se viu muito também, foi o fato de algumas pessoas não saberem o texto que estavam dando, falando por falar, ou até em alguns casos, até sabendo do que se tratava o texto, mas não se fazendo entender pelo o público.
 Mas no geral acabou sendo uma experiência diferente e que temos que tirar vários aprendizados de tudo isso.

domingo, 15 de abril de 2012

Aula tensa...

 A aula do dia 11/04 (quarta-feira) começou de uma maneira um pouco tensa. Pois desde o começo do semestre nos foi passado um trabalho onde deveríamos entregar ao final do módulo de voz; módulo esse que se encerraria no dia seguinte (12/04). Mas a pedidos de nós alunos, foi dado um prazo de 15 dias para nós, devendo-nos entregar o trabalho no dia 26/04. Até que tal prazo foi por água abaixo pelo o coordenador, dizendo que, como teremos as nossas menções finais no próximo dia 16/04, com o encerramento das notas e tudo mais, não poderíamos entregar um trabalho posterior a essa data. E foi a partir daí que começou o bate papo caloroso.
 Talvez confiamos em uma coisa que não deveríamos confiar, que é o cronograma. Pois geralmente sempre nos é dado um prazo maior para a entrega de trabalhos, quando necessário. Mas dessa vez não seria possível fazer isso. E fomos cobrados de uma forma talvez não muito agradável. Entendo que temos que fazer sempre o que nos é mandado, mas não ser cobrados de irresponsáveis. Até porque o curso não é de uma matéria somente, são dadas várias coisas durante o curso e temos infelizmente, pouco tempo para fazer tudo.
 Particularmente falando, estou tentando me organizar melhor a cada dia que passa, já ocorrendo progresso do semestre passado para esse. E também temos projetos pessoais fora do curso e juntando tudo isso, fica inviável nos dedicar ou conseguir fazer tudo o que nos é pedido. Talvez seja fácil falar que quando trabalharmos só com isso temos que dar conta, até porque saberemos dos nossos compromissos e agendas, não marcando coisas a mais onde não daremos conta.
 E trabalhar com outro coisa que não tem nada a ver com o teatro e fora o resto que envolve a nossa vida é tudo bem complicado. Entendo o lado dos docentes, mas infelizmente tem que entender o nosso também. E não é justificativa ou dando desculpas, mas sim estou falando a realidade.
 Passado essa conversa, começamos a trabalhar com o texto e a sequência das cenas. Deveríamos fazer andando, a sequência das cenas e com o texto da aula da Renata e quando estivéssemos parados, dar o texto do João Paulo. E a partir daí começamos a fazer o jogo, onde em cada ação (texto narrativo),  uma pessoa ficaria comandando com um apito, apitando quando a pessoa desse o texto errado e até podendo tirá-lo de cena, dando o texto em seu lugar. Quando acaba uma ação (texto narrativo), voltávamos para a sequência de ações e texto da Renata, até que outra pessoa nos parasse com o apito e fizesse tudo o que já havia sido feito anteriormente. E por ai foi até o final do texto.
 Infelizmente algumas pessoas faltaram no ensaio geral e até outras abandonaram o espetáculo no meio, coisa que não se deve fazer. Devemos que ir em frente e estar junto com o grupo sempre, onde um deve ajudar ao outro.
 Enfim, apesar de tudo o que rolou nessa aula, no final das contas foi muito produtiva, devendo-nos dedicar ainda mais para a prova final que ocorreria no dia seguinte.

Aula de voz - texto narrativo (continuação)

 Tivemos na aula do dia 10/04 (terça-feira) a continuação da aula do módulo de voz onde estamos trabalhando com o texto narrativo. Deveríamos ter levado cada um o seu trecho do texto já decorado e com as devidas partituras.
 Fizemos um rápido aquecimento vocal e depois começamos a trabalhar mais diretamente com o texto, onde começamos a caminhar pela sala de diferentes formas (rápido, lento, correndo e etc) com a intenção de tentarmos desprender do texto e quando mandados, deveríamos dar o texto da maneira que tínhamos planejado.
 A partir daí o que se viu foram os mesmos erros já apontados em aulas anteriores. Algumas exceções (3 pessoas) deram o texto da maneira que deveria ser dado, respeitando as devidas pausas e tudo mais. Fora isso, faltou aos demais a devida projeção da voz, onde acabava ficando muito preso ao texto( talvez por não o ter decorado e estudado da maneira que deveria ou até por outro motivo), davam sempre os finais parecidos, onde em um determinado momento ficaria cansativo para o público ouvir e até a má leitura do texto, dando variações de intenções erradas e tudo mais.
 Fator esse que provávelmente se dá pelo o não entendimento do texto, até por ser uma linguagem um pouco difícil, ou não habitual para nós. Temos que ter em mente se quem te ouve (público), está te entendendo e se você também está se fazendo entender. Agora com essas dicas, o que nos resta a fazer é estudar mais e ter essa boa percepção em relação ao texto.
 E mudando um pouco de assunto, ocorrerá durante todas as quintas-feiras (por prazo ainda não determinado) entre às 16.20 e 18.20 horas, uma oficina de maquiagem dada pelo o diretor Dino Bernardi, na faculdade Barão de Mauá da rua Chile (Ribeirão Preto-SP), devendo levar o que tiver de maquiagem.

Filme "A Última Tempestade"



 O filme a "Última Tempestade - baseado na peça "A Tempestade" de William Shakespeare, foi o tema escolhido para a nossa aula externa do dia 09/04/2012 (segunda-feira), fazendo parte do Módulo de História do Teatro.
 Tínhamos o texto em mãos para dar uma lida, pois após o filme haveria um debate onde deveríamos expor as nossas dúvidas e curiosidades quanto ao filme. Não vou negar que é um filme cansativo, ainda mais quando já chego cansado para vê-lo, mas para quem leu a obra ficara mais fácil de assimilar o que passara no filme.
 Pode-se notar que o filme seguiu bem fielmente ao texto original, onde conseguíamos ver e lembrar do que já tínhamos lido da obra. Houve particularmente um trabalho corporal muito forte, onde em todo o filme víamos tal fato, além da parte dos figurinos e da dramaturgia que foi usadas.
 Foi um filme onde era praticamente narrado o tempo todo por apenas um personagem (Próspero) e que em pouquíssimas cenas víamos os atores falando, mexendo muito pouco a boca, ficando praticamente como se fosse uma dublagem.
 Mas foi uma experiência muito boa, porém cansativa.

domingo, 8 de abril de 2012

Espetáculo "Chapéuzinho Vermelhô?

 Nada melhor para terminar um final de tarde de domingo, do que ir assistir uma bela apresentação teatral. Chapéuzinho Vermelhô, conta a história de uma trupe de palhaços que chegam sabe-se lá de onde, para fazer sabe-se lá o que. E que em clima de corre-corre e salve-se quem puder (com um pouco de preguiça), descobrem que estão ali para contar uma linda estória infantil.
 E o engraçado desse espetáculo foi que o enredo que colocaram em cena, é bem parecido com uma idéia que eu e o Grupo Teatral Galdodi tivemos no ano passado, mas que até então não tinha saído do papel. Mesclar vários contos infantis e contá-los de uma maneira diferente do que o habitual. E é o que acontece nesse espetáculo de hoje, onde acaba virando uma verdadeira "bagunça", sendo que a cada momento acabam mudando e imendando uma história na outra.
 A comédia rola solta e o legal de tudo isso, é ver a cumplicidade e o entrosamento que um tem com o outro. E por ser um espetáculo de palhaço, tratam a comédia da maneira que deve ser tratada, apesar de que, em alguns momentos na minha opinião, poderiam ousar e estrapolar mais nas piadas, sendo que o contexto em si já lhes proporciona muito isso. Foi uma peça feita em palco italiano, mas que pode ser apresentada em qualquer espaço, seja rua ou outros mais.
 Legal também foi o fato de ter acontecido nos dois espetáculos que vi desse mesmo grupo, em que um deles (talvez possa chamá-lo de apresentador) que comanda o ritmo do espetáculo, acaba de um lado "se anulando" da parte cômica, para deixar os outros "aparecerem" mais e serem mais risíveis para com o público. O que na minha opinião é normal e é o que deve ser feito, pois não adianta todos dentro de uma cena ou espetáculo quererem ser engraçados, pois o que está em jogo é o coletivo e não o individual e é muito necessário também ter essa quebra, onde um deles possa ser o oposto de um ou dos demais.
 Mas resumindo, um espetáculo ótimo e que me trouxe várias idéias quanto ao meu futuro no mundo do palhaço e da comédia...

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Espetáculo - Lamartine Babo, com coordenação de Antunes Filho (CPT)

 A nossa aula do dia 04/04 (quarta-feira) foi mais uma vez externa, onde deveríamos assistir ao Espetáculo - Lamartine Babo, coordenação de Antunes Filho do CPT. Mas para alguns a aula começou um pouco mais cedo no próprio Senac, onde teve o plantão e foi a oportunidade de algumas pessoas se ajeitarem e testarem o que já tinha feito ou até mesmo de criar naquele instante algo que ainda não tinha.
 Após fomos todos para o teatro Municipal assistir ao espetáculo, e que por sinal foi maravilhoso. Foi um espetáculo musicado, onde eu pude ver algumas semelhanças com o que vemos e fazemos em sala de aula (comparando no aspecto técnico, pois é claro que as nossas vozes não se comparam as deles). Via a questão do aquecimento que faziam antes de se iniciar a música, especialmente no início do espetáculo. A questão dos graves e agudos que se mesclavam e que ao final davam um resultado lindo para a música cantada. Momentos também em que algumas pessoas cantavam e outros apenas faziam sons, para diferenciar do que estava cantando e até mesmo irem repetindo algumas frases enquanto o resto do grupo continuava a cantar a música. As vozes que se casavam mais ficavam próximas umas das outras, como foi feito conosco no processo da Valsa, onde ficávamos juntos das pessoas que tinham as vozes ou o timbre parecido com a nossa.
 Mas um fator a se levantar também foi a questão da atuação dos atores. Particularmente falando, achei demais, com exceção de uma atriz pelo o qual cantava maravilhosamente bem, mas que em relação a atuação não gostei muito não, achei talvez um pouco forçada. E outro fator também foi o fato de perceber dois atores que já havia visto em espetáculo anterior do CPT, onde particularmente o ator masculino, tinha os mesmos trejeitos do outro personagem já visto, ficando claro no momento em que vi, que se tratava da mesma pessoa. Agora não sei se proposital, mas é aquele certo vicio que temos e que talvez não percebemos. Fatores esses que em momento algum abalou o espetáculo que foi esplêndido.
 E vendo um espetáculo como esse, me instiga a crescer sempre mais, pois a voz é um fator que estou tentando aprimorar sempre, ainda mais agora que percebi realmente o que ela traz de benefício para o ator.

Manual de Instruções - Julio Cortázar

 Na aula do dia 03/04 (terça-feira) trabalhamos praticamente a aula toda com o conto Manual de Instruções. Tivemos que formar duplas para que cada um colocasse no texto do outro, o trecho do texto e as partituras que tivera escolhido, para que essa outra pessoa lesse o que foi proposto. E já a partir dessa leitura, conseguíamos ver (pelo menos a minha dupla), que tinha pausas e outras partituras colocadas em excesso e até em locais errados.
 Feito isso, começamos a ler o texto todo, sendo que sempre que chegasse na sua parte, a pessoa deveria ler da maneira que fez as partituras. O que se viu em geral foi pausas em excesso, intenções dadas erroneamente, fatos  esses que descaracterizam o que estamos querendo falar. E a partir dai, foi o texto dividido para quem foi a aula, e agora teremos novas possibilidades de criar as partituras em outros trechos do texto.
 Não podendo esquecer que devemos levar para a aula do dia 10/04 (terça-feira) o trecho pronto e decorado, para melhor leitura e propriedade do texto. E não esquecendo também que na segunda-feira, dia 09/04, a aula será externa, onde iremos assistir ao filme "A Tempestade", devendo para isso ler o mesmo texto do William Shakespeare para vermos a diferença que há do filme para o texto e ainda para termos que ter algo para falar no debate que haverá após o filme.
 Então...até lá....

Aula de voz - João Paulo (Texto Narrativo)

 Na aula do dia 02/04 tivemos o início do João Paulo dando o módulo de voz. Começamos fazendo vários aquecimentos vocais e prestando muita atenção também para os "r" que falamos nos textos, por conta do sotaque. E quem tem um determinado sotaque, devería ir testando outras maneiras de falar, pois temos que ser atores com várias possibilidades.
 Fizemos alguns aquecimentos, tais como: "fa, sa, cha", "Par, tar, car", "Pla, tla, cla", "Pra, tra, cra", dentre outros. Além de duas frases que falamos e que deveríamos ler bem para falar na próxima aula: "Artur, a porta do corsa verde está aberta" e "Xuxa, a Sasha fez xixi no chão da sala".
 Temos que marcar todos os "r" no texto "Manual de Instruções", texto esse que iremos trabalhar de uma maneira narrativa. Tivemos que formar duplas e cada um escolher um trecho do texto que tivesse aproximadamente 160 palavras, podendo ser um pouco mais, ou um pouco menos. Foi feito isso e cada um deveria marcar o tempo que levou para ler todo esse trecho. E esses tempos variaram de várias maneiras, tendo pessoas que falavam mais rápidas, outras mais lentas e algumas do modo normal. Sendo o certo falar entre 150 a 180 palavras por minuto, devendo-nos ficar atento com tal informação, com a intenção de deixar o texto claro para o público.
 Quando trabalhamos com um texto narrativo (Brecht fazia muito isso), podemos trabalhar de várias maneiras. Podemos narrar sob o meu ponto de visto, tomando partido de tal coisa. Ou podemos fazer ao contrário, não tomando partido nenhum, como fazem os jornalistas, dentre outras formas.
 Devemos para a próxima aula ler o texto acima e ver em qual trecho do texto Manual de Instruções, o nosso texto criado na aula da Renata, se encaixa. E também devemos escolher um trecho do texto Manual de Instruções e fazer a partitura vocal. Segue abaixo as partituras vocais:
/ - pausa simples
// - pausa longa
seta para cima - ascendente (finais interrogativos, exclamativos)
seta para baixo - descendente (ponto final, término de frase)
seta para frente - linear (deixa no ar)
..... - lentamente
minhoquinha ou ondulação - rápido

 E a partir de tudo isso, temos que ter em mente que não precisamos respeitar os pontos ortográficos de um texto teatral, desde que dominemos as pausas e saibamos o que estamos fazendo, e tendo cautela para não descaracterizar o que estava querendo ser dito no texto.
 Agora é pensar em tudo isso que nos foi dado que é de suma importância, pois eu particularmente agora estou vendo de uma outra maneira tudo isso...

Aula de voz

 Na aula do dia 29/03 (quinta-feira) da Renata Torraca, tivemos a primeira parte da aula, mais como um bate papo. Nos foi passado o cronograma das próximas aula, como colocarei ao final dessa postagem, além de outras coisas, dentre elas, avisar para algumas pessoas da necessidade de fazer o plantão que ocorrerá no próximo dia 04/04 às 18 hr, para que esses possam voltar a estar na mesma intensidade dos demais da turma, e tal fator se tenha dado tanto pelo a questão de faltas, quanto pelo o fator da pessoa realmente não estar entendendo o que está sendo dado em sala de aula. E essas pessoas são: Alex Targino, Eleonora de Mello, Juliano Borges, Lica Izar, Rafael e Diego Freiria.
 Nos foi explicado o que já ocorreu até então nesse módulo e como ocorrerá daqui para frente. Desde o início do módulo chegamos a trabalhar a voz para a "Valsa nº 6" visando o espetáculo que faríamos, as técnicas para a rua, a descoberta da voz, aquecimento e tudo mais. Estamos trabalhando hoje em dia a ação vocal (texto + sequência de ação) e agora o João Paulo também entrará nesse módulo, mas partindo para uma outra vertente, ou seja, trabalharemos a parte mais técnica da voz (partitura e etc) e o texto narrativo, pois na opinião deles hoje em dia é muito difícil encontrar um ator que simplesmente de um texto como deve ser dado, ficando sempre no vício de querer interpretar tal texto. E no final do módulo juntarão essas duas vertentes, fazendo-nos como tarefa final a junção da cena e texto da renata, com o texto narrativo do João Paulo. E esse texto narrativo já foi até escolhido, sendo o "Manual de Instruções - Julio Cortázar", que está dentro do livro "100 Melhores Contos de Humor da Literatura Universal - Flávio Moreira da Costa".
 Depois tivemos um rápido bate papo em relação a dúvidas e sugestões quanto ao espetáculo "Infausto" que assistimos na última terça-feira. Falamos das linguagens abordadas durante o espetáculo, algumas dúvidas que foram surgindo no decorrer da apresentação e que a mesma Renata Torraca julga que nas próximas montagens, com certeza terão que mudar algo e tudo mais.
 Passado tudo isso, fomos então para a prática. Quem não estava com o texto decorado, deveria decorá-lo naquele instante. A partir do momento que o texto já estivesse decorado, deveria passar para a segunda etapa que era fazer uma sequência de ações, ações essas já propostas anteriormente em sala de aula pela a Renata Torraca. Tendo as duas etapas em mente, deveríamos partir para a terceira etapa, que era juntar as duas anteriores, falar o texto de acordo com as ações, mas deixando as coisas livres, dando o texto de acordo com a ação feita. Poderíamos interagir em um determinado momento com os outros colegas, para deixarmos de olhar para nós mesmos e ver o que os outros estavam fazendo também, abrir os horizontes.
 Saindo desse momento de conhecimento do que estávamos fazendo, cada um ia fazer a sua cena e sequência para todos verem, mas a partir do momento que se iniciava pela segunda vez a mesma cena, e que se via que permanecia a mesma coisa da primeira, a Renata já mandava sair, pois a intenção do exercício, é de sentir e fazer o que achar necessário, não devendo-nos ficar tão preso ao texto e muito menos a sequência, podendo-nos intercalar da maneira que quiséssemos esses dois fatores (texto + sequência).
 Mas foi mais uma aula muito produtiva, onde aprendemos mais um pouco e vimos o quão importante é a voz para um ator...

Apresentação - Sonho de uma noite de verão...

 Enfim chegou o dia da apresentação das cenas tendo como base o teatro de formas animadas e o texto "Sonho de uma noite de verão". No dia 28/03 (quarta-feira) tentamos arrumar os últimos detalhes e partimos para o ensaio geral, já percebendo também a questão de entrada e saída de cada grupo em cena.
 Como cada grupo escolheu um estilo para fazer a cena, podemos ver essa adversidade de idéias postas em prática pela primeira vez juntas. Teatro de sombras, bonecos, objetos e etc, nortearam a nossa noite pelo qual haveriam algum público presente vindo de fora.
 Percebemos que teríamos que deixar sempre a cena pra cima, fazendo-a com energia, fator que o meu grupo especificamente estava deixando de ter, sempre que necessário ser interrompido pelo o outro grupo que estava também dentro da nossa cena. Mas com certeza arrumamos esse detalhe para a apresentação final e deu tudo certo.
 Foi nítido que alguns grupos não conseguiram trabalhar totalmente em equipe, tendo discussões até momentos antes de entrar em cena. É aquele fator, de nem todos quererem comprar a idéia proposta pelo o resto do grupo. E isso é muito importante ressaltar, pois infelizmente nem sempre faremos tudo o que planejamos, sendo que em um determinado momento, teremos que aceitar alguma idéia contrária e fazê-la da melhor forma possível. Cito como exemplo o meu grupo na apresentação do seminário sobre Teatro de Bonecos. A Giseli Faria inicialmente achava uma outra idéia melhor e mais interessante para apresentar o seminário, mas o restante do grupo percebeu e resolver apostar que a idéia de fazer um programa de entrevistas seria mais interessante. Resultado final: Ela (Giseli) se dedicou bastante e após a apresentação realmente viu que tínhamos feito a aposta certa. Mas infelizmente nem todos pensam assim.
 Entretanto, pelo menos tivemos um público educado nesse dia, sendo que o irmão da Lica elogiou bastante o trabalho com um todo e até apontou algumas coisas que gostou mais. O que foi bem legal, pois é uma pessoa que tem um conhecimento e que sabia o que estava falando.
 E com certeza fechamos essa etapa sobre teatro de animação de uma maneira bem legal...agora é partir para outras aventuras...

Infausto - No meio do redemoinho...

  Lembrando que no dia 26/03 (segunda-feira) não teve aula, no dia 27/03 (terça-feira) fomos assistir ao espetáculo "Infausto - no meio do redemoinho", com direção de Dino Bernardi, sendo a assistente de direção a Renata Torraca e tendo em seu elenco o Grupo Teatral Engasga Gato e outros atores por fora. 
  A tensão com o tempo de chuva pairou durante toda a noite, sendo que até em certo momento começou a chover bem pouquinho, mas já passando rapidamente. Infausto foi um espetáculo muito cativante e que começou com a energia no alto desde o seu início, tal fato provocado principalmente, na minha opinião, ao fato de terem usado a música como sendo um dos carros chefe do espetáculo. Foram usadas também as máscaras, mas não propriamente dita em relação às suas técnicas, mas sim, levando para um lado mais alegórico, como por exemplo, quando usado nas galinhas. E até sendo representativa, como no caso do ator que não poderia aparecer na cena seguinte e que colocou uma máscara de meia no rosto. Teve também como recurso durante todo o espetáculo, a música, onde levava para o seu ponto alto de clímax perante o público. O estranhamento também foi visto em alguns momentos, como por exemplo, o beijo entre o Fausto e o Diabo e até mesmo o momento em que a Rosa aparece, sendo interpretada por um homem; e ainda teve a quebra no momento em que as prostitutas iam para frente da cena falar de suas histórias pessoais. A comicidade também apareceu em alguns momentos, como por exemplo, na parte dos alunos da USP, do cachorro interpretado pelo Fausto Vieira, dentre outros momentos. E também essa dualidade Deus X Diabo, nos fazendo perceber claramente no espetáculo o sentido que cada lado iria lhe oferecer e o levar.
  Infelizmente o que acabou prejudicando o espetáculo e talvez até um maior entendimento do público, foi o fato de ter ocorrido algumas brigas no decorrer da peça, algo inédito para mim até então. Mas nada que apagasse o brilho do ocorreu naquela noite. É claro que tem várias coisas que se pode melhorar, mas  isso cabe aos interessados e envolvidos...

Teatro de Animação - Finalizando as idéias

 Na aula dos dias 19 à 22 de março (segunda a quinta-feira) ficamos trabalhando somente com o teatro de animação em relação ao texto "Sonho de uma noite de verão - Willian Shakespeare". O legal foi ver os 6 grupos tendo idéias totalmente diferentes umas das outras. Alguns grupos estavam tendo mais dificuldades em relação aos outros, e isso se deve por vários motivos, como por exemplo, a idéia não ser comprada por todos do grupo e até mesmo por questão de faltas, pois por várias pessoas morarem em outra cidade, ficava difícil às vezes juntar todos do grupo.
 Mas dificuldades a parte, as idéias foram saindo e tínhamos que ir mostrando para o João Paulo o que tínhamos em mente e ele ir corrigindo o que julgasse necessário. Primeiramente tínhamos que adaptar a cena para que ela tivesse no máximo 5 minutos de duração, o que já foi uma tarefa bem complicada. E depois íamos vendo e percebendo outras coisas, como não fazer voz de criança, pois o teatro de animação nem sempre será teatro infantil, e mesmo que seja, não há a necessidade de infantilizarmos a nossa voz por conta disso. A questão também de olharmos sempre para o nosso boneco, tanto na hora que estivermos falando (olhando para frente), quanto na hora que o outro boneco esteja se comunicando, sendo que nesse caso temos que olhar para o outro personagem mas através do nosso boneco e nunca olhar o ator-manipulador para o outro ator-manipulador.
 E a partir de várias dicas e puxões de orelhas durante a semana, o que restou foi os grupos terminaram os últimos detalhes para fazer a apresentação no próximo dia 28/03.